Os
sentidos estão sempre contados,
As
falas são ditas ao esquecimento.
Mortes
anunciadas pelo vazio que vejo –
A
presença assoberbada do que se é visto.
Conheço
e desconheço. Estamos bem perto.
Na
era do incontável saber,
As
bocas digitalizadas,
Foros
que do passado sobrevivem:
Como
guerras, como civis a serviço.
Mais
erguida segue ela, seguem eles.
O
tamanho da penúria, um zigurate,
Babelizando
por toda a parte, arautos
Cujos
sons entram nas mentes opiniosas,
Opacas
e intumescidas. Um vento, feito
A
janela atrás de mim em que vozes entram.
Sigo
em marcha. Encharcado os pés
Das
lutas que me fizeram e em que me fiz.
Panfletos
de nenhum lado lidos. Protestos
Que
ouvi, partindo de vozes perdidas de
Si
próprios. Jovens, ovelhas sem pastor,
Que
seguem acasalados de ego em diploma,
Trouxas
de carne que nem corpos dependurados,
Empalados
pela mais cruel e amarela via:
Álcool,
holofotes, injeções de lacrações
Universitárias.
Roubos de esperança. Nus.
A
carne de pequena pureza, hoje, desvirtua
Futuras
adultezas. Um fígado de ideologias
Que
finge biliar o caos: as doutrinas de cátedras,
Ocultismos
de brancos vazios, exuados
Da
vitimização. Engolidores do sacro.
Rude
selvageria, com luvas de doutor.
Olhos
vidrados, dentes caros e um poço:
Que
não dá mais água, mas parece querer
Matar
a sede. Pobres de 30, 40 anos ou mais
Sobem
na pirâmide: produzindo a queda.
Odeiam
a natureza do discipulado. Heréticos
Vendem
a consagração pela distância, pelo
Não
convívio. Como o circuito de consagração
Tanto
mais eficiente quanto a distância de seus
Eus,
consagrados aos altares abutriais. Canal.