Anderson Damasceno
Todo dia temos a oportunidade de
entender – nos entender –, ter consciência do estado atual em que se encontram nossas vidas. Mas nem sempre isso acontece. Muita vez, passa o ano inteiro, ou
anos, sem nos darmos conta de que a vida é um passo a passo diário, e que de
modo nenhum pode funcionar no piloto automático.
Na última semana, o master coach
Marcelo Almeida encerrou o curso com 18h de imersão n’O Poder da
Autorresponsabilidade, endereçado à equipe de professores e profissionais do
Instituto de Ensino Amais, da qual eu faço parte. É impossível não sacar o bom resultado,
ou o montante de bom resultado, gerado nesse pouco espaço de tempo. Como estou
pilotando minha vida? Foi a questão que me fiz repetidas vezes.
Os encontros ocorreram por dois dias apenas e conseguiram gerar uma reflexão, uma tomada de consciência que já está
me fazendo vislumbrar o ano de 2019 com melhores olhos. É como se tudo que
espero viver neste ano ganhasse contornos mais definidos.
Uma das ferramentas que pude
experimentar ali foi o MAAS, Mapa de AutoAvaliação Sistêmico, uma espécie de
Roda da Vida em que 11 importantes áreas da nossa vida se apresentam ali, quase
ofendendo nossos olhos, pois muitas vezes evitamos olhar pra elas.
Nela, na roda, tive a grande
oportunidade de perceber que não vale a pena investir sacrificialmente numa ou duas áreas da vida, sendo que a natureza
da vida é um conjunto. Acho que um dia o Eminem vai precisar se retratar por
causa da Lose Yourself. Obviamente,
sei que essa autopercepção veio aos poucos, em pequenas doses ao longo do
encontro, mediado com muita vivacidade por Marcelo, em cada ferramenta,
confronto e convite para que saiamos da zona de conforto. Mas, o MAAS teve algo
a mais, um desenho que comunica muito a quem somos em nosso interior.
Como diz meu pastor, Ronisteu
Araújo, que “Deus nos livre”, e se não soubermos de que, “Que Ele nos livre de
nós mesmos”, e parece que muita vez vivo assim, precisando me livrar de mim
mesmo. Coisa que a imersão n’O Poder da Autorresponsabilidade ajudou bastante,
permitiu vislumbrar a sensação e a consciência que tenho de mim mesmo, a partir
dessas 11 áreas da vida.
Família, saúde, trabalho,
finanças, no fundo “tudo (isso) é espiritual”, como diria Rob Bell, e ali pude
traçar um desenho melhor do que preciso fazer por mim, para mim e em mim, a fim
de que 2019 seja extraordinário a cada novo dia. Como já começou com a leitura
de três bons livros, notícias boas para saúde de duas tias minhas,
oportunidades se descortinando na política local, alunos vindo se socorrer no
meu trabalho porque confiam... et cetera, et cetera. E é só o começo!