NACIONAL ENERGY

segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

2ª FEIRA CULTURAL - “Africanidade: Que negro sou eu?”. Escola Joseneide Tavares recebe a comunidade


Estudante entraram no figurino de época para encenar peça A escrava Isaura


Grande público assistiu apresentações no pátio e nas salas



Professor de matemática, Edmar Magalhães, orientou as
crianças do 7º ano B acerca de ervas medicinais

África Pré-Colonial foi abordada pelo 6º ano A, Tiago Moraes,
Isabela de Souza, Daniele Brandão, Marília Sobrinho e Kemily Araújo.





































Feira Cultural marcou último mês do ano. Na foto,
Ivonete Figueira, coordenadora pedagógica, Xavier
Santos, professor, Luiz Gonzaga, diretor, Elizabete
Martins, orientadora, e Geraldina Paulinha, vice-diretora.
Ontem à noite (1), a Escola Municipal Professora Josineide da Silva Tavares, situada no Bairro Liberdade – núcleo Cidade Nova, realizou a 2ª Feira Cultural, um evento que reuniu a comunidade estudantil e moradores da vizinhança, para prestigiarem os trabalhos criados pelo alunado. Neste ano, a programação teve como base o projeto “Africanidade: Que negro sou eu?” e colocou em relevo a importância da história, arte e cultura dos povos de origem africana. 
Nos estandes, os estudantes de cada turma apresentaram, entre outras coisas, uma série de trabalhos envolvendo danças, teatro, música, comidas e artesanato.
Segundo Luiz Gonzaga de Almeida, diretor da escola, o Ministério da Educação (MEC) orienta as escolas a estudar a influência do universo africano na formação do Brasil.
“O projeto está baseado nas Diretrizes Curriculares Nacionais. O trabalho com a africanidade trata da importância do negro para o Brasil e no mundo. Neste evento, estamos resgatando a cultura do negro, que vai desde registros letrados às manifestações de arte e religiões”, afirma. 
O projeto didático foi criado pelo corpo docente e também aproveita para enfatizar o mês de novembro, já que no dia 20 comemora-se a “Consciência Negra”.  
“Tudo está relacionado ao negro que chegou ao Brasil como escravo, mas que teve uma contribuição imensa para a construção do país e ainda tem muito mais”, pontua.
O projeto didático passou por várias etapas, que vão da pesquisa até a confecção de objetos. Os professores trabalharam temas em sala de aula, divididos com as turmas, a fim de produzir materiais que pudessem ser apreciados pela comunidade.   
Associação de Capoeira Negrinho Siná incrementou o evento
A NAVE DA ESCOLA
Grande público veio conferir as atividades. A vasta programação possibilitou um contato significativo com a cultura africana e seus desdobramentos ao longo dos séculos. A encenação da peça teatral “A escrava Isaura”, é um exemplo disso. Escrita no século 19, por Bernardo Guimarães, a história denuncia a escravidão.
O professor de matemática, Edmar Magalhães, orientou as crianças do 7º ano B a trabalharem as ervas medicinais. “Abordamos em especial as ervas medicinais. Há também alguns chás que servem de alimento como erva doce, alecrim, de amora e capim santo”, detalha.  
O período da África Pré-Colonial foi abordado pelos alunos do 6º ano A, Tiago Batista Moraes, Isabela Moraes de Souza, Daniele Almeida Brandão, Marília de Almeida Sobrinho, Kemily Araújo Lima.
Houve larga visita por parte do alunado de outras unidades escolares. Também vieram ao evento alunos da escola Liberdade, Wuidison Lima, Renato Araújo e Gabriel da Silva visitaram as salas.
A Associação de Capoeira Negrinho Siná, sob o comando do mestre Antônio Afonso, promoveu momento a parte. Estilo de luta que mescla dança e arte de defesa atraiu olhares.
Estudantes do 9º ano B relataram questões sobre a Liberdade. O professor, Paulo Cesar Jadinski, acompanhou as equipes. A temática “Racismo” foi apresentada por Larissa Silva, Lídia Barros, Caroline Miranda, Nara Cristina, Naiara Borges e Joyciane Gouveia.  

Daniela Araújo, Sheila Viana, Adriele Bastos, Daniele Rodrigues, Viviane Souza, Glenda Dinis, Irisleia Moura, Ítalo Pires e Paulo Machado confeccionaram cartazes de diversas leis que asseguraram os direitos dos negros. Já o processo de abolição do regime escravocrata, foi alvo das explicações de Jonas Henrique, Guilherme Henrique, Felipe Carvalho, Lucas de Sousa, Ketlin Kaenia, Caio Conceição, David Santos, Rafael Jales, Pedro Henrique e Douglas de Jesus.






















  

Nenhum comentário:

Postar um comentário