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segunda-feira, 4 de novembro de 2013

ACIDENTE - Atropelamento vitima jovem mãe e trabalhadora



Condutores de moto se tornam 
vítimas fáceis num trânsito violento

O final de tarde de domingo (3) foi marcado por um incidente grave no cruzamento das Avenidas Antônio Vilhena e Paraíso, principais vias do Bairro Liberdade, situado no núcleo Cidade Nova. Um motorista colidiu violentamente o veículo com uma jovem que pilotava moto Bis branca. 
Segundo testemunhas no local, o condutor do carro subia pela Antônio Vilhena e avançou a Paraíso, sem respeitar a preferencial. Como esta via é de mão dupla, Juliane Santos da Silva, de apenas 21 anos, dirigia normalmente rumo à Praça da Liberdade, mas foi surpreendida na altura do cruzamento.
Pela caracterização do carro, os populares afirmavam que pertence a uma empresa funerária. No entanto, o condutor se evadiu do local, possivelmente, temendo pela integridade física.
O corpo da jovem ficou estendido no chão, enquanto os populares acionavam a ambulância. Lucas Cavalcante acudiu a jovem que se encontrava consciente.
Santos ainda recebeu os socorros urgentes, mas veio a óbito quando estava no leito do hospital local, durante cirurgia de risco. Tamanha foi a força da colisão que resultou em fratura exposta na perna esquerda, lado em que recebeu o impacto, além de nítida perfuração no pulmão.  
Amigas de Juliany Santos, como Fabrícia Reis, sofriam com a notícia da fatalidade durante a noite de domingo.
Conforme os conhecidos, ela trabalhava numa das lojas da Y. Yamada e tinha filho com dois anos de idade.
Sinalização – Na opinião de representantes e moradores do Bairro Liberdade, uma melhor sinalização é esperada há anos. Naquele ponto, um semáforo ia educar os condutores e poderia diminuir o número de acidentes.    
Na manhã hoje (4), populares comunicaram ao Opinião que outro acidente semelhante ocorreu às proximidades da praça, citada na reportagem. 

Atualização em 9 de novembro
Na tarde de hoje (9), parentes e amigos da vítima fazem protesto contra a violência no trânsito marabaense. Eles vão se reunir no local onde ocorreu o atropelamento de Juliane Santos da Silva, cruzamento entre as Avenidas Paraíso e Antônio Vilhena.
O ato promete também protesto contra a impunidade, uma vez que o motorista da funerária envolvida no incidente, até agora identificado apenas como Roberto, estaria dirigindo embriagado na ocasião e se encontra foragido da cidade. 
Revoltados, principalmente os membros da família, exigem que o condutor preste esclarecimentos à Justiça. 

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