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segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

5º COSPLAY MARABÁ - No sábado (13), Escola José de Souza recebe encontro de “Otakus”






















Gleysson enfatiza que movimento Cosplay
em Marabá cresce a cada ano
No próximo sábado (13), vai ocorrer a abertura do 5º Cosplay Marabá, a partir das 14h, na Escola Municipal Raimundo José de Souza, situada no Bairro Liberdade – núcleo Cidade Nova. O evento reúne amantes da cultura japonesa que moram em Marabá e cidades vizinhas. Os “cosplayers” são conhecidos pelo costume de se caracterizar como personagens de filmes, animes e games.
São heróis, anti-heróis, vilões e duplas de rivais que preenchem o imaginário de quem curte o mundo do maravilhoso na arte, também chamados de “Otakus”.
Segundo Gleysson de Oliveira, um dos organizadores, o público alvo são os seguidores do movimento cosplay, com idades que variam de 6 a 40 anos, de ambos os sexos, e os simpatizantes.
“Atualmente, nas redes sociais temos mais de dois mil seguidores, de várias cidades e estados. Nossa expectativa para 2014 é que tenha a participação expressiva, 400 ou 500 pessoas. Toda a comunidade pode participar, principalmente, os pais e seus filhos adolescentes, que poderão ver de perto que é uma diversão. Ainda tem muito preconceito de quem desconhece e pensa que é coisa de gente desocupada”, pontua Oliveira, que é formado em pedagogia.
Nessa edição, o encontro está programado para durar dois dias. No sábado, de 14h ás 20h, e no domingo (14), de 11h às 20h.
É a segunda vez que Escola José de Souza disponibiliza sua estrutura para a realização do evento, que vai contar com concurso de desenho, competição de videogame, campeonato de jogo de cartas e oficinas com técnicas de desenho. Haverá também o desfile do Garoto e Garota Cosplay, com premiação para os 3 participantes que mais se destacarem na verossimilhança com as personagens imitadas.
Além disso, duas bandas especializadas, Needless e Black Junior, vão comandar o som. Needless tem o foco em músicas que fazem as famosas aberturas de desenhos animados.  
Em dezembrode 2013, a mesma escola recebeu grande público formado, especialmente, por adolescentes e jovens, que ganharam os olhares de centenas de apreciadores e curiosos. 
Serviço – O ingresso custa, antecipadamente, 20,00 reais e pode ser adquirido no Cyber-Café Midiax, localizado na Rua Kalil Mutran, Bairro Laranjeiras, às proximidades da Piso Forte. Maiores informações pelo telefone 991316084.    


HISTÓRIA DO COSPLAY
Cosplay é a abreviação de “Costume Play” ou ainda de Costume Roleplay (ambos do inglês) que podem traduzir-se por "brincar de se fantasiar". Tem sido utilizado para referir-se a atividade lúdica praticada por crianças, jovens e adultos, que consiste em caracterizar-se de algum personagem real ou ficcional, concreto ou abstrato, por exemplo, personagens de animes, mangás, comics, cartoons e video games. Ou ainda de grupos musicais, acompanhado da tentativa de interpretá-los na medida do possível.
Os primeiros eventos Cosplays surgiram ainda na década de 1970, nos Estados Unidos, com a ascensão da grande popularidade da série Star Wars e, após ganharem fama, também no Japão e México, onde, juntamente com os EUA, acontecem os maiores eventos do mundo.
Tal costume chegou ao Brasil no final de 1990, com as convenções de comics e RPG.
No Pará, esse movimento veio juntamente com a febre das animações japonesas, que após o ano de 2000 ganharam bastante apreciadores. Os primeiros eventos paraenses aconteceram em Belém e atraem, até hoje, pessoas de várias cidades paraenses e de outros estados do Brasil.
Com inspiração nessas iniciativas alguns grupos se formaram em outras cidades, como Tucurui (Animatuc), Parauapebas (Animapebas) e Marabá onde, em 2010, surgiu o grupo Cosplay Marabá, que no mesmo ano realizou dois eventos Cosplays aqui.
Em Marabá, os coordenadores, Ana Nery Freitas, Gleysson de Oliveira, Geovane Santos e Samuel Henrique, já organizou 4 eventos com título central "Cosplay Marabá", e vários eventos menores que a cada ano atraem mais e mais pessoas da região sul e sudeste.
Os eventos do grupo Cosplay Marabá atraem jovens de variados estilos, pois, apresentam stands com exposições voltadas para os públicos cosplayers, gamers, desenhistas, rockers, k-popers, gyarus, lolitas, living doll, RPG com apresentações de bandas, campeonatos de games, animekê, concurso de desenho, concurso cosplay e concurso de Miss Kawaii.
O grupo Cosplay Marabá já conta com milhares de seguidores inscritos no Facebook, rede social que é bastante usada para manter todos informados de suas programações periódicas.

(Texto de Gleysson de Oliveira e Ana Nery)

terça-feira, 2 de dezembro de 2014

SEBRAE - Na próxima terça-feira (9), inicia Semana Empresarial 2014

















No período de 9 a 13 de dezembro, o SEBRAE (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) estará realizando a Semana Empresarial 2014, em todos os escritórios regionais do estado. Em Marabá, o prédio da instituição chamado de Carajás I está situado na Folha 28, ao longo da VP 08. O evento vai iniciar na próxima terça-feira (9), às 15h, e abordar, entre outras coisas, os padrões de qualidade, preço e pontualidade utilizados pelas empresas.
A programação será realizada por meio de palestras e cursos gratuitos, que acontecem às tardes e noites em 10 cidades do Pará. Além disso, haverá consultorias com hora marcada, no período da manhã.
O propósito da Semana Empresarial é aprimorar a competitividade das empresas, fazendo com que as micros e pequenas empresas, e os empreendedores individuais, consigam oferecer produtos e serviços, que atendam às necessidades dos clientes.
Segundo Joseni Soares, gerente regional do SEBRAE, os 10 escritórios regionais localizados, por exemplo, em Belém, Santarém, Capanema e Altamira vão promover os encontros, tratando de temas como vendas e compras, atendimento ao cliente, crédito e finanças, planejamento e internet para pequenos negócios.
“A internet para pequenos negócios é uma nova ferramenta que o SEBRAE tem adotado, e pode potencializar os serviços”, afirma, enfatizando que as oficinas de planejamento, voltadas para o microempreendedor, também serão um diferencial na semana.
O tempo de cada palestra dura, aproximadamente, cinquenta minutos e tem como público, os empresários de micro empresas e os empreendedores, que podem procurar o escritório do SEBRAE em Marabá, para fazer sua inscrição e garantir sua vaga gratuitamente.


Serviço – Maiores informações pelo telefones: (94) 3324-4448 / 3324-4449; site: WWW.pa.sebrae.com.br; ou pelo e-mail: marabá@pa.sebrae.com.br. Além da central de relacionamento: 0800 570 0800.


segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

2ª FEIRA CULTURAL - “Africanidade: Que negro sou eu?”. Escola Joseneide Tavares recebe a comunidade


Estudante entraram no figurino de época para encenar peça A escrava Isaura


Grande público assistiu apresentações no pátio e nas salas



Professor de matemática, Edmar Magalhães, orientou as
crianças do 7º ano B acerca de ervas medicinais

África Pré-Colonial foi abordada pelo 6º ano A, Tiago Moraes,
Isabela de Souza, Daniele Brandão, Marília Sobrinho e Kemily Araújo.





































Feira Cultural marcou último mês do ano. Na foto,
Ivonete Figueira, coordenadora pedagógica, Xavier
Santos, professor, Luiz Gonzaga, diretor, Elizabete
Martins, orientadora, e Geraldina Paulinha, vice-diretora.
Ontem à noite (1), a Escola Municipal Professora Josineide da Silva Tavares, situada no Bairro Liberdade – núcleo Cidade Nova, realizou a 2ª Feira Cultural, um evento que reuniu a comunidade estudantil e moradores da vizinhança, para prestigiarem os trabalhos criados pelo alunado. Neste ano, a programação teve como base o projeto “Africanidade: Que negro sou eu?” e colocou em relevo a importância da história, arte e cultura dos povos de origem africana. 
Nos estandes, os estudantes de cada turma apresentaram, entre outras coisas, uma série de trabalhos envolvendo danças, teatro, música, comidas e artesanato.
Segundo Luiz Gonzaga de Almeida, diretor da escola, o Ministério da Educação (MEC) orienta as escolas a estudar a influência do universo africano na formação do Brasil.
“O projeto está baseado nas Diretrizes Curriculares Nacionais. O trabalho com a africanidade trata da importância do negro para o Brasil e no mundo. Neste evento, estamos resgatando a cultura do negro, que vai desde registros letrados às manifestações de arte e religiões”, afirma. 
O projeto didático foi criado pelo corpo docente e também aproveita para enfatizar o mês de novembro, já que no dia 20 comemora-se a “Consciência Negra”.  
“Tudo está relacionado ao negro que chegou ao Brasil como escravo, mas que teve uma contribuição imensa para a construção do país e ainda tem muito mais”, pontua.
O projeto didático passou por várias etapas, que vão da pesquisa até a confecção de objetos. Os professores trabalharam temas em sala de aula, divididos com as turmas, a fim de produzir materiais que pudessem ser apreciados pela comunidade.   
Associação de Capoeira Negrinho Siná incrementou o evento
A NAVE DA ESCOLA
Grande público veio conferir as atividades. A vasta programação possibilitou um contato significativo com a cultura africana e seus desdobramentos ao longo dos séculos. A encenação da peça teatral “A escrava Isaura”, é um exemplo disso. Escrita no século 19, por Bernardo Guimarães, a história denuncia a escravidão.
O professor de matemática, Edmar Magalhães, orientou as crianças do 7º ano B a trabalharem as ervas medicinais. “Abordamos em especial as ervas medicinais. Há também alguns chás que servem de alimento como erva doce, alecrim, de amora e capim santo”, detalha.  
O período da África Pré-Colonial foi abordado pelos alunos do 6º ano A, Tiago Batista Moraes, Isabela Moraes de Souza, Daniele Almeida Brandão, Marília de Almeida Sobrinho, Kemily Araújo Lima.
Houve larga visita por parte do alunado de outras unidades escolares. Também vieram ao evento alunos da escola Liberdade, Wuidison Lima, Renato Araújo e Gabriel da Silva visitaram as salas.
A Associação de Capoeira Negrinho Siná, sob o comando do mestre Antônio Afonso, promoveu momento a parte. Estilo de luta que mescla dança e arte de defesa atraiu olhares.
Estudantes do 9º ano B relataram questões sobre a Liberdade. O professor, Paulo Cesar Jadinski, acompanhou as equipes. A temática “Racismo” foi apresentada por Larissa Silva, Lídia Barros, Caroline Miranda, Nara Cristina, Naiara Borges e Joyciane Gouveia.  

Daniela Araújo, Sheila Viana, Adriele Bastos, Daniele Rodrigues, Viviane Souza, Glenda Dinis, Irisleia Moura, Ítalo Pires e Paulo Machado confeccionaram cartazes de diversas leis que asseguraram os direitos dos negros. Já o processo de abolição do regime escravocrata, foi alvo das explicações de Jonas Henrique, Guilherme Henrique, Felipe Carvalho, Lucas de Sousa, Ketlin Kaenia, Caio Conceição, David Santos, Rafael Jales, Pedro Henrique e Douglas de Jesus.






















  

PROTESTO NA DÍNAMO - Por questão salarial, dezembro começou com manifestação em prédio da empresa que presta serviço à Celpa

Cerca de 300 funcionários se sentem lesados























Ontem (1), um protesto realizado por funcionários da Dínamo Engenharia, empresa que presta serviços para a Celpa (Centrais Elétricas do Pará), paralisaram a manhã de trabalho em um dos prédios da empresa, situado às proximidades da Fábrica da Coca-Cola, na Folha 18. O local é considerado a base de serviços da empresa, onde fica a garagem, equipamentos e equipes de operação.
O motivo do atrito teria ocorrido porque a Dínamo não cumpriu acordo de remuneração com os profissionais, cerca de 300 pessoas que desempenham diversas funções.
De acordo com alguns funcionários, que pediram anonimato, os dirigentes da prestadora de serviços não cumpriram o pagamento do dissídio, um tipo de acordo coletivo que resulta de decisão entre empresa, sindicato e trabalhadores. Neste caso, seria um aumento de 10% o acerto feito entre as partes e que não foi honrado.   
O dissídio tem a ver com os aumentos e valores que o salário deve ter uma vez ao ano. Cada aumento salarial é concedido com base em uma margem de aumento, negociado pelas diferentes categorias sindicais. Conforme a lei, o sindicato possui direito de acionar a Justiça do Trabalho, caso o acordo firmado não seja cumprido em sua totalidade.
Ainda de manhã, houve reunião com representantes dos funcionários e responsáveis pela empresa terceirizada, a fim de que chegassem a um acordo ou, pelo menos, fossem informados sobre quando os empregadores vão resolver essa pendência. Porém, nada ficou acertado.
Os trabalhadores pretendem efetuar segundo protesto, só que desta vez em frente à agência da Dínamo, um prédio em que funciona a base administrativa, localizado na Nova Marabá. Isso pode acontecer caso não haja nenhum diálogo, para que as leis trabalhistas sejam honradas.  
A reportagem buscou contatar a empresa pelos fones disponibilizados em suas páginas virtuais. No entanto, não houve atendimento.





  
COMO FUNCIONA O DISSÍDIO?
O trabalho no Brasil nem sempre é valorizado com salários dignos e por isso os sindicatos trabalhistas atuam com força em prol de melhorias salariais e projetos que beneficiam os trabalhadores.
O dissídio, apesar de ser muito famoso entre diferentes classes trabalhistas, nem sempre é compreendido por completo e muitas pessoas ficam na dúvida em relação aos cálculos e como funciona o processo de liberação.
Para calcular, é necessário verificar junto à categoria profissional que possui um sindicato específico, qual foi o acordo firmado e a porcentagem de aumento estabelecido perante a Justiça de Trabalho. O empregador deve avisar aos seus funcionários o valor acordado e a data que o aumento será realizado por intermédio de materiais de comunicação dentro da empresa.
Se o aumento de uma classe de metalúrgicos foi de 7%, por exemplo, baseando-se que o empregado recebia R$ 1.000,00, com o dissídio ele passaria a receber R$1.070,00;
É fundamental saber que se a empresa, antes do aumento do dissídio tiver realizado por vontade própria um aumento para o funcionário, ela pode abater o valor que já foi pago na porcentagem do dissídio, ou até mesmo não realizar mais nenhum aumento, caso o seu aumento antecedente ao dissídio seja maior ou igual do que o valor estabelecido no acordo.

Assim sendo, se a empresa aumentou o salário de um funcionário em 5% e na data do dissídio o acordo ficou em 7%, nesse caso a empresa só precisará pagar 2% do dissídio. Ou se a empresa tiver aumentado o salário do funcionário em 7% antes do dissídio, ela fica isenta, pois já atingiu o valor estabelecido. 

ROUBANDO DE BIKE - À luz do dia, menor ciclista usa revólver para roubar tablete de estudante em parada de ônibus




Na manhã desta segunda-feira (1), uma estudante que usava o tablete, enquanto aguardava na parada de ônibus, teve o objeto roubado depois de ficar sob a mira de arma de fogo. Ela estava junto com as pessoas que esperavam coletivo num ponto ao longo da Avenida Antônio Maia, às proximidades do Armazém Paraíba na Marabá Pioneira, quando um ciclista se aproximou e deu voz de assalto.
O ato gerou extrema indignação nos populares.
De acordo com testemunhas oculares, o assaltante estava sozinho, vestido com camisa branca e short, boné e sandálias. Pela aparência, perceberam que o ladrão aparentava ser menor de idade, por volta de 14 anos, e negro.  
Segundo a professora Karine Reis, que estava a poucos metros da vítima, a arma estava enrolada numa segunda camisa, que rapaz trazia em punho, pedalando sem gerar suspeita. Já a garota assaltada estava na ponta da calçada, possivelmente, no intuito de facilitar a entrada no ônibus.
O ciclista insuspeito parou e, mesmo sem sair da bicicleta, fez a ameaça e tomou o aparelho da jovem.  
Reis disse que na hora quem estava segurando celular escondeu num piscar de olhos. Os cidadãos não reagiram diante da ação relâmpago. Mas, logo que o meliante dobrou a esquina, conseguiram chamar atenção da Polícia Militar que fazia ronda em viatura.