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sábado, 17 de agosto de 2013

NOVA INVASÃO - População defende ocupação doutra parte na “Invasão da Infraero”

 

Na manhã de hoje (17), os céus de Marabá ficaram tomados de fumaça. A origem foi o fogaréu formado ao lado do muro quilométrico, que divisa o Bairro da Infraero – fruto de invasão recente que na gestão anterior (Maurino Magalhães) foi legalizada em favor dos populares – das terras não ocupadas. Nos últimos anos, esta não seria a primeira tentativa de invasão.
Hoje, lá se encontram milhares de famílias e casas construídas ao longo do perímetro demarcado pelo muro. Porém, isso não conteve o avanço de mais gente dizendo ainda sofrer com a falta de moradia.
Centenas de pessoas atearam fogo no mato seco que formava a maior parte do espaço – à direita da imensa muralha, no sentido de quem segue pro município de Itupiranga.
Segundo o pedreiro, Luis Paixão, que estava acompanhado com mais três amigos, entre estes o pintor, Antônio Elson, as pessoas estão dando a “cara à tapa” porque necessitam de moradia.

“Todo mundo aqui precisa. O povo quer ter um lote para morar. Num é pra pegar e vender depois não. As autoridades precisam entender que a gente precisa de moradia e não agüenta mais pagar aluguel, pois o salário já é pouco e ainda tem que sustentar a família com três meninos, compadre. Assim, ou você vai roubar, ou vai vender drogas. E isso num dá pra homem sério não”, afirma Paixão. 
Munidos de facão, fita métrica, gasolina ou material inflamável e isqueiro, grupos com dois ou mais integrantes iam demarcando os lotes. Eles fincaram pedaços de galhos de árvores e tocos de madeira ao chão, depois passavam fita, corda, fio fechando o que seria o lote.  
Desde a Rodovia Transamazônica (BR-230), à altura do prédio que fica o Corpo de Bombeiros Militar do Pará, era bem visível a cortina de fumaça.
Nossa reportagem se dirigiu pra lá e, ainda aos pés da rodovia, já se evidenciou homens e mulheres aguardando a passagem do fogo. Isto é, após o matagal ser consumido pelas chamas, eles continuavam o ofício a que vieram. Alguns estavam sentados em tumbas, no chão, ou mesmo em pé, nos limites do cemitério da Saudade com o terreno parcialmente murado pela empresa de aviação.
À medida que as ações ocorriam mais pessoas iam adentrado ao terreno, tanto pelo portão principal, quanto pelos diversas “portinholas” abertas na extensão da muralha. Contudo, os funcionários da empresa não se manifestaram contra e permaneceram na guarita.
Pelos menos duas informações corriam à torto na boca dos munícipes, e foram repassadas à reportagem no local. A primeira de que uma organização de moradores ia rever todos os lotes demarcados, para que tudo seja feito igualitariamente. Segundo, que algumas viaturas da Polícia Militar e Federal que empreenderam ronda no perímetro havia retido cerca de dois homens, que seriam cabeças dessa empreitada. (Tais informações ainda vão ser checadas, podendo, então, não passar de boatos).

(Atualização em 19/08/13)
Área de segurança – De acordo com a Infraero Aeroportos, o espaço invadido é considerado área de segurança, destinada a operação de aeronaves, uma vez que o aeroporto João Correa da Rocha fica naquelas imediações. O local onde existem as residências estão bem próximas da área de risco, o que já representa grande preocupação.
O muro que ainda está em construção, na área da Piçarreira do Aeroporto, é uma obra da Secretaria de Aviação Civil, no valor de R$ 1,5 Milhões. Ele faz a separação entre a área residencial, conhecida como Bairro da Infraero, e área de segurança, e seu término é previsto para o final de dezembro deste ano.
O aeroporto de Marabá situa-se à margem esquerda do Rio Itacaiúnas, em local denominado Quindangues. É limitado ao norte por terrenos de terceiros, a leste pelo Bairro do Amapá, ao sul pela BR-230 (Rodovia Transamazônica). Tais limites preocupam o bom andamento das atividades do aeroporto, haja vista que as expectativas, quanto às demandas de viajantes, em se usar os serviços de aviação tendem a aumentar. 







Muro quilométrico sofreu abertura em diversos pontos que serviram de portas  




Policias Militar e Federal faziam ronda.



sexta-feira, 16 de agosto de 2013

BANCO DO BRASIL - Nova agência no Bairro Amapá vai revitalizar atendimentos

Obra prenuncia projetos que acompanham o nível
 de desenvolvimento socioeconômico de Marabá


Atendimento bancário em Marabá é sinônimo de filas a se enfrentar e corrida contra o tempo. Algumas empresas precisam contratar uma ou mais pessoas que possam desempenhar só essa função. Mesmo nos caixas de auto-atendimento surgem problemas. São tantos tipos de serviços financeiros, que só podem ser efetuados via banco, que a sociedade de modo geral não vive mais sem eles.
Todos os bancos da cidade são alvo de seus clientes. Por um lado, chovem reclamações dos consumidores de serviços bancários, por outro, os representantes de bancos tem uma torrente de argumentos para justificar os problemas.
Agora, para mudar e melhorar esse quadro, o que funciona mesmo é a disponibilidade. Ou seja, a forma mais imediata de resolver os congestionamentos nos bancos, seja o das filas com gente espremida, seja o dos funcionários com excesso de trabalho, é abertura de novas portas.
De acordo com Adalberto Serafini, Superintendente Regional do Banco do Brasil (BB), novas agências e postos de atendimento estão sendo abertos para acompanhar a demanda local.
A bola da vez é a Nova Agência, localizada na Avenida Transamazônica (BR-230), que contará, inicialmente com dez (10) funcionários, sete (7) Terminais de Auto-Atendimento e três (3) Caixas Executivos.
Serafini entende que o novo prédio vai facilitar o acesso aos serviços bancários, especialmente, no núcleo Cidade Nova, pois, já está em avançado estágio de construção. A agência fica ao lado do Centro de Saúde Pedro Cavalcante, no Bairro Amapá, e será inaugurada ainda no segundo semestre de 2013.
Além da Nova Agência, o superintendente aponta que uma nova sala de Auto-Atendimento, situada no Shopping Pátio Marabá, com doze (12) terminais, e mais um novo Terminal de Auto-Atendimento no Aeroporto de Marabá, vai revitalizar os trabalhos do BB nos núcleos da cidade.
Ainda foi tratado com Serafini o caso da Agência do BB, situada na Folha 32, Quadra 06 – Nova Marabá, cujos congestionamentos e reclamações ocorrem todo mês, principalmente, por ser uma das maiores não só na estrutura, mas no número de clientes.
Ele observa que a solução está caminhando através de um processo de “migração natural”. Isto é, a agência inaugurada em janeiro de 2012, ao longo da Avenida VP 8, na Folha 26, está bem próxima daquela agência onde a concentração de clientes é imensa.
“Com o passar do tempo, é natural que os clientes, tanto pessoas físicas, quanto pessoas jurídicas, utilizem os serviços da agência mais próxima de suas casas ou empresas”, afirma Serafini, considerando que essa melhoria também ocorrerá nos Bairros Cidade Nova, Amapá e imediações.
Mais BB – Conforme a gerente, Claudia Márcia, há outras agências projetadas para Marabá. Acredita-se que esses projetos vão otimizar ainda mais o papel do Banco do Brasil, sobretudo, porque os usuários locais terão mais a quem recorrer.
As expectativas são baseadas no atual desenvolvimento citadino. Além das novas estruturas, citadas na reportagem, para 2014 deve ocorrer a construção de pelo menos mais uma Agência, bem como a instalação de Novos Terminais de Auto-Atendimento, em pontos comerciais. 
Correios também está no embalo e prepara nova agência na 
Avenida Antonio Vilhena, Bairro Liberdade – núcleo Cidade Nova. 



APRENDER BRINCANDO - Turma de Pedagogia 2013 leva projeto para Núcleo de Educação Infantil


Jayane Rocha, Elaine Costa, Laiane Ferreira, Juliana Gomes,
Karine Farias e Maria Eduarda ensinam a criançada
O Núcleo de Educação Infantil (NEI) Clube de Mães, situado na Rua 5 de Abril, Bairro Velha Marabá, recebeu esta semana a turma de Pedagogia 2013, que cursa o período intervalar na Universidade Federal do Pará (UFPA). A turma, composta por 38 estudantes, toda de jovens mulheres, efetuou um projeto didático empregando o método lúdico como estratégia de ensino às crianças.
As universitárias se dividiram em equipes com atividades diferenciadas. Jogos, brinquedos, brincadeiras e danças foram trabalhados, de forma divertida, com mais de 300 alunos do Clube de Mães.
A palavra lúdico vem do latim, ludus, e significa brincar. Neste brincar estão incluídos os jogos, brinquedos e divertimentos e é relativa também à conduta daquele que joga, que brinca e que se diverte. A função educativa do jogo colabora com a aprendizagem do indivíduo, seu conhecimento e sua compreensão de mundo. E ninguém duvida que é na infância que esse aspecto é mais intenso.
De acordo com o professor da UFPA, Alixa Santos, a turma de pedagogia 2013 está levando a prática das atividades lúdicas, estudadas teoricamente na academia, para dentro da escola.
“A gente resolveu fazer isso, porque, as estudantes da turma precisam desse contato. São moças muitos jovens, algumas com dezessete, dezoito e dezenove anos, que nunca tiveram esse tipo de relação com a escola. Então, é a primeira vez, já entrando no curso superior e podendo ter esse contato com as crianças”, afirma Santos.
O professor, largamente conhecido como Alixa, trabalhou a disciplina Ludicidade e Educação Estética, fundamental para o bom andamento na formação superior.
“Nós tivemos todo um conjunto de aulas teóricas e exercícios em sala de aula, para poder prepará-las. E elas entraram no clima, se sentiram crianças e ao mesmo tempo professoras. Foi trabalhada a sensibilidade do professor em perceber aquela criança que fica retraída a participar das atividades, bem como a forma que precisa ser feita a abordagem”, observa.
Cada sala de aula foi reservada para um tipo de exercício com brincadeiras. Inclusive, o palco da escola foi um dos lugares mais atraentes, porque a meninada ficava entretida com as acadêmicas caracterizadas como palhaças. As professoras do próprio NEI conduziam os grupinhos infantis para cada diversão nova.  

Segundo Maria Eduarda Abreu de Souza, estudante da turma orientada por Alixa, a experiência foi única.
Professor da UFPA, Alixa Santos, leva turma de
 pedagogia à prática das atividades lúdicas. 
“Ótimo o que o professor pôde proporcionar pra gente. Ter essa vivência com os alunos, afinal, a pedagogia inclui muito isso. E viemos querendo quebrar essa história de que aluno tem de ficar só na sala de aula. Pois, o aluno precisa se divertir e ser estimulado a vir para escola, favorecendo a diversidade nesse espaço”, detalha Souza.

Ela estava numa equipe de seis pessoas, que representavam os trabalhos com brincadeiras cantadas, formada pelas futuras pedagogas Jayane Rocha, Elaine De Souza Costa, Laiane Ferreira, e Juliana Gomes e Karine Farias. 
Conforme a diretora, Rosa Brígida Arrais da Silva, o método utilizado no projeto faz toda diferença na formação infantil e parabenizou a atuação das estudantes.
“A turma está fazendo uma ótima oficina lúdica, dentro da concepção de ensino que é o aprender brincando. Na educação infantil, o aprendizado perpassa pela brincadeira, basta vermos que o dia-a-dia da criança é semeado pelo brincar”, acentua.
As crianças atendidas no NEI estão na faixa etária de 3 a 5 anos, correspondendo respectivamente as turmas maternal, jardim I e jardim II. Elas tiveram condições de aprender muito com a variedade de atividades lúdicas.
Ainda conforme a diretora, esse trabalhado merece todo incentivo e espera que mais universitários busquem as escolas, a fim de aplicarem bons projetos.
“A escola está de portas abertas. Desde ontem (15), a agente e a turma de pedagogia 2013 trabalha nessa oficina, montando todo o equipamento, a brinquedoteca, o mundo imaginário e as brincadeiras de roda, as físicas... e hoje o projeto está se concretizando e tem sido uma alegria enorme, um prazer muito grande. E espero que mais turmas da universidade visitem as escolas e levem bons projetos”, enfatiza Silva.   

Diretora Brígida da Silva diz que método lúdico faz toda diferença 

IDIOTISMOS NO TRÂNSITO


Anderson Damasceno

“Ó Marabá! Quanto do teu caos é culpa dos que dirigem mal?”. Já podemos parodiar o grande poeta português, Fernando Pessoa. Um mar nos separa, mas as dores não. Basta olharmos a performance do trânsito de Marabá, digo, o comportamento dos nossos condutores. As atitudes de motoristas, motoqueiros, ciclistas e pedestres são a prova disso. Caos? Dores? Sim e sim. Quem reparar um pouco só, uma horinha só, consegue ver. E não precisa ser em vias de muito movimento de pessoas e veículos. Consegue-se presenciar não poucas atrocidades na esquina de casa.
Acidentes pequenos, outros trágicos, trazem prejuízos materiais ou, o pior, mutilam as pessoas, retiram vidas, desmembram famílias. Nos casos mais cruéis, destroem famílias por inteiro. Atualmente, não é difícil encontrar lares que sofrem pela perda de um familiar.
Segundo o Código de Trânsito Brasileiro (CTB) todos que fazem o uso do tráfego em suas cidades possuem direitos e deveres. Para dizer a verdade, isso é assim em cada esfera da sociedade. Só que a preocupação imediata é ou deveria ser com as responsabilidades, com as nossas obrigações. Especialmente, no que diz respeito à segurança das pessoas e conservação da vida. Fala-se de conservação porque ninguém mais duvida que, entrar no trânsito, seja na cidade ou no campo, significa assumir riscos vitais.    
No Brasil, acidentes no trânsito matam mais que armas de fogo. Antigamente, ter carro era a bola da vez. Hoje, é a arma da vez. 
Há quatro grupos de condutores, ou melhor, de posturas de quem utiliza veículo motorizado, que são bem preocupantes. No entanto, há soluções para cada caso. Melhor chamar cada um de excentricidade da natureza automobilística. Aborrecedora, claro! 
Vamos começar com aquele tipo que dirige como se a pista fosse somente dele. Ele usa a via “sozinho”, até parece que não há mais ninguém no mundo dirigindo também. De algum modo, na escala de direitos e deveres que ele tem na cabecinha, em forma de senso, tem um ponteiro que indica a identidade. E nele deve ter algo escrito, mais ou menos, “Sou o moicano de quatros rodas”.
Daí, esse solitário para no meio da rua e joga conversa fora com um passante qualquer. Ou para e vê com calmaria algo que o interessa. Aí, ninguém mais passa, salvo quem encara entrar na contra mão. Só que na cabecinha desse filho único do trânsito, o espaço que ele deixou é o suficiente pros outros continuarem o trajeto... Pouco se importa o infeliz com quem está gastando gasolina, tendo que cumprir horário pra chegar no trabalho ou num compromisso. Chove de gente assim, digo, brotam do nada, em números como se pedras fossem.
Há outro adepto do idiotismo no trânsito – com comportamento de discípulo do solitário – consegue fazer pior. Além desse “descamarada” que usa as ruas da cidade como propriedade particular, dirigindo sozinho e contra os outros. O gaiato é que é mais fácil identificar esse opositor. Ele estaciona nas esquinas impedindo que os outros tenham maior e melhor visibilidade ao chegar nela.
O medo de dobrar a rua sem ver direito quem vem, quem vai, e a que velocidade, faz com que muitos minutos sejam gastos esperando pela travessia mais segura. É quase dirigir no escuro, dirigir sem olhos. 
E não para por aí. Às vezes, o cara é tão do contra que ninguém mais consegue dobrar na rua que ele estacionou. A largura da via é diminuta, todavia o cara estaciona quase fechando tudo. Isso é menos mal que quando ele estaciona atrás do seu veículo. Para sair daí, só quando o sujeito antiparceria resolve dar as caras. 
Mais um adepto do idiotismo praticante é o que trata as ruas, travessas e avenidas como um ringue. Ali é sua arena de lutas. Ele está no veículo para ganhar, tipo assim, terminar o round com flawless victory e seguir pro Fatality.
Cada ultrapassagem é um soco. E deixar todo mundo pra trás o faz sentir como vencedor do cinturão do UFC no asfalto. 
Muito cuidado com esse praticante. Ele corre na via pra mandar os outros pra lona. Mas, é bem verdade que a lona preta é incalculável, isto é, seria menos mal que nessa disputa acontecesse de quem vai pra lona pudesse voltar depois. Infelizmente, esse nocaute é derrota sem revanche e “inretornável”.
O último tipinho aqui é aquele que compreende e se dedica pra valer os direitos e deveres de si e dos outros. Trafega cônscio de que trânsito é jogo de futebol com um time só, todos podem caminhar livres rumo ao gol. Juntos fazem gol ao chegar em casa e, VIVOS. Chegar vivão, abraçar a família. Mais gols ao dar caronas, dirigir até a residência dos amigos, cumprir com saúde e todos os membros do corpo intactos um dia de trabalho. Enfim, ser o artilheiro de todos os seus compromissos.
Agora, qual é a preocupação com esse último? Ele não é nada nocivo. Pois é! Concordo.
Porém, a preocupação maior é com ele sim. Podemos até chamá-lo aqui o herói das pistas, contudo, em jogos em que há times jogando de três contra um, quem será que perde? Nosso samaritano das pistas tá muito caladão, e tá quase desclassificado.
Os condutores cumpridores do que é certo, mas que não reivindicam melhor postura de quem pratica idiotismos no trânsito, está se valorizando pouco. Tem que cobrar mesmo de quem dirige mal e incompetentemente. 
Isso só é menos entristecedor se comparado aos casos em que ele vai parar, inocentemente, na lona. Quem chora as dores depois, somos você e eu, ainda perdidos nas dores e no caos fora de Portugal. Bem aí em cada rua do Brasil.    


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segunda-feira, 12 de agosto de 2013

PA 150 - Projeto de Readequação da rodovia, em execução, exige atenção de condutores

Enquanto a ampliação da rodovia não termina, caminhões tiram um fino e andam no limite
Ao longo da rodovia PA-150, precisamente nos trechos entre os municípios de Nova Ipixuna e Jacundá, situados na região sudeste do Pará, encontram-se placas informando acerca das obras do Governo do Estado. O atual estágio dos trabalhos mostra uma ampliação significativa dessa via. Pelo que consta nas atividades realizadas na sexta-feira última (9), um alargamento dos lados da rodovia está sendo elaborado pela CFA Construções.
Durante muito tempo, vários pontos localizados não apenas no perímetro de 55 quilômetros – entre os municípios citados – apontavam o péssimo estado de conservação da PA-150. Essa rodovia liga cidades importantes na região sudeste que sofriam e ainda sofrem com problemas como a pavimentação.
O percurso entre Marabá e Nova Ipixuna, bem como o de Jacundá à Goianésia do Pará também apresentam buracos na pista e nas pontes de concreto. Condição que facilita tanto prejuízos em veículos, quanto riscos de acidentes.  
Segundo o caminhoneiro de uma empresa local, Valdemir Brito, que trafega constantemente pela rodovia, fazendo entregas e novos carregamentos, nunca é tranqüilo dirigir. Durante as viagens, ele avista algo pior que acidentes que trazem prejuízos materiais, isto é, as fatalidades são bem reais.
De acordo com Elvis Souza, funcionário de uma mineradora, que saiu de Marabá rumo à Jacundá no último final de semana, enquanto a ampliação da rodovia não termina, caminhões tiram um fino e andam no limite. Noutras passagens, como as sobre as pontes de concreto, parte das ferragens sequer existe porque foram danificadas em acidentes ou deterioradas com o tempo.
Caminhoneiros e motoristas vivenciaram longos
anos de buraqueira e riscos de vida
Conforme o site da Secretaria de Estado de Transportes do Governo do Estado (Setran), a Diretoria de Transporte Terrestre afirma que o Projeto de Readequação da PA-150 foi implantada na década de 70, em duas frentes de implantação que se estendiam de Moju a Goianésia do Pará e de Marabá a Goianésia do Pará. Sua pavimentação foi em AAUQ, sendo que seu primeiro recapeamento ocorreu entre 1998 e 1999, onde se utilizou areia asfatica em AAUQ.
Atualmente, além dos serviços emergenciais e de restauração – atividades de tapa-buracos, pontos críticos, fresagem, reciclagem e revestimento em CBUQ –, a SETRAN formulou o projeto completo de readequação de seu corredor estrutural (sentido nordeste) que vai desde o acesso ao Porto de Vila do Conde (Barcarena) até Morada Nova (Marabá), perfazendo um total de 456,68 km.
Objetivo do Projeto – O empreendimento em sua macro-concepção compreende os serviços de melhoramentos e adequação geométrica, para atender o fluxo de tráfego existente e sua projeção. A nova estrutura compreende o aumento da capacidade estrutural do pavimento de todo o corredor da PA-150 (PA – 475, parte da PA – 151 e parte da PA-150) no sentido norte do Estado.

Trechos de Construção – O projeto foi dividido em três (03) trechos de readequação, conforme mostra a tabela.