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terça-feira, 20 de maio de 2014

SÃO PAULO - Marabaenses visitaram Itaquerão (Arena Corinthians), estádio de abertura da Copa do Mundo 2014

 



A estudante do ensino médio, Erika Mendes da Silva, fez viagem para São Paulo, capital, no último fim de semana, acompanhada pelos pais. Eles aproveitaram a estadia para conhecer o famoso estádio de futebol do Itaquerão, que vai receber o primeiro jogo de abertura da Copa do Mundo 2014, Brasil x Croácia, no dia 12 de junho. 
Erika e os pais, Cicero Antônio da Silva e Antonia Elizete Mendes, pegaram voo no Aeroporto de Marabá João Corrêa da Rocha, com mais uma família marabaense.

Os viajantes saíram de Marabá na última sexta-feira (16) e programam retornar nesta terça-feira (20), data que também marca o Dia do Pedagogo, mas não antes de visitar pontos turísticos muito cobiçados no sul do pais.
“Vai ser a abertura da copa aqui e, da casa onde eu estou, dá pra ir a pé pra lá”, pontua Erika Silva, em mensagem para o blog OA.
O Itaquerão é o estádio novo do Corinthians Futebol Clube, time que tem a segunda maior torcida do Brasil. “Assim, dizem que é!”, como brinca o diagramador do Jornal Opinião, Márcio Aquino – torcedor convicto do Flamengo.
Segundo o jornal Estadão, o Corinthians gastou R$ 650 mil para organizar só o jogo de inauguração.
“As despesas da primeira partida do Corinthians no Itaquerão, domingo (18), contra o Figueirense, pela 5ª. rodada do Campeonato Brasileiro, somaram R$ 649.887,48. Como a arrecadação com a venda de ingressos foi de R$ 3.029.801,70, o clube teve um lucro de R$ 2.379.914,22. Foi a maior renda registrada na história do Corinthians, superando os R$ 2,9 milhões da eliminação para o Flamengo nas oitavas de final da Libertadores de 2010, no Pacaembu”, trecho publicado no site em 19/05/2014, às 18:56:00.
Além de irem à Arena Corinthians, os viajantes desta terra relicária e graciosa visitaram o elemento que é considerado símbolo das hipercidades, o metrô.
“Hoje, vou tirar fotos do metrô mais tecnológico, o “linha amarela". Ele não tem maquinista, anda sozinho, freia sozinho...”, diz ansiosa.

Polêmica – Sem dúvida, no Brasil a população ama futebol. Só que, vale lembrar algumas críticas à política brasileira de construção dos estádios. Feitos às carreiras e passando por cima de prioridades que socorrem diretamente o povo, como educação e saúde pública, tudo custou dinheiro público, vindos dos bolsos dos mais de 200 milhões de brasileiros.

Os milhões aplicados no Itaquerão nunca vão resultar em melhorias de onde vieram. Os milhões que vão lucrar (e já estão lucrando) ficarão com os donos dos clubes de futebol.  








Ó, PORTUGAL! - Professora da UNIFESSPA apresenta obra de João Brasil ao povo de Lisboa


Durante estadia na capital de Portugal, poetisa Eliane Soares participa de congresso


















Quem fez viagem para Lisboa, capital de Portugal, na última quinta-feira (15), foi a doutora em Linguística e poetisa da Academia de Letras do Sul e Sudeste do Pará (ALSSPA), Eliana Pereira de Machado Soares. Em chão ibérico, ela participa de congresso em que vai apresentar a obra literária de João Brasil, um dos escritores pioneiros na região e também membro da ALSSPA.
Desde 2013, Soares elegeu a vasta produção artística do colega de academia como objeto de estudo.
O fruto desse trabalho é uma forma de reconhecer a dimensão amazônica que os textos de João Brasil carregam.
Eliane Soares tem realizado vários projetos e participado de movimentos artístico-culturais em Marabá. Entre estes, destacam-se os grupos de pesquisa na Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (UNIFESSPA), a parceria com o Programa Marabá Leitora, ao lado das professoras, Cláudia Borges e Marluce Caetano, além de ser uma das idealizadoras do Sarau da Lua Cheia, ao lado do poeta marabaense, Airton Souza.
Durante a estadia, acompanhada pelo esposo, Joseni Soares, a escritora fez visita a ilustres pontos turísticos, que tornam famosos a paisagem de Lisboa.
Na capital portuguesa, Soares se encontrou com amiga de longa data, Ediene Pena Ferreira, que reside no país. Juntas, elas fizeram um “sanduíche de Fernando Pessoa”. A escultura do grande poeta português recebeu um duplo beijo das amigas.
Quanto à culinária, o trio se deliciou com os pastéis de Belém.

Amigos da escritora encheram de comentários o perfil de Soares, numa grande rede social. Carmélia Oliveira disse “traz bacalhau pra mim”.

segunda-feira, 19 de maio de 2014

CINE MARROCOS - Secretaria de Cultura publicou “Sob as luzes de Argos”, livro de poemas de Javier Santos


Autor-cantor Javier di Mar-y-abá presenteou marabaenses com esplendoroso concerto poético-musical






















Na última sexta-feira (17), o complexo teatral do Cine Marrocos, situado na Marabá Pioneira, recebeu o show “Argos: causos e cantos”, evento que marcou lançamento de livro assinado pelo cantor marabaense, Xavier Santos. A obra literária, “Sob as luzes de Argos”, classificada no gênero lírico, foi publicada pela editora da Secretaria Municipal de Cultura de Marabá (Secult) e veio ao mundo assistida por palmas e muita cantoria.
O autor-cantor, ou cantor-autor, assinou o livro como Javier di Mar-y-abá e abriu a programação com seção de autógrafos, seguida por recital poético.
A diretora da Escola Estadual Anísio Teixeira, Sinara Cangussu, e o professor de idiomas, Edney Almeida, acompanharam todo o recital ao lado das amigas, Aline Pinheiro e Érica Faustino, ambas formadas em Letras pela Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (UNIFESSPA).  
Segundo Aline Pinheiro, a noite foi maravilhosa, desde o momento de autógrafos até o show do próprio Javier.
Antes do show, vários artistas e apreciadores da arte que pousa no colo de Xavier Santos declamaram versos do livro. A escritora, Vânia Andrade, os poeta, Ademir Bráz e Airton Souza, transformaram pulmões e poemas num grande concerto.
O evento terminou com show que reuniu cantores regionais, como Clauber Martins e Zeca Tocantins.
O encontro reuniu grandes nomes não apenas nas apresentações. A direção musical ficou com Sérvio de Dias e Jorge, a direção artística do espetáculo, por Eliane Soares, e a direção cênica por conta de Antonio Botelho, mais conhecido como Botelhinho.
De acordo com Érica Faustino, que dramatizou os versos como atriz, a cidade jamais viu noite semelhante.  
“Nunca vi nada parecido em Marabá. Os músicos estavam ótimos. O Xavier, com aquela voz de cantador, chorosa e doce, emocionou pra valer. Poesia, música, encontros de poetas... foi muito bom”, enfatizou.   


CASTANHEIRAS (Javier Di Mar-y-abá)

- Esperei-te séculos!
Ergui-me viçosa e bela...
Até que aparecestes
Com ares senhoriais.
Eu sempre pensei
Nosso sexo
Assim mesmo:
SEM NEXO,
Mas essa motosserra
Foi demais.

Foi demais! 

SHOPPING PÁTIO MARABÁ - Chove denúncias de trabalhadores contra lojas

















Três funcionários fizeram denúncias relacionadas às condições de trabalho, em certas lojas alocadas no Shopping Pátio Marabá, situado na Rodovia Transamazônica (BR-230), em frente à Faculdade Metropolitana de Marabá. O trio pediu que a identidade fosse preservada. Na maioria dos casos, os trabalhadores enfatizam que mais funcionários até pretendem delatar mais abusos.
Porém, eles temem ser descobertos por conta de represálias dos patrões. Em cada um dos casos, vemos que os empregados tomam atitudes diferentes.
Para uma funcionária do ramo de calçados, todos passam a mesma situação. Quando os funcionários chegam, às 16h, tem que assinar a entrada e a saída, que deveria ser às 22h. No entanto, eles são liberados bem mais tarde.
Ela pergunta por que o sindicado dos trabalhadores não faz vistorias nas lojas, com frequência.
“Pois, devido à falta de efetivas vistorias, em relação ao funcionamento das lojas, acaba ocasionando o descumprimento de algumas normas”, diz a trabalhadora.
Questionada sobre quanto tempo está trabalhando nessa situação, sem receber o pagamento de hora-extra e adicional noturno, a profissional responde que já completou um ano. Mas, não são todos os dias que os funcionários saem muito além do horário.
Novamente questionada sobre qual loja está cometendo esse abuso e se há mais pessoas, além dela, padecendo isso, ela resolve manter sigilo.
“Se você for se informar no shopping, é só perguntar qual é uma das últimas lojas a fechar e o pessoal ir embora... Eles vão confirmar. Só que, no momento que falar o nome, os donos da empresa vão saber os que foram denunciar”, observa.  
No segundo caso, uma trabalhadora decidiu arrolar a empresa na Justiça do Trabalho.
“Pensei muito e coloquei. Trabalhei demais, saia de madrugada. Durante três meses, eu trabalhei das dez a dez. Fiquei lá por sete meses, de maio a novembro. Nós saíamos às 4h da manhã, uma e meia. Não tinha horário pra sair”, recorda a pesada rotina.
Ela também enfatiza que se alguém do sindicato fosse lá, e cumprisse o papel de fiscalizar, iam saber que, na hora que os empregados entram, tem que assinar a saída e entrada.
“Já ouvi falar que o sindicato faz vista grossa com os empresários. Agora, só não sei se é verdade”, ressalta.
No terceiro, o funcionário de uma loja pediu demissão porque, além do tratamento ser antiprofissional, não havia hora para ir embora.
É uma história deprimente. Uma training pegava no meu pé, dos funcionários, e humilhava os novatos. Ficava pressionando, se eles não conseguissem mostrar serviço, iriam embora. Ela humilhou um homossexual que trabalha lá, novato também. Ai, eu não aguentei. Chamei a gerente e falei tudo que estava engasgado”, pontua o funcionário, que até buscou resolver o clima de inimizade entre os colaboradores.
“Dois meses assim. Tinha dia que eu saia às 4h da manhã e falavam pra eu não bater o ponto. Nunca saia no horário certo. Ai, no último mês, não aguentei mais e pedi conta”, relata.
SINDECOMAR – De acordo com o secretário geral  do Sindicato dos Empregados no Comércio de Marabá (Sindecomar), Ismael Veloso de Castro, a entidade não tem o poder de fiscalizar diretamente. E está de portas abertas para atender a queixas do empregado, referente aos empregadores de qualquer área do comércio marabaense.
Castro explica que o empregado tem que trazer essas denúncias para o sindicato. A partir disso, o sindicato toma as providências junto ao Ministério do Trabalho. E explica como funciona.
“Se nós tivéssemos o poder de entrar na empresa e fiscalizar, multar, assim seria feito. Quem tem esse poder de averiguar, pedir a documentação, é o Ministério do Trabalho. O sindicato pode notificar e tentar resolver com os patrões. Só que, muitas vezes, a empresa não vem, ela se recusa mandar um representante no sindicato. Aí, nós passamos para o Ministério do Trabalho”, pontua.   
O secretário orienta que cada funcionário pode relatar os abusos com a garantia de que a identidade será preservada. Basta indicar o nome e o CNPJ da empresa para as notificações seja encaminhadas. 


sexta-feira, 16 de maio de 2014

XV SARAU DA LUA CHEIA - Seminário Pacto pela Leitura encerrou com roda poética

Teatro foi destaque na UNIFESSPA. Faculdade virou palco de grandes apresentações no campo da Dramaturgia  
Autores convidados posam pra foto durante sarau













Clei dramatizou poema clássico de Vinícius de Moraes, “O operário em construção”.













Francisco Gregório, autor convidado do Rio de Janeiro,
e as artistas marabaenses, Lara Borges e Nilva Burjack,
realizaram dramatização que arrancou aplausos do público
Na noite de quarta-feira última (14), aconteceu a 15ª edição do Sarau da Lua Cheia como encerramento do Seminário Pacto pela Leitura – evento realizado pela Secretaria Municipal de Educação (SEMED) – nas dependências do Campus I da Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (UNIFESSPA), situada na Folha 31. Durante dois dias, mais de 500 profissionais comprometidos com a educação participaram de palestras e oficinas com autores de renome nacional, voltadas para atividades que fomentam a leitura e a formação cidadã.
Na ocasião, os participantes foram convidados a conhecer um encontro do movimento sarauista, que reúne poetas, músicos e artistas, mensalmente, num dos núcleos Marabá. A ornamentação transformou o Tapiri – espaço de alimentação da faculdade – num cenário memorável.
O poema de abertura foi declamado em homenagem às organizadores do programa Marabá Leitura, Cláudia Borges, Marluce Caetano e Eliane Soares. Airton Souza, poeta marabaense, deu voz aos versos de "Estante", poema de Lila Maia, em reconhecimento ao trabalho delas. 
Nilva Burjack, que cantou em momentos da abertura, leu o texto "Marabá", de Frederico Morbach, que faz parte do livro Antologia Tocantina, organizado pelo advogado e poeta, Ademir Brás.
Mais artistas aparecem a cada edição. Marisol Nascimento, produtora cultural da Toca do Manduquinha, pela segunda vez trovejou versos. A repórter marabaense, Fabiane Barbosa, expressou pela palavra poética parte das razões que a inspiram.
"Quero" foi poema de autoria do universitário, Dalvinus Costa, que cursa a turma de Letras 2011.
Dramaturgia – Sem sombra de dúvidas, o destaque dessa edição foram as dramatizações. Monólogos, poemas dramatizados e encenações de improviso foram aclamados pelo público.  
Rariel, do município de Nova Ipixuna, apresentou um poema dramatizado sobre as mãos. Enquanto ele recitava, gesticulava como que narrando a história, sendo repetida pelo público.
O poeta de Belém, Josiclei Souza, dedicou à Andréa Cozzi – autora convidada para o seminário – alguns versos, incluindo de Paulo Leminiski. Em seguida, o professor Clei – nome pelo qual é mais conhecido na universidade – dramatizou um poema clássico de Vinícius de Moraes, “O operário em construção”.
Também na linha da dramatização, Claudimar Santos representou "Amor de mãe".
A participação mais aclamada, entre os dramaturgos, ficou por conta do improviso realizado pelo trio Francisco Gregório, autor convidado do Rio de Janeiro, e as artistas marabaenses, Lara Borges e Nilva Burjack. Eles representaram o texto de Adelia Prado. A longa performance dirigida por Gregório arrancou aplausos, por várias vezes, durante apresentação.
Arte engajada – Na linha da poesia sociopolítica, o professor do Instituto de Geologia, Marcos Mascarenhas, e o presidente do sindicato dos professores da UNIFESSPA, Wanderley Padilha, declamaram textos do próprio punho.
Mascarenhas deu voz ao poema intitulado “O Rio Tocaiado”. Em seguida, o "aspirante a poeta" Padilha, como ele próprio se alcunhou, tratou dos projetos. O “Pedral do Lourenço” foi alvo de duras críticas, desfazendo a lógica dos grandes projetos.
Honra poética – Homenagens não faltaram. Eliane fez poema chamado “Demiurgo” em reconhecimento a Francisco Gregório, por causa da palestra promovida em outubro de 2012, pelo Proler.
O professor, Raimundo Nonato Barros, leu versos do lançamento de Javier Santos, chamado "Sob as luzes de Argos", livro que teve noite de autógrafos nesta sexta-feira (16), no Cine Marrocos.
Patrícia Holanda leu poesia de Creusa Salame. Esta, em seguida, explicou que a filha Alicia foi inspiração para tal.
Voz e viola – O cantador, Clauber Martins, trouxe novidades. Ele apresentou uma composição com a qual vai enfrentar concurso no “Festival Cantalão”, na cidade de Catalão (Goiás), e enfatizou que está aberto a patrocínio.   
Javier Santos reforçou convite ao lançamento do livro e aproveitou para fazer dupla com voz e viola ao lado do amigo cantador.