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terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Cem poemas por Marabá - Concurso realizado pela Secretaria de Cultura


SECRETARIA MUNICIPAL DE CULTURA

A Prefeitura Municipal de Marabá através da Secretaria Municipal de Cultura – SECULT, em parceria com a Academia de Letras do Sul e Sudeste Paraense – ALSSP e o Coletivo de Poetas e Artistas do Sarau da Lua Cheia, torna público, pelo presente Edital, a abertura do processo de inscrição e seleção para o concurso de poemas, contos e crônicas para a antologia “Cem poemas, contos e crônicas por Marabá” em homenagem ao aniversário da Cidade de Marabá, observando os aspectos a seguir nomeados.

Tema: Marabá – Retratos de uma cidade de 100 anos
Categoria: Poemas, Contos e Crônicas
Inscrições: início a partir das 8:00h do dia 21 de fevereiro de 2014
Término 23:59h dia 10 de março de 2014 (horário de Brasília)

A. Diretrizes
1 – Podem participar autores que escrevam em língua portuguesa, que residam ou tenham residido em Marabá, por pelo menos dois anos.
2 – Poderão ser enviados até 2 (dois) textos para cada categoria, com no máximo 4000 caracteres sem espaços, inéditos ou não, no entanto somente um será selecionado por categoria, e somente 1(um) texto de 1(uma) categoria inscrita será publicado.
B. Das inscrições
3 – As inscrições são gratuitas. O envio de um texto inscreve o participante automaticamente à seleção. Todos os textos serão recebidos exclusivamente pelo e-mail poemaspormaraba , escrevendo no assunto “cempoemaspormaraba”, seguido da categoria em que se insere.
4 – No ato da inscrição, os autores deverão ceder os direitos autorais dos textos para quaisquer produtos relativos à seleção, bem como se responsabiliza pelas informações biográficas fornecidas, pela autoria, correção ortográfica e gramatical dos textos inscritos, como também por quaisquer acusações que se fizerem sobre o mesmo, como racismo, xenofobia, plágio e outros. O material dos candidatos inscritos será encaminhado para o Arquivo Histórico de Marabá Manoel Domingos, da Fundação Casa da Cultura de Marabá – FCCM, para compor o acervo do município.

C. Formatação dos textos:
5 – Para todas as categorias os textos devem ser enviados em arquivo de word em A4, margens 2,0×2,0×2,0×2,0, fonte Arial, tamanho 11, entrelinhas 1,5, não numerados e com o nome do autor no rodapé, com uma pequena biografia com as seguintes informações: nome completo, local de nascimento, idade, profissão do autor, tempo de residência em Marabá. O texto deverá ter no máximo 300 caracteres com espaço.

D. Publicação:
6 – Os textos selecionados serão publicados em livro em tiragem a ser definida pela Secretaria Municipal de Cultura de Marabá- SECULT, com lançamento previsto para o dia 5 de abril, na Biblioteca Municipal Orlando Lobo, na Marabá Pioneira. Os autores selecionados terão direito a 02 (dois) exemplares do material produzido.

E. Demais Informações:
7 – A comissão organizadora e julgadora será formada por pessoas com reconhecida competência na área.
8 – Os membros da comissão organizadora terão seus textos publicados na Antologia, conforme os critérios dados nesse regulamento.
9 – O resultado será divulgado no site da Prefeitura Municipal de Marabá, na sede da Secretaria Municipal de Cultura – SECULT e nas redes sociais e outros meios no dia 14 de março de 2014.
10 – Informações deverão ser solicitadas pelo email: poemaspormaraba ou na sede da Secretaria Municipal de Cultura de Marabá, localizada no Cine Marrocos, Travessa Lauro Sodré, 228, esquina com a Avenida Antônio Maia, Centro, Marabá Pioneira, CEP 68.500-570, Marabá – Pará.
11 – Os casos de omissões serão resolvidos oportunamente pela comissão julgadora e organizadora.
12 – As inscrições poderão ser prorrogadas a critério da Secretaria, conforme demanda tempestivamente recebida.

Claudio Luis Feitosa Felipeto
Secretário Municipal de Cultura
Portaria nº. 008/2013 – GP

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

FEIRA PAN-AMAZÔNICA DO LIVRO - Mais de 15 escritores do sul e sudeste vão marcar presença no evento em Belém

Feira será entre dias 30 de maio e 8 de junho no Hangar

Na tarde de sábado último (21), escritores de Marabá participaram de reunião no prédio da Fundação Casa da Cultura de Marabá (FCCM), situado na Folha 31 – núcleo Nova Marabá, com Vânia Ribeiro, Eliane Soares e Airton Souza, membros da Academia de Letras do Sul e Sudeste do Pará (ALSSPA). A pauta principal era organizar a viagem para a capital do estado, Belém, onde ocorrerá a Feira Pan-Amazônica do Livro.
O evento está na 18ª edição e será no Hangar, centro de convenções na capital, a partir do dia 30 de maio.
No encontro, eles planejaram a presença de autores da região sul e sudeste paraense na feira. Mais de 15 escritores confirmaram a participação. Entre estes, há literatos dos municípios de Rondon e Parauapebas, que também entraram no projeto.  
De início, essa ideia veio do fundador do Estande do Escritor Paraense, Claudio Cardoso, que marcou encontro com artistas locais, durante viagem à Marabá. Cardoso vai viabilizar uma apresentação dos livros de autores que residem em outras regiões do estado do Pará, e nada é melhor para o público leitor que conhecer os criadores das obras de arte.
A Secretaria Municipal de Cultura de Marabá vai patrocinar a viagem.
Em Belém – No terceiro dia da Feira Pan-Amazônica, os autores do interior terão o período da manhã para receber os leitores. O grupo projeta sair de Marabá no dia 31 de maio (sábado) e retornar no dia 2 de junho (segunda-feira).
Lá, a Secretaria de cultura do Estado (Secult) disponibiliza espaço dentro da feira, conforme assegurou Claudio Cardoso, para que o estande faça a venda dos títulos de autores que assumem a parceria.
A feira em 2013 – Mais de 840 mil livros foram vendidos durante a 17ª Feira Pan-Amazônica do Livro. O evento alcançou um público superior a 400 mil visitantes em dez dias.

Em 2013, mais de 500 editoras nacionais e regionais participaram da feira. Destas, 15 eram especializadas em quadrinhos e mangás.

OPERAÇÃO EIRENE - Objetivo é sustentar moralização do espaço público

Noite foi intensa. Veículos apreendidos e condutores autuados, bares fiscalizados e menores conduzidos aos lares
Às altas horas, menores desacompanhados pelos pais é hábito que preocupa órgãos


















Um braço da Operação Eirene atuou na sexta-feira última (21), efetuando blitz no encontro entre as Avenidas Paraíso e Adelina, situadas no Bairro Liberdade – núcleo Cidade Nova. A ação arquitetada pelo comandante do 4º Batalhão da Polícia Militar (BPM), Major Eduardo, contribui com a manutenção da tranquilidade no espaço público, e foi supervisionada via rede e rádio.
A missão envolveu também os órgãos de segurança de Marabá, SEMMA (Secretaria Municipal de Meio Ambiente), DMTU (Departamento Municipal de Trânsito e Transporte Urbano), Guarda Municipal, Postura. Além disso, o GRAER (Grupamento aéreo) esteve dando suporte.  
Segundo o Tenente Teixeira, essa área, no passado, foi muito violenta, mas, conseguiram tirar das estatísticas como área vermelha.
“Hoje, a gente está dando apoio ao órgão municipal de trânsito, fizemos algumas apreensões. O DMTU vai fazer o recolhimento de nove motos até o pátio de retenção. Esta é uma das operações da missão Eirene”, pontua.
Ainda segundo a PM, a missão Eirene visa também a fiscalização de casas de show, boates e similares, a fim de colaborar com a moralização do espaço público.
“Nós verificamos na Praça da Liberdade alguns menores que não estão acompanhados pelos responsáveis. Todos os órgãos estão de mãos dadas com o único objetivo de dar tranquilidade à sociedade, principalmente neste núcleo”, observa Teixeira.
Em determinados pontos da cidade, várias barreiras estão sendo realizadas, chamada operação bloqueio de via, que tem a função educar os condutores.
“Alguns já estão sendo advertidos e sancionados com infrações. Já os que se encontram em situações mais críticas, conforme prevê a legislação, vão ter o veículo recolhido”, alerta.
Atualmente, a 26ª Área de Integração de Segurança Pública (AISP) está em novo endereço, à altura da Avenida Antônio Vilhena com a Travessa Pará, cerca de 300 metros do antigo ponto que a população estava acostumada a procurar, que era à frente da Praça da Liberdade.






terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

EFEITO DOMINÓ - Em Marabá, indígenas planejam reunir mais etnias e enrijecer protesto por causa da atitude de dirigente de Dsei


Reunião  na manhã de hoje (18) planejou fechamento das BR-153 e BR-222, 
além de bloqueios em vias próximas a aldeias de outras regiões
















Insatisfeitos com a falta de diálogo, na manhã desta terça-feira (18), lideranças de diversas etnias indígenas que ocupam o prédio da Secretaria Especial de Saúde Indígena (SESAI), situado na Folha 32 – núcleo Nova Marabá – decidiram que vão ampliar o protesto. Desde quarta-feira passada (12), eles manifestaram indignação contra as condições do polo que dá assistência médica em Marabá, e como não foram ouvidos, agora planejam bloquear rodovias do estado, como BR-153 e BR-222.
Nesta manhã, a reportagem acompanhou reunião realizada no pólo. O dirigente do Distrito Sanitário Indígena (Dsei) Guamá-Tocantins, Leone Rocha, veio ontem a Marabá e já retornou para Belém sem se encontrar e ouvir os representantes das 11 aldeias em protesto.
“A gente tentou resolver de várias maneiras. As pessoas começaram a querer quebrar o pólo, tocar fogo em carro, e a gente segurou para provar que estamos abertos para o diálogo”, recorda Elton Suruí.
Suruí reafirma que os manifestantes não querem destruir o patrimônio, mas sim conseguir melhorias e não acabar com o que eles têm.
“Usaram meu nome afirmando que eu teria colocado isso na cabeça do povo. A Imprensa pode registrar aqui que não tem nada quebrado”, defende.
Lixo está acumulando na enfermaria. Péssimas condições de trabalho
e falta de pagamento dos funcionários prejudicam funcionários 
Por causa da atitude de Leone Rocha, a comunidade indígena se sentiu desrespeitada. E não concordam que ele permaneça no cargo da Dsei.
As lideranças da manifestação tinham cedido à proposta do chefe do Dsei, que se sentia ameaçada e almejava que o diálogo fosse no prédio do Ministério Público (MP).
“Nós queríamos que a reunião fosse aqui. Mas, depois colocamos na mão dele. Podia ser no ministério, na FUNAI... Ele disse que ia marcar o horário com o pessoal da FUNAI. Porém, o vereador Ubirajara ligou pra nós informando que o Leone voltou para Belém, e vai pensar outra data de vim pra cá. Nós não vamos ficar aqui perdendo tempo e fechando algo que é nosso”, afirma o representante da tribo.
Via em área nobre na Folha 32 foi desobstruída pelos índios 
Novo protesto – Dessa reunião ficou decidido que o povo Chikrin vai permanecer no pólo. Enquanto isso, as comunidades de Tucuruí vão fazer manifestação a favor do pólo marabaense, bem como as famílias índines de Tomé-Açu e Capitão Poço vão apoiar o movimento.
“Nós vamos retornar para a BR-153, na terra dos índios Sororó, e fechar. Vamos conversar hoje se os Gaviões vão se unir com a gente, que nem foi feito no ano passado e tampar a BR deles também”, pontua Suruí.
Com isso, o protesto que já dura mais de sete dias visa chamar atenção do Governo do Estado. 
“Ninguém veio falar com a gente. E vamos bater de frente com todos que não estão dando ouvidos. Em pleno ano de Copa do Mundo, eleições pra presidente, o PT está massacrando as pessoas. Esse povo que está pisando em nós são todos coligados com o PT, nomeados por deputados e governador. Então, não queremos mais isso”, garante.
Pagamentos – Na ocasião, as comunidades manifestantes vão recorrer da decisão dada à empresa que fornece o serviço transporte.
Além disso, desde 2 de janeiro último, cerca de 30 profissionais que atuam no SESAI estão sem receber os pagamentos. 

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

PROTESTO INDÍGENA - Receio quanto a própria segurança, fez representante do Distrito Sanitário Indígena desistir de encontro

Indígenas mostram que manifestação é pacífica 













Via nobre na Folha 32 permanece bloqueada
A segunda-feira última (17) foi de esperança e longa espera para mais de uma centena de índios, ligados a diversas etnias, que ocuparam o prédio da Secretaria Especial de Saúde Indígena (SESAI), situado na Folha 32 – núcleo Nova Marabá. Desde quarta-feira passada (12), eles manifestaram indignação contra as condições do polo que dá assistência médica em Marabá. 
Falta infraestrutura na saúde, uma vez que recursos como medicamentos, médicos, enfermeiros, inclusive veículos, não estão atendendo as famílias índines.   
De manhã, a reportagem do Opinião foi averiguar se o representante do Distrito Sanitário Indígena (Dsei) Guamá-Tocantins, Leone Rocha, já estaria na unidade local.
A única informação que eles tinham é de que Rocha teria se hospedado num dos hotéis da cidade. Porém, nem isso foi confirmado oficialmente.  
Segundo Elton Suruí, que representa esse movimento indígena e estava acompanhado de Ubirajara Sompré, vereador pelo PPS, a reivindicação é legítima, porque todos precisam ouvir do próprio chefe do Dsei.
“A gente tenta ligar no telefone dele e só dá na caixa postal. E só ele pode dizer o que pode e o que não pode fazer aqui. Estamos há seis dias esperando”, diz.  
Suruí ressaltou o extremo cansaço que todo o protesto resultou. Além de preocupados com a saúde, que é algo urgente, as circunstâncias trazem muito estresse.
“A cada dia chega mais gente. Tivemos que redobrar a quantidade de alimentos”, detalhou.
Medo de que? – No período vespertino, a reportagem fez novamente contato com o movimento. Havia notícias extraoficiais revelando que o órgão, em Belém, garantiu que Leone Rocha estaria fazendo reunião em algumas aldeias, na região de Marabá.
“Não sabemos que aldeia é essa. Ninguém sabe. Tem três aldeias que não está participando aqui, mas ninguém sabe em qual dessas ele foi”, observou. 
Ainda conforme Suruí, em ligação oficial, Leone Rocha disse abertamente que não viria falar com as famílias, porque não estava com segurança.
“Disse que o procurador não acompanhava ele até aqui. E ele queria que fôssemos no Ministério Público, só que lá está tendo audiência hoje”, afirma, acrescentando que os funcionários locais estão trabalhando no prédio e não sofreram nenhuma ofensa.   
Questionado se os índios aceitariam fazer o encontro no MP, Suruí enfatizou que fica inviável para todo o grupo.
“Não, porque, estamos com crianças aqui, com idosos e adolescentes. E, principalmente, pessoas para conhecer a ele e ouvir. Ele tem que dizer para nós o que foi que aconteceu, já que tanto dinheiro foi dado, mas não está sendo gasto na saúde”, defendeu.