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sexta-feira, 1 de abril de 2022

PASTOR PAULO BENGTSON MINISTRA SOBRE DESAFIOS CONTEMPORÂNEOS DA VIDA COM JESUS CRISTO

 










Anderson Damasceno

Nesta quinta-feira, 31 de março, o pastor e deputado federal, Paulo Bengtson, esteve em Marabá realizando extensa agenda de compromissos, acompanhado de lideranças locais e da região sudeste do Pará. No turno da noite, o pastor participou da Conferência Estratégica de Líderes, na companhia dos pastores superintendentes Marcos Chenne (Região 158) e Ronisteu Araújo (Região 337) – que é vereador do município de Marabá. 

Na ocasião, o pastor Paulo ministrou mensagem bíblica colocando em relevo alguns desafios dos cristãos, na contemporaneidade.

“Há uma larga crise de autoridade, desestabilizando a sociedade. Os ataques que o presidente da república sofre diariamente provam essa crise. Ataques covardes. São ataques que, se tivéssemos um judiciário mais sério neste país, não haveria essa situação de dois pesos, duas medidas. A gente vê que amigos do presidente são presos por opiniões, por pensarem diferente, mas nada acontecesse com os do outro lado. Gente que diz querer que o presidente morra ou tenta fazer. Uns que fizeram uma cabeça para simular jogo de futebol com a cabeça do presidente”, descreve o cenário.


SOBRE A CRISE DE AUTORIDADE

Ainda durante a mensagem, Paulo Bengtson destacou que a crise de autoridade no mundo criou uma geração inconsequente, pessoas que questionam a autoridade dos homens. 

“Antigamente, quando alguém ultrapassava o sinal vermelho e o guarda apitava, as pessoas respeitavam, paravam na hora. Hoje em dia, nem tem mais guarda, é pardal, e, se um servidor do DMTU tentar multar uma moto, corre o risco do agente apanhar do dono da moto”, observa.

 

FALTA DE AMOR E DE FÉ SÃO IMPEDIMENTOS SOLUCIONÁVEIS NAS MÃOS DE DEUS

Outro tema substancial abordado por Bengtson foi a falta de amor e escassez da fé. 

“Nós, cristãos, temos que entender, Deus pode multiplicar em nossas vidas mesmo que tenhamos apenas um pouco de fé, um pouco de amor, um pouco de talento, um pouco de recursos. Falo para sua família agora. Como pastor, a gente ouvi muito sobre relacionamentos e acaba aconselhando, sejam casais que pensaram alguma vez em separação, sejam famílias que não sentem mais o amor no lar. Se você ainda ama só um pouquinho, pois traz isso e coloca na mão de Jesus. Ele vai multiplicar”, declara, tomando como pano de fundo a passagem em que Eliseu aumenta o azeite da viúva, no livro de 2ª Reis, capítulo 4. 
Confira mais alguns registros dessa noite especial, com fotos de Laís Assunção. 













LIVRO DE POEMAS “LAYLA” ESTÁ DISPONÍVEL PARA DOWNLOAD GRATUITO...

 












Anderson Damasceno

...E O LIVRO “CLARA” ESTÁ INDO PRO FORNO!

Neste ano, estou programando a publicação do meu segundo livro de poemas, intitulado CLARA, livro que reúne poemas premiados como: SECO e HOMEM DO BATEL. Além dos poemas inéditos, a obra também vem com o poema SEM TEMPO e tantos outros, publicados seja no Blog Olhar do Alto, seja no meu canal do YouTube Prof. Anderson Damasceno

E você que quiser participar e contribuir com qualquer valor (R$) nesse projeto – que embora seja muito especial, também é bastante caro –, estou compartilhando QR CODE ou a chave pix: reporteranderson.ieq@gmail.com no intuito de angariar fundos e conseguir a colaboração necessária para a diagramação e publicação do CLARA. Contribua com qualquer quantia (R$ 2, 5, 10).


DOWNLOAD GRATUITO DO LIVRO DE POEMAS LAYLA

Para tentar compensar o apoio de cada pessoa, de cada leitor(a) que de alguma forma gosta ou quer conhecer meu trabalho, tomei a iniciativa de disponibilizar DE FORMA GRATUITA o meu primeiro livro de poemas, LAYLA, obra que integra minha tríade de poesias femininas: Layla, Clara e Laís. Baixe gratuitamente a obra em PDF clicando aqui. Você terá acesso ao texto e à capa através do link no Google Drive. 

Atenção, mesmo as pessoas que não puderem contribuir nessa ação de angariar fundos podem baixar o livro LAYLA gratuitamente. E, se puder compartilhar esta postagem com seus amigos, ficarei mui grato. Que Deus vos abençoe.

 

INFORMAÇÕES SOBRE O LIVRO “LAYLA”

Publicado no ano de 2016, pela Editora Cromos (Belém-PA) do saudoso Claudio Cardoso, a obra LAYLA contém 40 páginas e é o primeiro livro poemas do Poeta, Pastor e Professor Me. Anderson Damasceno. O livro fez parte do Projeto Tocaiúnas – idealizado pelos professores Ayrton Souza e Eliene Soares. Tive a honra de ter meu texto prefaciado pela advogada e escritora Vânia Ribeiro de Andrade. Os poemas fazem parte da tríade de “poesia feminina”: Layla, Clara e Laís. 

quinta-feira, 31 de março de 2022

ADVOGADO E MONARQUISTA, VINÍCIUS ALVES, ENTRA NO PTB A CONVITE DO VEREADOR PASTOR RONISTEU 


Anderson Damasceno 

Na terça-feira última (29), o Advogado e Coordenador do Movimento Direita Marabá, Vinicius Alves, realizou filiação no PTB (Partido Trabalhista Brasileiro) a convite do vereador Pastor Ronisteu Araújo, presidente da sigla partidária em Marabá. 

Na ocasião, o jovem advogado Vinícius Alves esteve no gabinete do vereador Pastor Ronisteu e conversaram sobre o cenário político nacional, luta pela liberdade e economia, entre outros temas e valores considerados colunas dos partidos de Centro-Direita e Direita.

Desde 2017, Vinícius coordena o Direita Marabá ao lado do idealizador do movimento, Max Souza.

Casado com Raisse Ramos, pai de uma filha, Vinícius é militante monarquista, conservador e liberal.

segunda-feira, 28 de março de 2022

POEMA - PELOS PÉS DELA

POEMA - Pelos pés dela (Anderson Damasceno)


Aos poucos, na vida,
Vamos nos conhecendo,
Vamos nos parecendo,
Eu a ela...
Ela a mim...

E aos poucos,
Fomos nos pertencendo,
E em mim,
Mais dela ficando,
E nela, 
Mais de mim.

Eu me sinto rico, sabia?
Parece que mais uma semente você planta,
No meu coração.
É como se a cada momento,
Compartilhando da vida,
Você e eu estivéssemos montando,
Juntos,
Rico de fotos de pés no banheiro!
O quebra cabeça de nossas vidas.
E aos poucos,
A imagem vai ganhando uma forma.
Que lindo!
Cabe num poema.
Eu te amo!

Sei que às vezes é uma forma 
Que vai perecendo,
E vai parecendo com um desenho de dor.
Espero te fazer tão bem como você me faz.
Mas depois,
Vai nos surpreendendo:
Pelo poder poder do inacabado.
Sim!
Pelo poder das peças que faltam,
Em nosso quebra-cabeça.
Pelo poder 
Do poder ser remontado.

E vai montando,
Tudo que parecia errado,
Tudo que parecia um desmonte. 
Vai montando o quanto de nós dois,
Numa certa quantia,
Valor que ninguém dita,
Valor que é da vida,
Da que nos perdemos e nos pertencemos,
E da que não se sabia.
E da que tão só se sentia, 
Pelo poder dos teus pés
E do amor,
Que nunca morria.

domingo, 27 de março de 2022

RESENHA CRÍTICA – Texto “As experiências sociais disputam a vez do conhecimento” – Miguel G. Arroyo


 









Anderson Damasceno

 

Em 2022, a Secretaria Municipal de Educação de Marabá (SEMED) apresentou calendário anual contemplando datas específicas para realização de HP (Hora pedagógica). Uma vez por mês há esse encontro. E uma das oportunidades de HP, estudei em grupo o texto “As experiências sociais disputam a vez do conhecimento” – assinado por Miguel G. Arroyo, considerado um dos arautos na atualidade sobre a área da Educação do Campo. Segue a abaixo, alguns registros da resenha crítica produzida no encontro do mês de fevereiro, por mim (Prof. Me. Anderson Damasceno).

Logo nas primeiras linhas do texto – dedicado a tecer reflexões substanciais à prática pedagógica e professoral –, é perceptível que o eixo estudado na 1ª Unidade Letiva da Escola Municipal Carlos Marighella, intitulado: “O campo e as histórias de vida”, está bem “contemporanizado”. Ou seja, esse eixo dialoga com projetos e tendências de coletivos de profissionais, cientistas da educação e da academia, que são considerados a urgência do momento.

Urgência de um momento que tem sido bastante longo. Vejamos, diminuir os abismos entre teoria e prática. Ir além do senso comum. Avaliar se a seguinte hierarquização/“equação” do conhecimento é preconceituosa: Conhecimentos nobres (produzidos nas universidades) > Conhecimentos elementares (produzidos no chão das escolas)?

Ainda no início da leitura e discussão em grupo, questionamos se há ou não a condição mínima de trabalho. Isto é, se a condição de trabalho dos professores, de modo geral, ajuda para que eles possam fazer ciência, sistematizar saberes produzidos no chão da sala de aula, sistematizar as experiências dos alunos, em resumo, trabalhar com o “material vivo” do dia, as experiências sociais. Tudo isso, com o mesmo tempo de hora/aula (200 h/a) e sem deixar de aplicar seus planejamentos paras turmas.

Outro ponto do texto aponta que injustiça social gera injustiça cognitiva. Daí surgiu outra questão, a BNCC (Base Nacional Comum Curricular) vai se impor à produção científica do professor a partir das experiências sociais com os educandos? Em outras palavras, a BNCC não dá contar de abarcar todas as realidades possíveis e todos os educandos do país. E não seria raro um professor pesquisar na própria turma em que leciona, ou na comunidade escolar em que está inserido, demandas prementes que exigem instrumentos pedagógicos, habilidades e objetos do conhecimento que a BNCC sequer contempla.

Arroyo sugere entender o conhecimento como plural e não de forma hierárquica.  Nesta altura, questionamos se as provas que vêm de fora para a nossa escola – assim como acontece em qualquer rede municipal – são contribuitivas ou deliberativas? São elas diagnósticas – como dizem ser – ou são prescritivas?

 

OS CURRÍCULOS DESPERDIÇAM AS EXPERIÊNCIAS SOCIAIS

Nesse tópico, outra reflexão imensamente importante. Talvez a mais. O currículo pode ser considerado rico se descolado das vivências dos educandos? Afinal, se, conforme defende Arroyo, a base de todo saber é a experiência social, os currículos superficiais, artificiais, se tornam pura perca de tempo, de energia, de trabalho, de dinheiro e a caríssima paciência dos professores quando se veem diante de propostas para se enxugar gelo.

Conclui Arroyo que os currículos são indícios das tensões SPEC (sociais, políticas, econômicas e culturais) postas na sociedade. Portanto, as normativas acabam distanciando o ensino em relação à pluralidade do conhecimento.

 

OFICINAS COM OS PROFESSORES

Nossa resenha segue dialogando com Arroyo que dá a entender que esperdiçar experiência social significa a quebra de princípio epistemológico e provoca pobreza de conhecimento. Não existe – e é desinteressante, desmotivador – o conhecimento produzido fora da experiência social dos alunos e dos mestres.

O conhecimento tem sentido quando tenta responder as indagações mais profundas dos mestres e educandos. Afinal, o que é que desestabiliza o viver dos nossos educandos? Os interesses dos alunos e das famílias, suas sobrevivências, são minimamente garantidos no Brasil atual? E qual recorte desse atual?

Arroyo entende que o princípio epistemológico também é político e pedagógico. Logo, os desenhos dos currículos não são neutros e se submetem aos interesses SPEC.

Desse modo, compreender o currículo enquanto território de disputa é atitude fundamental. Defendemos uma visão mais ampla do currículo, no sentido de incrementar as experiências sociais mais determinantes da vida dos educandos.

E para finalizar, é óbvio que como intelectual conservador como me vejo e pretendo melhorar, sei ouvir essas reflexões de cientista da educação que em muito difere do que acredito ser o melhor. Daí sigo a linha de Victor Sales Pinheiro, Paulo Francis, Adélia Prado, Otto Maria Carpeaux, Roger Scruton, Olavo de Carvalho, Pascal Bernardin e tantos outros.