CONFERÊNCIA CRESCIMENTO SOBRENATURAL

CONFERÊNCIA CRESCIMENTO SOBRENATURAL
No próximo sábado (26), a Igreja do Evangelho Quadrangular (IEQ) do Bairro Independência, sede da Região 337 em Marabá, será palco da Conferência Crescimento Sobrenatural, um evento que promete reunir fiéis e líderes religiosos em uma programação especial.

segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

PROTESTO NA DÍNAMO - Por questão salarial, dezembro começou com manifestação em prédio da empresa que presta serviço à Celpa

Cerca de 300 funcionários se sentem lesados























Ontem (1), um protesto realizado por funcionários da Dínamo Engenharia, empresa que presta serviços para a Celpa (Centrais Elétricas do Pará), paralisaram a manhã de trabalho em um dos prédios da empresa, situado às proximidades da Fábrica da Coca-Cola, na Folha 18. O local é considerado a base de serviços da empresa, onde fica a garagem, equipamentos e equipes de operação.
O motivo do atrito teria ocorrido porque a Dínamo não cumpriu acordo de remuneração com os profissionais, cerca de 300 pessoas que desempenham diversas funções.
De acordo com alguns funcionários, que pediram anonimato, os dirigentes da prestadora de serviços não cumpriram o pagamento do dissídio, um tipo de acordo coletivo que resulta de decisão entre empresa, sindicato e trabalhadores. Neste caso, seria um aumento de 10% o acerto feito entre as partes e que não foi honrado.   
O dissídio tem a ver com os aumentos e valores que o salário deve ter uma vez ao ano. Cada aumento salarial é concedido com base em uma margem de aumento, negociado pelas diferentes categorias sindicais. Conforme a lei, o sindicato possui direito de acionar a Justiça do Trabalho, caso o acordo firmado não seja cumprido em sua totalidade.
Ainda de manhã, houve reunião com representantes dos funcionários e responsáveis pela empresa terceirizada, a fim de que chegassem a um acordo ou, pelo menos, fossem informados sobre quando os empregadores vão resolver essa pendência. Porém, nada ficou acertado.
Os trabalhadores pretendem efetuar segundo protesto, só que desta vez em frente à agência da Dínamo, um prédio em que funciona a base administrativa, localizado na Nova Marabá. Isso pode acontecer caso não haja nenhum diálogo, para que as leis trabalhistas sejam honradas.  
A reportagem buscou contatar a empresa pelos fones disponibilizados em suas páginas virtuais. No entanto, não houve atendimento.





  
COMO FUNCIONA O DISSÍDIO?
O trabalho no Brasil nem sempre é valorizado com salários dignos e por isso os sindicatos trabalhistas atuam com força em prol de melhorias salariais e projetos que beneficiam os trabalhadores.
O dissídio, apesar de ser muito famoso entre diferentes classes trabalhistas, nem sempre é compreendido por completo e muitas pessoas ficam na dúvida em relação aos cálculos e como funciona o processo de liberação.
Para calcular, é necessário verificar junto à categoria profissional que possui um sindicato específico, qual foi o acordo firmado e a porcentagem de aumento estabelecido perante a Justiça de Trabalho. O empregador deve avisar aos seus funcionários o valor acordado e a data que o aumento será realizado por intermédio de materiais de comunicação dentro da empresa.
Se o aumento de uma classe de metalúrgicos foi de 7%, por exemplo, baseando-se que o empregado recebia R$ 1.000,00, com o dissídio ele passaria a receber R$1.070,00;
É fundamental saber que se a empresa, antes do aumento do dissídio tiver realizado por vontade própria um aumento para o funcionário, ela pode abater o valor que já foi pago na porcentagem do dissídio, ou até mesmo não realizar mais nenhum aumento, caso o seu aumento antecedente ao dissídio seja maior ou igual do que o valor estabelecido no acordo.

Assim sendo, se a empresa aumentou o salário de um funcionário em 5% e na data do dissídio o acordo ficou em 7%, nesse caso a empresa só precisará pagar 2% do dissídio. Ou se a empresa tiver aumentado o salário do funcionário em 7% antes do dissídio, ela fica isenta, pois já atingiu o valor estabelecido. 

ROUBANDO DE BIKE - À luz do dia, menor ciclista usa revólver para roubar tablete de estudante em parada de ônibus




Na manhã desta segunda-feira (1), uma estudante que usava o tablete, enquanto aguardava na parada de ônibus, teve o objeto roubado depois de ficar sob a mira de arma de fogo. Ela estava junto com as pessoas que esperavam coletivo num ponto ao longo da Avenida Antônio Maia, às proximidades do Armazém Paraíba na Marabá Pioneira, quando um ciclista se aproximou e deu voz de assalto.
O ato gerou extrema indignação nos populares.
De acordo com testemunhas oculares, o assaltante estava sozinho, vestido com camisa branca e short, boné e sandálias. Pela aparência, perceberam que o ladrão aparentava ser menor de idade, por volta de 14 anos, e negro.  
Segundo a professora Karine Reis, que estava a poucos metros da vítima, a arma estava enrolada numa segunda camisa, que rapaz trazia em punho, pedalando sem gerar suspeita. Já a garota assaltada estava na ponta da calçada, possivelmente, no intuito de facilitar a entrada no ônibus.
O ciclista insuspeito parou e, mesmo sem sair da bicicleta, fez a ameaça e tomou o aparelho da jovem.  
Reis disse que na hora quem estava segurando celular escondeu num piscar de olhos. Os cidadãos não reagiram diante da ação relâmpago. Mas, logo que o meliante dobrou a esquina, conseguiram chamar atenção da Polícia Militar que fazia ronda em viatura.


sexta-feira, 28 de novembro de 2014

AQUELE CHAVES





Nesta sexta-feira (28), a morte do ilustre gênio da dramaturgia e do humor no México, Roberto Gómez Bolaños, “O Chaves”, inundou o Brasil com um mar de sentimentos. Em minutos, a população do país, as redes sociais, as grandes mídias nacionais e celebridades brasileiras expressaram toda sorte de reconhecimento ao artista, sem esconder os sentimentos.
Fizeram homenagens, recordaram episódios dos seriados dele, se expressaram doloridos. Também sorriram citando frases e trejeitos das personagens. Enfim, cada um chorando com ou sem lágrimas, sorrindo com pouca ou muita dor.
E já que na atual sociedade global a internet se tornou o mar, para onde todos os rios de pessoas correm, foi também lá que Roberto Bolaños deu seu último alô para a nação brasileira. Fazendo uso da ferramenta Tweeter, Bolaños deu a derradeira tuitada: “Todo mi amor, para Brasil”. Embora ninguém consiga escalar qual o tamanho do afeto que ele possuía, é impossível negar que só o amor pode fazer o mundo entender que emoções existiram nele e continuarão existindo.
E poderia ser diferente o peito brasileiro? Yuri Bezmenov diz que leva algo entre 15 a 20 anos para se educar uma geração, construir um tipo de coração. Foi em agosto de 1984 que o seriado "Chaves" começou a ser exibido no Brasil. Isso é a prova que não faltou tempo para ser criança com a arte criada por Bolaños.  
“Acho que não há lugar no mundo que assiste mais o Chaves do que no Brasil!”. Esta palavra veio de um simples cidadão de Marabá, que tendo quase 40 anos não nos custa muito perceber se tratar de uma pessoa bem esclarecida e refinada. E a razão desse refinamento não vem da formação universitária e anos de carreira profissional. Mas, por ter uma nobre qualidade, é capaz de fazer um singelo reconhecimento.   
Tivemos sim renomados artistas brasileiros. E que estão bem guardados no peito e na memória. E isso não diminui nosso potencial de amar a arte estrangeira. Temos sim que não nos curvar perante o grandioso talento do Mexicano, que demonstrou inédita engenhosidade na criação de personagens, de narrativas e singular humor comestível. Temos apenas que amar. Isso explica tudo.

E hoje dizer, todo nosso amor por “aquele Chaves”.  

SEM ORELHÃO - Manobra ilegal faz carro invadir calçada de restaurante e derrubar cabine


Mesmo com semáforo, condutores trafegam de forma perigosa










Acidente não deixou vítimas, mas causou
danos à empresa Oi e usuário do orelhão. 

Estrago já dura quase 2 semanas.
No penúltimo final de semana, possivelmente no feriado de Proclamação da República, um carro que não foi identificado invadiu a calçada do Espeto Grill, restaurante situado na esquina das Avenidas Antônio Vilhena e Paraíso, principais vias do Bairro Liberdade. O condutor teria perdido o controle por causa de manobras arriscadas, feitas na madrugada.
Como se sabe, desde setembro foi instalado um conjunto de sinalizações de trânsito (semáforos e faixas) naquela esquina. A medida trouxe mais segurança aos condutores e pedestres que, historicamente, vivem num espaço de trânsito intenso. 
Segundo o dono do estabelecimento, Roberval Silva do Nascimento, o tremor e estardalhaço provocados pelo acidente acordou com choque os moradores naquele perímetro. Porém, não conseguiram reconhecer o motorista nem registrar a placa do carro.
O acidente ocorreu depois que o estabelecimento fechou, deixando em destroços um “orelhão”, o conhecido telefone público. Fato que é uma pena, pois, não se usa esse tipo de linha telefônica apenas para se esconder das chuvas. Muitas empresas que disponibilizam serviços de “0800” não aceitam ligação de celular, razão esta que leva muita gente, que não tem fixo, a procurar um orelhão.  
A cabine telefônica tinha identificação da operadora Oi, empresa de telefonia fixa considerada a maior empresa de telefonia fixa da América do Sul, e, conforme a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), a quarta maior do Brasil em número de população atendida.
Por outro lado, com 353.307 queixas registradas no ano passado, a Oi é a operadora móvel mais reclama na Anatel. Claro e TIM aparecem na sequência, segundo ranking disponibilizado pela Anatel em seu novo portal que reúne informações para o consumidor.


IDIOTISMOS NO TRÂNSITO
Em 8 de julho deste ano, numa noite de terça-feira, um grupo de amigos que jantava no Espeto Grill ficou aterrado com as atitudes de um condutor que dirigia um carro do Rádio Táxi, empresa que presta serviço de transporte de passageiros em Marabá. O possível taxista realizou uma série de infrações ao passar na mesma esquina, inclusive colocando em risco a vida de pedestres e demais condutores.       
Os jovens Marcos Lima, Lucas de Sá, Adriano Carmino e Lucas Santos fizeram registro da situação. Eles tinham estacionado as próprias motos na Antônio Vilhena e viram o condutor tirar “um fino”, andando praticamente na contramão. E, de forma irresponsável, o taxista entrou no cruzamento entre as avenidas em alta velocidade. 
Empresa – Nessa ocasião, tentou-se contatar a Cooperativa de Táxi para tratar dessa situação, haja vista que os populares repudiaram a atitude do profissional, que acaba prejudicando a imagem da empresa. A atendente indicou novo número telefônico que seria da direção da entidade, no entanto, ninguém atendia.  

X PAPO LITERÁRIO - Na Biblioteca Municipal, público conhece poeta Eduardo Castro





























Na terça-feira última (25), ocorreu a 10ª edição do Papo Literário, um evento que apresenta escritores de renome para a comunidade leitora de Marabá. Neste encontro, foi a vez do poeta, Eduardo Castro, atual presidente da Academia de Letras do Sul e Sudeste do Pará (ALSSP), que conversou com o grande público, presente na Biblioteca Municipal Orlando Lima Lobo, situada na Marabá Pioneira.
O poeta marabaense, Airton Souza, apresentou o literato e mediou a conversa.
Eduardo Castro tem 63 anos de idade, não possui formação superior e aprendeu a ler somente aos 15. Motivado pelo prazer da arte literária, já publicou 7 livros e, embora tenha outros escritos, eles ainda não foram para o prelo.
O longevo escritor conheceu a escritora Cora Coralina, por quem desenvolveu afinidade. Entre suas obras, destaca-se "Tributo a vida", por ter sido o primeiro conjunto de textos em gênero lírico, e, em seguida, o lançamento do livro "Verbo viver", escrito depois de acidente que sofreu e precisou de doações.
Apesar da imensidão do prédio, a biblioteca ficou pequenina naquela noite. Não comportou todo o público. Muitas pessoas ficaram de pé o quanto puderam e outras nem conseguiram entrar.
Quando perguntado sobre se escreve poemas apaixonado por alguém, ele responde que não se declara diretamente. “Não tenho esse hábito. Eu sofro, mas não corro atrás", considera, arrancando aplausos dos ouvintes.
Vários participantes quiseram conhecer vida e obra do artista. Entre os questionamentos, de que livros e autores ele mais gostava, como foi o contato com a leitura e que dicas o poeta tinha para aqueles que não tem tanto costume de ler.  
Castro fez uma pausa para ler a própria versão de poema intitulado “Marabá”, escrito em 1988, tendo chegado há pouco tempo nesta cidade.
Estudantes que cursam o ensino médio na Escola Municipal Irmã Theodora, situada no Bairro Liberdade, e do ProJovem Urbano, localizado no prédio na Escola Municipal Pequeno Paje, no Bairro São Félix vieram em ônibus escolar para a oportunidade.
Aline Pinheiro, professora do Curso Técnico Profissionalizante (CTP), participou do momento. Acompanhada de uma das turmas, Pinheiro questionou. Já a estudante de Pedagogia, que mora em Minas Gerais, Elis Neia, também questionou sobre o caminho para se tornar um escritor respeitável.
Por sua vez, a poetisa, Eliane Soares, membro da ALESSP, procurou saber se ele se via como um poeta romântico. "Na verdade, nem sei a qual linha de poeta me classifico. Mas não me considero um poeta romântico", afirma em tom ameno.
Diversas personalidades da esfera artística marabaense compareceram ao Papo Literário. O fotógrafo, Jordão Nunes, artistas plásticos, Creusa Salame e Félix Urano, os poetas Joelthon Ribeiro, Adão Almeida e Glecia Sousa conheceram mais detalhes. Félix, artista que produz obras e artesanato a partir de materiais em estado de demolição, assistiu o venturoso poeta narrar sobre o trabalho com a literatura.
De acordo com Glecia Sousa, que além de escritora atua no ProJovem, o ótimo papo chamou a atenção do alunado.

“Uma aluna minha, por exemplo, ficou muito feliz. Disse que nunca tinha entrado em uma biblioteca e assistido algo assim. Ficou admirada. Todos felizes por ganharem o livro”, ressalta.