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segunda-feira, 21 de setembro de 2015

DIA DA JUVENTUDE DO BRASIL - O país está propício a muitas realizações pessoais, dizem jovens


Esther (à dir.) acredita que, com atitudes simples, a juventude muda o mundo













Amanda Santiago (centro) defende que jovens
precisam entender de economia



















Ana Clara (à dir.) vê os jovens despertando 
para desafios do mercado de trabalho
Atualmente, o Brasil vive um grande embate de opiniões sobre as oportunidades e o tratamento que devem ser dados aos jovens. O debate acerca da menoridade penal é o mais recente e divide os pontos de vista. Contudo, hoje (22) é a data que marca o Dia da Juventude do Brasil e muitos garotos e garotos têm expectativas positivas para o futuro em sociedade.
Afinal, o que a juventude quer? A reportagem ouviu o que eles buscam para si e quais lutas fazem parte do que sonham.
Segundo Ana Clara Rocha, 17 anos, estudante do ensino médio na Escola Estadual Professor Anísio Teixeira, a juventude brasileira tem aberto os olhos para o futuro.
“Estão deixando a concepção de vida que seus avós e até pais tiveram, e buscando cada vez mais o estudo e crescimento no mercado de trabalho. Eu também busco o estudo e a profissionalização, mas não deixo de sonhar com um casamento feliz, filhos, que para mim é a base de tudo”, afirma Rocha, que também faz curso pré-vestibular, paralelamente, e enfatiza que isso é a porta de entrada para a faculdade de Direito. 
De acordo com Esther Horsth (16), aluna do 2º ano no Instituto de Ensino Êxito, os jovens viveram uma revolução tecnológica, que proporcionou transformações nunca vistas antes.
“O antigo sexo, drogas e rock n’roll continua, só que de forma mais normal, popular e descolada, já que a mídia não mede esforços para espalhar esse ideal. Eu busco fazer a diferença de uma forma positiva, compartilhando respeito, conhecimento, justiça e o amor de Deus que é a essência de tudo”, pontua.
Ainda de acordo com Horsth, vale a pena sonhar mesmo que as pessoas chamem isso de utopia.
“Sei que o mundo é grande, como Drummond dizia, e que haverá obstáculos. Mas, acredito que a partir de ações simples posso incitar uma revolução de amor para que, posteriormente, o Talibã cesse seus ataques, o Estado Islâmico desista de seus objetivos e os EUA busquem paz por paz e o preconceito desapareça”, destaca.
Já Amanda Santiago (17), estudante ultimoanista no Colégio Adventista de Marabá, entende que a inflação assusta a população e determina diretamente sobre os preços dos bens de consumo.
“É necessário administrar corretamente o dinheiro. Principalmente nossos políticos. Porém, cabe a cada cidadão cuidar da economia também. É incoerente que não mostrarmos melhora nenhuma. E assim cobrar que o governo de maneira nenhuma venha usurpar do cidadão trabalhador e estudante”, observa a jovem, que reside no Bairro Novo Horizonte, situado no núcleo Cidade Nova.


Sterphane, estudante de Direito, pensa
que os juvenis são solidários
UNIVERSITÁRIOS RELATAM QUE SEGUEM PROJETOS PESSOAIS COM OTIMISMO E CONFIANÇA 
Para o estudante da Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (UNIFESSPA), Eduardo Carvalho (23), o cenário do país é propício a realizar alguns de seus sonhos, como ser engenheiro agrônomo, pastor evangélico e professor.
“Sou filho de produtor rural, vim do campo e tenho orgulho disso. Sou evangélico há cinco anos e hoje faço também Teologia. Quero concluir minha graduação porque tenho sonho também de ser pastor evangélico. E agradeço a Deus pela oportunidade de poder defender e manter minhas origens”, acentua.
O jovem estuda o terceiro período do curso de Agronomia e acredita que o Evangelho é o único meio pelo qual se possa viver de maneira honesta e com dignidade.
“Vejo a educação como um mecanismo eficaz para as pessoas exercerem a própria cidadania. Creio na Bíblia como palavra de Deus e como legislatura de uma sociedade. Portanto, eu me considero conservador, tradicionalista, defendo a família tradicional e sou ativista cristão”, enfatiza.
Por sua vez, Sterphane Castro, que cursa Direito na UNIFESSPA, entende que um desejo comum em quase todos os jovens é o de se descobrir como alguém que está, com a sua vida, tornando melhor a vida de outra pessoa.
“O nosso futuro feliz quase sempre é visto como alguém que contribuiu, direta ou indiretamente, para a felicidade e o bem do outro. É possível ver esse desejo nos mais diversos estilos de vida. Muitas vezes nos equivocamos. Porém, se tivermos em mente que esse nobre desejo está nos guiando para o futuro feliz, vale a pena”, defende.
Já a universitária, Cristiane Silva (19), pensa que o maior objetivo de um jovem é encontrar o próprio espaço no mundo, no entanto, não é uma tarefa muito fácil.
“O que os jovens querem? Dizem que é viver cada segundo como se fosse o último. O problema é que morrem como se não tivessem vivido nada. Eu penso em descobrir qual é o meu talento e de que forma posso contribuir para progresso da minha sociedade. Meu sonho é, obviamente, me formar e exercer minha profissão com amor. Eu escolhi não por ambição como muitos fazem”, revela.
Ainda conforme Silva, que cursa engenharia civil na UNIFESSPA, os planos de constituir família e dar uma base de atitudes cristãs aos filhos não saem do coração. “Desejo ver um mundo em que as pessoas têm consciência de suas atitudes, e praticam o maior ensinamento de Jesus que é o amor ao próximo”, encerra.




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