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sexta-feira, 26 de dezembro de 2014

ESTRADAS DO PARÁ - Em Piçarra, sem asfalto carros e caminhões passam com ajuda de tratores


Em Piçarra, sem asfalto, carros e caminhões esperam vez




Velho fantasma das chuvas aterroriza, causando atoleiros e congestionamentos 
em escala amazônica, entre Piçarra e São Geraldo do Araguaia



















As chuvas despontam, neste final de ano, e com elas um drama que atravessa os séculos continua. Na chegada do inverno, os diversos problemas que as estradas e rodovias do Pará possuem são agravados com as torrentes, que estão só começando. Carros e caminhões, seja a passeio, seja a serviço, não conseguem efetuar as viagens com tempo e qualidade que gostariam de ter. Principalmente nos perímetros em que o asfalto permanece apenas como promessa de governo. 
Nos trechos, que não poucos, utilizados pelas empresas de transporte, os motoristas já estão enfrentando as velhas dificuldades do atoleiro e congestionamento em escala amazônica.
Até os pequenos perímetros de terra prejudicam a corrida.
Ainda na segunda-feira (22), o motorista, Adriano Carmino, levou carga da empresa em que trabalha, tendo que percorrer mais de 60 quilômetros, de Marabá até a localidade de Cajazeiras, vila que pertence ao município de Itupiranga, pela BR-230.  
Segundo ele, o asfalto termina faltando cerca de 5 km para chegar em Cajazeiras, espaço que se torna um pedacinho de terra difícil de trafegar.
“No lugar aonde parou o asfalto, a gente já vê os problemas. Depois, segui em sentido a Novo Repartimento”, afirma.
Agora, quando toda a passagem é pura terra bruta, o mal centuplica. É nesta situação que trabalha o caminhoneiro, Waney Costa da Silva, que precisou efetuar carregamento entre os municípios, São Geraldo do Araguaia e Piçarra.

Devia ser, do mesmo modo, apenas 60 quilômetros de viagem. Porém, assim como centenas de condutores, Silva só conseguiu passar graças à ajuda de tratores. 

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