Condutores de moto se tornam
vítimas fáceis num trânsito violento
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O final de tarde de domingo
(3) foi marcado por um incidente grave no cruzamento das Avenidas Antônio
Vilhena e Paraíso, principais vias do Bairro Liberdade, situado no núcleo
Cidade Nova. Um motorista colidiu violentamente o veículo com uma jovem que
pilotava moto Bis branca.
Segundo testemunhas no
local, o condutor do carro subia pela Antônio Vilhena e avançou a Paraíso, sem
respeitar a preferencial. Como esta via é de mão dupla, Juliane Santos da
Silva, de apenas 21 anos, dirigia normalmente rumo à Praça da Liberdade, mas
foi surpreendida na altura do cruzamento.
Pela caracterização do
carro, os populares afirmavam que pertence a uma empresa funerária. No entanto,
o condutor se evadiu do local, possivelmente, temendo pela integridade física.
O corpo da jovem ficou
estendido no chão, enquanto os populares acionavam a ambulância. Lucas
Cavalcante acudiu a jovem que se encontrava consciente.
Santos ainda recebeu os
socorros urgentes, mas veio a óbito quando estava no leito do hospital local,
durante cirurgia de risco. Tamanha foi a força da colisão que resultou em
fratura exposta na perna esquerda, lado em que recebeu o impacto, além de nítida
perfuração no pulmão.
Amigas de Juliany
Santos, como Fabrícia Reis, sofriam com a notícia da fatalidade durante a noite
de domingo.
Conforme os conhecidos,
ela trabalhava numa das lojas da Y. Yamada e tinha filho com dois anos de
idade.
Sinalização
– Na opinião de
representantes e moradores do Bairro Liberdade, uma melhor sinalização é
esperada há anos. Naquele ponto, um semáforo ia educar os condutores e poderia
diminuir o número de acidentes.
Na manhã hoje (4), populares
comunicaram ao Opinião que outro
acidente semelhante ocorreu às proximidades da praça, citada na reportagem.
Atualização em 9 de novembro
Na tarde de hoje (9), parentes e amigos da vítima fazem protesto contra a violência no trânsito marabaense. Eles vão se reunir no local onde ocorreu o atropelamento de Juliane Santos da Silva, cruzamento entre as Avenidas Paraíso e Antônio Vilhena.
O ato promete também protesto contra a impunidade, uma vez que o motorista da funerária envolvida no incidente, até agora identificado apenas como Roberto, estaria dirigindo embriagado na ocasião e se encontra foragido da cidade.
Revoltados, principalmente os membros da família, exigem que o condutor preste esclarecimentos à Justiça.
Atualização em 9 de novembro
Na tarde de hoje (9), parentes e amigos da vítima fazem protesto contra a violência no trânsito marabaense. Eles vão se reunir no local onde ocorreu o atropelamento de Juliane Santos da Silva, cruzamento entre as Avenidas Paraíso e Antônio Vilhena.
O ato promete também protesto contra a impunidade, uma vez que o motorista da funerária envolvida no incidente, até agora identificado apenas como Roberto, estaria dirigindo embriagado na ocasião e se encontra foragido da cidade.
Revoltados, principalmente os membros da família, exigem que o condutor preste esclarecimentos à Justiça.
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