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sexta-feira, 22 de novembro de 2013

9ª EDIÇÃO - Penúltimo Sarau da Lua Cheia em 2013 foi realizado com festa na Biblioteca Municipal Orlando Lobo

Sarauistas curtem grande noite na Biblioteca Orlando Lobo



Creusa Salame canta em homenagem a Dona Mariana
Na noite de quinta-feira última (21), houve a realização do IX Sarau da Lua Cheia no prédio da Biblioteca Municipal Orlando Lima Lobo, situado ao longo da Avenida 5 de Abril, no Bairro Marabá Pioneira. O evento itinerante, que incentiva a valorização de diversos gêneros de arte, tem cativado os participantes e quebrado tabus. Grandes talentos tem se revelado para a sociedade marabaense, com qualidade que pode surpreender a opinião pública.
Claudia Borges e Marluce Caetano, funcionárias da Orlando Lobo, organizaram a penúltima edição do sarau em 2013. Ornamentada no formato tradicional e bem informal, a roda de bate-papo feita com pessoas que apreciam a arte também se torna uma oportunidade de encontro, para se descobrir novas amizades.
Luan lê monólogo "Lembranças"
Na ocasião, a estudante da Escola Municipal Tereza Donato, Dona Mariana da Conceição, encantou a todos com a voz e coração dedicados à canção própria. A artista plástica, Creusa Salame, se sentiu motivada a cantar em homenagem a “Dona Mariana”, forma carinhosa pela qual é conhecida perante os amigos e professores onde cursa o sistema de Educação de Jovens e Adultos (EJA).
O poeta Adão Almeida, também estudante daquela escola, recitou alguns de seus textos e revelou que o livro logo estará no prelo. “Marabá Guaridas” é título desta obra.
O professor, Raimundo Nonato, felicitou aos alunos, Adão Almeida e Dona Mariana, observando que a escola Tereza Donato tem grandes artistas. Nonato leu mais um texto poético de Almeida que homenageia a João Brasil, ilustre poeta marabaense, que não esteve presente nesse sarau.
Mais à frente, a poetisa da Academia de Letras do Sul e Sudeste do Pará (ALSSP), Eliane Soares, aproveitou a menção feita a João Brasil e colocou em relevo a obra e a vida deste escritor. Soares revelou ser estudante animada do peso cultural que o autor representa.
Do lado dos tímidos sempre tem alguém audacioso. Carol Iarla Leite, advogada, leu poema feito ali mesmo por Felix Mourão que não quis interpretar. O feito ganhou os aplausos, especialmente porque o conteúdo dos versos enaltecia os quatorze filhos.
Tudo poesia – Mais atrações se destacaram na noite do Sarau da Lua Cheia. Além de teatro e música, o artesanato chamou a atenção dos sarauistas e de Claudio Feitosa, secretário municipal de cultura.  
Os artistas, Claudimar e Luan Mendes, ambos colaboradores da Biblioteca Municipal Hosana Lopes de Abreu, localizado no Bairro Liberdade (núcleo Cidade Nova), apresentaram dramatizações.
Enquanto Claudimar representou um monólogo, enfatizando a condição humana e as diferenças étnicas, Luan leu um monólogo intitulado “Lembranças”.
Novamente, Marluce Caetano pediu a palavra e ressaltou obras de artistas e artesãos.
Por onde passa, os populares e artistas locais reconhecem a rica experiência que a interação poética proporciona. Durante o evento, Suely que é natural do Goiás ficou impressionada com o evento e também pediu a palavra a fim de parabenizar a iniciativa.
Música – Outra personalidade que não esteve presente, mas embelezou edições anteriores do sarau cantando com viola em punho, é Xavier Santos. Airton Souza, poeta da ALSSP, falou em nome do amigo ausente, largamente conhecido como Javier Santo e que deixou uma mensagem afetiva aos sarauistas.
Clauber Martins também contou causo de criança  
Embora a falta fosse sentida, a noite teve um clima musical multiplicado. A cantoria de evento foi bastante acompanhada pelo público conduzido por notas de Jorginho Rufá e Clauber Martins.





Jorginho Rufá deu cara nova a canção Belém Pará Brasil








Banquete de livros está na mesa

BIBLIOTECA COMUNITÁRIA - Na quarta-feira última (20), Hosana Lopes de Abreu recebeu escritores do projeto Circuito Literário

Comunidade de leitores
Alguns dos representantes da Biblioteca Hosana Lopes de Abreu. No centro,
Lara Borges está ladeada pelo escritor Salomão Larêdo e o poeta Adão Almeida
 

Acervo tem prestado enorme auxílio a estudantes na comunidade
Na tarde de quarta-feira última (20), a Biblioteca Comunitária Hosana Lopes de Abreu, situada ao longo da Avenida Adelina, no Bairro Liberdade (núcleo Cidade Nova), recebeu os artistas que realizaram a última etapa do “Circuito Literário” em Marabá, um projeto financiado pelo Banco da Amazônia (BASA) que visa estimular uma cultura de leitores. Os populares que frequentam a biblioteca, entre crianças, jovens e adultos, vieram prestigiar o encontro. 
Os escritores paraenses, Salomão Larêdo e Bella Pinto, atenderam ao convite de Lara Borges, coordenadora da biblioteca, e trataram da importância de levar incentivos, oficinas e palestras sobre a arte literária a vários municípios do Pará.
Após a recepção do público, uma mensagem bíblica, baseada no Livro dos Salmos, abriu as exposições. Reunidos numa das salas do prédio, o poeta marabaense, Airton Souza, fez a apresentações dos escritores convidados.
Segundo Larêdo, a valorização da cultura e arte locais é a bandeira que deve ser defendida. “Valorizar o que é nosso e o escritor local. Eu trabalho com a formação de leitores com um espírito crítico. Gosto de apoiar e incentivar leitores, pois, acredito que só faremos uma revolução social, investindo em educação”, enfatiza Larêdo, que é autor de quase 40 livros e jornalista.
Larêdo narrou uma experiência com outra biblioteca comunitária localizada num dos bairros de Belém, Tenoné.
De acordo com Lara Borges, a comunidade e entidades civis e religiosas contribuem com o serviço social desempenhado na Hosana Lopes de Abreu. “Como instituição, nós agradecemos e respeitamos a apoio de todos”, afirma.
Bella Pinto, representante da Fundação Tancredo Neves, destacou a importância da leitura na formação da comunidade bem como a valorização dos escritores da região amazônica.
“No projeto, a comunidade é chamada a comparecer, fazer eventos junto com a gente. E fico muito feliz por conhecer essa biblioteca. Embora seja simples, entendo que tudo começa de forma modesta e com pessoas empenhadas como as que vemos aqui”, pontuou.
A escritora assumiu o compromisso de incluir a instituição no cadastro de bibliotecas municipais, que funciona na Fundação Tancredo Neves, o que vai beneficiar com livros, treinamentos para atender a comunidade e técnicas para cuidar do acervo.

Mensagem bíblica, baseada no Livro dos Salmos, abriu as exposições


quarta-feira, 20 de novembro de 2013

CIRCUITO LITERÁRIO - BANCO DA AMAZÔNIA - Ontem (19), finalizou em Marabá projeto que estimula leitura

Escritores paraenses 
Escritores se confraternizam ao final do Circuito Literário

Murilo Ferrete acompanha narração de
crônica pela escritora Vânia Ribeiro 
Marabá recebeu a última etapa do projeto Circuito Literário, patrocinado pelo Banco da Amazônia (BASA), na noite de segunda-feira última (19). A programação final, que contou com a presença de escritores paraenses, ocorreu na Fundação Casa da Cultura de Marabá (FCCM), localizada na Folha 31 – núcleo Nova Marabá. O projeto foi realizado pela Fundação Tancredo Neves e percorreu um total de nove municípios, incentivando a leitura e promovendo o encontro com os literatos.
Nessa edição, boa parte do público era formada por estudantes e professores da Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (Unifesspa), da Faculdade Metropolitana de Marabá e membros da Academia de Letras do Sul e Sudeste do Pará (ALSSP), que conversaram com os escritores paraenses Bella Pinto, Salomão Larêdo e Catalina Murchio.
Durante o encontro, escritores da ALSSP não só refletiram sobre a arte literária com os colegas de ofício, como foram convidados a recitar alguns de seus textos poéticos.
A escritora de literatura infanto-juvenil, Vânia Ribeiro, narrou com qualidade de cinema uma de suas crônicas regionais. 
Carol Iarla Leite, ao lado de Salomão
Larêdo, mostra livro Chapéu Virado
Com poemas, Airton Souza e Eliane Soares declamaram seus textos ricos em lirismo. Ele com o livro da amiga poetisa, Crisálida, e ela, retribuindo o feito com Infância Retorcida, um dos cincos livros já lançados por Souza.  
Ainda recitando no gênero lírico, foi a vez de Ademir Braz que se diz um “poeta lascado por  estar escrevendo (leia-se sofrendo) de amor”. Ele deu voz a títulos de poemas como “Para sempre”, “Encanto”, “Agonizo” e “Mensagem”.
Bella Pinto tratou das dificuldades que os artistas enfrentam até conseguir publicar uma obra. “O escritor tem que está atento aos contrastes de propostas de publicação. Leia bem o contrato com as editoras, ou veja se vale buscar um incentivo...”, pontua.  
A maior parte do evento ficou por conta de Salomão Larêdo, jornalista e escritor com livro recém lançado: “Terra dos Romualdos, país dos Maparás”, cuja pesquisa literária compõe cerca de 700 páginas. O professor Dr. Gilson Penalva (Unifesspa), Claudia Borges e Marluce, funcionárias da Biblioteca Municipal Orlando Lima Lobo, assistiam as reflexões do artista compondo o público atento.
Catalina Murchio fez apresentação desse autor e revelou a qualidade de estar viajando em tal companhia.
Em sua fala de abertura, Larêdo homenageou a Fundação Tancredo Neves, na pessoa da escritora Bella Pinto, pela campanha ter sido realizada com sucesso nos municípios paraenses. Especialmente, por Bella ter intermediado junto ao BASA e conseguir os incentivos para bancar o projeto.  
Ainda no discurso, Larêdo enfatizou que o Circuito Literário deve embarcar mais escritores, apontando que escritores da academia local como Airton Souza. 
“Graças a este circuito, esperamos que, em 2014, que todos os escritores daqui possam ir às escolas e nos conheçamos mutuamente. Por exemplo, que o Airton vá em Santarém, e o escritor de lá venha. Que a gente faça esse circuito”, observa, tratando em seguida sobre a obra lançada.
O representante local do BASA, gerente Vilmacir, deu detalhes de como os artistas e a comunidade da região podem fazer parceria com a instituição que valoriza a produção cultural e intelectual. 

ABAIXO-ASSINADO - Moradores do Bairro Liberdade e vizinhos lutam por Base de Segurança Pública


Instalação de base provisória na Praça da Liberdade visa trazer segurança. Mas, nem todos aceitam que seja nela

A Associação Comunitária de Moradores do Bairro Liberdade tem realizado abaixo-assinado junto à comunidade dos bairros, situados no núcleo Cidade Nova. As assinaturas dos populares reivindicam, entre outras coisas, o retorno da 26ª AISP (Área Integrada de Segurança Pública), cujo prédio funcionou durante anos na Avenida Paraíso, via de encontro dos Bairros Liberdade e Independência. 
O projeto visa a construção de uma base de segurança em parte da Praça da Liberdade, até que o prédio definitivo seja feito.  


Edem da Silva Souza, morador da
 Avenida Adelina, confirma clima tenso 


De acordo com a comunidade, a base da 26ª AISP, que ficou conhecida como ZPOL (Zona de Policiamento), trouxe melhorias e a moralização daquele espaço. Porém, desde sua retirada – devido a pendências com o aluguel, por parte do Governo Estadual – o clima de desordem e a falta de segurança estão retornando.  
Segundo Maria do Livramento Sá de Almeida, representante da associação, o objetivo do abaixo-assinado é trazer de volta a paz para os moradores e o comércio local, porque, os populares já estão sentido que o clima de violência se parece com o anterior aos anos de atuação daquela base da Polícia Militar (PM).
“Quando a ZPOL estava aqui, quando tinha uma base aqui na comunidade, não se via tanta violência como se vê hoje”, afirma Maria de Almeida, largamente conhecida por Lia da Liberdade.
Ainda segundo Lia, a nova proposta de segurança para a comunidade vai ser ampliada.
Jovem de carreira militar, Jadenilson
 Silva, dá apoio à causa
“O nosso objetivo de trazer tanto a Polícia Militar, quanto a Guarda Municipal e o DMTU, é que o DMTU venha dar uma freada nesse ritmo que está ai no trânsito. Como é o caso aqui do cruzamento da Avenida Paraíso com a Antônio Vilhena, que está se tornando um caso rotineiro, porque todo final de semana tem acidentes. E, com certeza, a presença dos três aqui vai inibir a ação de vândalos”, enfatiza.
Município e Estado – Atualmente, a base de apoio da 26ª AISP está no prédio do 4º Batalhão da Polícia Militar (BPM), localizado na Rodovia Transamazônica (BR-230), bem distante do que os populares estavam acostumados. Porém, como a comunidade esperava que o governo estadual resolvesse logo essa pendência, parte da mobília utilizada ficou numa residência da comunidade.  
“Esperávamos que o governo do estado pudesse locar onde funcionava na travessa Pará. Só que infelizmente nada foi resolvido. O estado alega que para fazer uma locação é necessário que o prédio tenha uma escritura. Como ele não tem, a associação de moradores conseguiu junto ao prefeito João Salame um pequeno espaço na praça, para se fazer um ponto de apoio”, observa.
Marcos Jhoni contribui com abaixo-assinado
Controvérsias – O abaixo-assinado é um tipo de solicitação coletiva feita em documento, para pedir algo de interesse comum a uma autoridade, ou para manifestar apoio a alguém, ou demonstrar queixa ou protesto coletivo.
O documento vem reunir forças de entidades civis, moradores, trabalhadores e a opinião pública, uma vez que existem pessoas contrárias a utilizar parte da Praça da Liberdade para se construir uma base da PM, DMTU e Guarda Municipal.  






segunda-feira, 18 de novembro de 2013

LITERATURA - Nesta terça-feira (19), ‘Circuito Literário’ chega a Marabá trazendo diversos escritores paraenses

Projeto visa incentivar a leitura no interior do estado

Bella Pinto
Nesta terça-feira (19), o projeto “Circuito Literário”, que leva oficinas e workshops de literatura a vários municípios do Pará, estará em Marabá. A programação do encontro será realizada na Fundação Casa da Cultura de Marabá (FCCM), localizada na Folha 31 – núcleo Nova Marabá, a partir das 19h.
O evento tem programação gratuita e aberta a toda comunidade, que poderá desfrutar do contato com os literatos bem como de uma experiência diferenciada com a arte.    
Além de incentivar a leitura, o projeto, realizado pela Fundação Tancredo Neves, também vai promover o encontro com escritores paraenses. Nessa edição, o público vai poder conversar com os escritores paraenses Bella Pinto, Salomão Larêdo e Catalina Murchio.
Salomão Larêdo 
A Casa da Cultura disponibilizará um ônibus, situado no Campus I da Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (Unifesspa), desde que tenham pelo menos 15 interessados em participar. O Circuito Literário vai conceder aos participantes um certificado.  
Mais literatura – No dia seguinte (20), feriado de São de Valois, o escritor paraense, Salomão Larêdo, vai estender sua estadia em Marabá e participar de segundo encontro na Biblioteca Hosana Lopes de Abreu, situada no Bairro Liberdade – núcleo Cidade Nova, a partir das 16h.
Larêdo é autor de quase 40 livros e foi convidado por Lara Borges, responsável pela biblioteca.