Instalação de base provisória na Praça da Liberdade visa trazer segurança. Mas, nem todos aceitam que seja nela |
A Associação Comunitária
de Moradores do Bairro Liberdade tem realizado abaixo-assinado junto à
comunidade dos bairros, situados no núcleo Cidade Nova. As assinaturas dos
populares reivindicam, entre outras coisas, o retorno da 26ª AISP (Área
Integrada de Segurança Pública), cujo prédio funcionou durante anos na Avenida
Paraíso, via de encontro dos Bairros Liberdade e Independência.
O projeto visa a construção
de uma base de segurança em parte da Praça da Liberdade, até que o prédio
definitivo seja feito.
Edem da Silva Souza, morador da Avenida Adelina, confirma clima tenso |
Segundo Maria do
Livramento Sá de Almeida, representante da associação, o objetivo do
abaixo-assinado é trazer de volta a paz para os moradores e o comércio local,
porque, os populares já estão sentido que o clima de violência se parece com o
anterior aos anos de atuação daquela base da Polícia Militar (PM).
“Quando a ZPOL estava
aqui, quando tinha uma base aqui na comunidade, não se via tanta violência como
se vê hoje”, afirma Maria de Almeida, largamente conhecida por Lia da Liberdade.
Ainda segundo Lia, a
nova proposta de segurança para a comunidade vai ser ampliada.
Jovem de carreira militar, Jadenilson Silva, dá apoio à causa |
“O nosso objetivo de
trazer tanto a Polícia Militar, quanto a Guarda Municipal e o DMTU, é que o
DMTU venha dar uma freada nesse ritmo que está ai no trânsito. Como é o caso
aqui do cruzamento da Avenida Paraíso com a Antônio Vilhena, que está se
tornando um caso rotineiro, porque todo final de semana tem acidentes. E, com
certeza, a presença dos três aqui vai inibir a ação de vândalos”, enfatiza.
Município
e Estado – Atualmente,
a base de apoio da 26ª AISP está no prédio do 4º Batalhão da Polícia Militar
(BPM), localizado na Rodovia Transamazônica (BR-230), bem distante do que os
populares estavam acostumados. Porém, como a comunidade esperava que o governo
estadual resolvesse logo essa pendência, parte da mobília utilizada ficou numa
residência da comunidade.
“Esperávamos que o
governo do estado pudesse locar onde funcionava na travessa Pará. Só que infelizmente
nada foi resolvido. O estado alega que para fazer uma locação é necessário que
o prédio tenha uma escritura. Como ele não tem, a associação de moradores
conseguiu junto ao prefeito João Salame um pequeno espaço na praça, para se
fazer um ponto de apoio”, observa.
Marcos Jhoni contribui com abaixo-assinado |
Controvérsias
– O abaixo-assinado é
um tipo de solicitação coletiva feita em documento, para pedir algo de
interesse comum a uma autoridade, ou para manifestar apoio a alguém, ou
demonstrar queixa ou protesto coletivo.
O documento vem reunir
forças de entidades civis, moradores, trabalhadores e a opinião pública, uma
vez que existem pessoas contrárias a utilizar parte da Praça da Liberdade para
se construir uma base da PM, DMTU e Guarda Municipal.
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