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sexta-feira, 26 de dezembro de 2014

RAINHA DA FRANÇA E NAVARRA - Maria Antonieta, por Marcela Vasconcelos

MARIA ANTONIETA, RAINHA DA FRANÇA E NAVARRA*




























Marcela Vasconcelos, 23 anos, estudante
de Relações Internacionais
Minha admiração por Maria Antonieta, Rainha da França e Navarra, começou com meus catorze anos de idade. Desde então, acompanho leituras e documentários a seu respeito. Quando planejei com a minha família a viagem de final do ano para Europa, incluímos o Estado francês como uma das primeiras opções para se conhecer. Assim que se confirmou a ida a Paris, sugeri de imediato conhecer a cidade de Versalhes, a 17 km da capital francesa.
No terceiro dia de estadia na cidade luz, fomos todos conhecer o Palácio de Versalhes, local onde viveram os monarcas da dinastia Bourbon francesa, como Luís XIV, Luís XV, Luís XVI e sua esposa, a arquiduesa austríaca e rainha da França e Navarra, Maria Antonieta Habsburgo de Bourbon. No exato momento em que vi a imensidão do “Château”, construído a mando do Rei Sol, fiquei extasiada, sem palavras, só pensava em apreciar aquela arquitetura grandiosa e relembrar os principais fatos históricos ocorridos no palácio.
Cada passo dado no “Château” continha uma recordação, junto a uma felicidade imensa por poder de fato presenciar algo que me fascinou por tanto tempo, em minhas leituras. Naquele momento, pude vivenciar em “meu mundo” os bailes dos reis, o dia-dia de Maria Antonieta, o protesto e a invasão dos revolucionários, em 1789, e o famoso Tratado de Versalhes, que deu fim a Primeira Grande Guerra Mundial.
Maria Antonieta foi uma nobre à frente de seu tempo, dividiu-se entre a Delfina querida e amada e a rainha temida e odiada pelo seu povo. Sua história foi distorcida pelos revolucionários, diversas mentiras foram espalhadas por todo Estado gaulês, como acusação de bruxaria e incesto com seu filho. Sua frase mais famosa: “Se não tem pão que comam brioches”, não era de autoria da nobre austríaca. Historiadores da atualidade desmentiram tal pronunciamento da rainha. A revolução sangrenta (Revolução Francesa), com princípios de "liberdade, fraternidade e igualdade" ilusórios, fomentados pela burguesia sedenta pelo poder, julgaram a rainha e a condenaram à guilhotina por traição.
Por fim, ela foi a última rainha da França. No dia 16 de outubro de 1793, às 12:15, vestindo roupas simples, Maria Antonieta foi guilhotinada. Seu corpo foi jogado em uma vala comum, no cemitério de La Madeleine.
Muitos acham engraçado por eu gostar tanto de história, do continente europeu. Quem me conhece de fato sabe que eu sou, acima de tudo, uma amante da história que conserva os princípios morais e éticos ocidentais. A visita em Versalhes foi um momento único para mim, o que senti foi indescritível. Só quem sabe entende o que estou sentindo. Viajar é sinônimo de inovação, compreensão e conhecimento da história e cultura.



* Texto de Marcela Vasconcelos, 23 anos, estudante de Relações Internacionais. Residiu em Marabá e concluiu ensino médio no Colégio Adventista de Marabá, em 2005. 

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