A mesa do encontro foi constituída, entre outras personalidades,
pela delegada da Polícia Civil, Simone Felinto, pela presidente do CMDCA e da
Secretaria Municipal de Assistência Social (Seasp), Adnancy Rosa de Miranda, e
da promotora Alexsandra Muniz Mardegan, da Vara da Infância e da Juventude.
Para os organizadores, o objetivo é conscientizar a
importância da lisura em todo o processo eleitoral, uma vez que a votação já ocorre no próximo domingo (4).
Segundo Alexsandra Mardegan, o eleitor pode comparecer a
própria zona eleitoral, porém, nem todas as seções funcionarão como nas
eleições para cargos políticos.
A promotora colocou em relevo que o Ministério Público
expediu uma recomendação ao CMDCA, a fim de que aos atuais conselheiros, que
são candidatos à reeleição, não estejam trabalhando no próximo domingo.
Anderson Viana, da Comissão Eleitoral do Processo de Escolha
dos Conselheiros Tutelares, fez a apresentação das 50 urnas perante os
candidatos e, em seguida, lacrou todas como forma de prezar pela transparência
do processo. Cerca de 15 mil cédulas serão utilizadas para a votação nas urnas.
A equipe do CDMCA orientou ainda que consiste crime de
ambiental quem for pego jogando santinho nas ruas, principalmente, após a
meia-noite de sábado (3). A pessoa será detida e vai prestar inquérito
policial. Outra informação, referente aos fiscais, assinalava que o lugar de
votação deles não é o mesmo em que vão fiscalizar.
MÍDIA
Mardegan considerou que o processo foi determinado por lei
federal há dois anos, porém, ainda está engatinhando.
“Por força de lei, essa é a primeira eleição unificada.
Houve essa alteração no processo, para que todas eleições no país acontecessem
no primeiro domingo do mês de outubro. Mas, o Governo Federal não percebeu
ainda a importância dessa data e deixou muito a desejar nesse processo”,
observa.
Ela destacou também que, na eleição passada, menos de 10% da
população compareceu às urnas. Além disso, as urnas eletrônicas foram negadas
pela Justiça Eleitoral em todo o Brasil.
VIDA PROFISSIONAL
Todos os candidatos que exercem alguma profissão com
carteira assinada, e vierem a ser eleitos, serão obrigados a deixar o trabalho
se quiser exercer a função de Conselheiro Tutelar.
Conforme a promotora Mardegan, após a posse dos eleitos,
eles devem seguir as determinações da lei municipal que classifica o
conselheiro como “chefe de divisão”, ou seja, exige-se dedicação exclusiva.
O ponto gerou uma breve polêmica porque foi destacado se
pastores poderão continuar ou não com o papel de líder religioso em suas
respectivas igrejas. Inclusive, no Brasil é comum deputados e outros líderes
políticos desempenhar função eclesiástica.
A promotora enfatizou que a lei é a mesma para todo vínculo
empregatício, que não tem a ver com as atribuições dos conselheiros.
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