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terça-feira, 19 de novembro de 2019

A SOLIDÃO POLÍTICA (Anderson Damasceno)


A SOLIDÃO POLÍTICA
Anderson Damasceno

A sensação de solidão política me atacou hoje. Um total abandono, como se minha voz fosse a única sem eco. Emudecendo aos poucos... E só esperando minha morte chegar para, finalmente, calar.
Só que... cansei rapidinho. Cansei só de pensar no tamanho que seria meu texto. Vitimização! Muro das lamentações. Daí, parei. Resolvi simplificar. Preferi transformar tudo isso – que pensei e senti – num teste.
Desisti rapidão porque senti que essa solidão pode ser só mais uma forma sub-reptícia de manifestação do velho narcisismo. Cabotinismo? Talvez!
Eu me vejo como um pensador de centro, embora alguns amigos professores jurem de pés juntos que sou de direita. Porém, não nego que defendo abertamente e atualmente a direita no Brasil. E isso não significa aceitar tudo que um governo faz.
Enfim, vamos ao teste. Ou apelo.
A solidão política que me refiro tem a ver com a cidade de Marabá. Na boa, tem hora que sinto ser o único conservador, meeeesmo, ocupando certos “espaços de poder” (rsrs). Assim sendo, lá vai meu pedido. Ajudem a responder o seguinte:
Entre os blogueiros de Marabá, sou eu o único conservador que mantém um, digamos, “blog militante”? Se não, citem os nomes dos ditos-cujos ou das ditas-cujas.
Entre os estudantes de mestrado na Unifesspa de Marabá, sou o único conservador também? Scooby, meu filho, cadê você?
Pior, sou o único mestrando que não quis fazer uma pesquisa afrontosa ao establishment de pesquisadores e de pesquisas com temas progressistas – por receio, quem sabe covardia, ou para evitar embates infrutíferos – por entender que, hegemonicamente, são temas assim que dominam as universidades (locais e nacionais)?  
Entre os ex-repórteres de Marabá – fiquei no jornalismo de 2010 a 2016 – sou o único conservador desta cidade que está atualmente fora da profissão e que sofreu duros “embates de Redação” por não ceder às hierarquias progressistas da empresa?
Sou o único professor de português e literatura que não tem vergonha de ter iniciado a pelo menos dez anos os estudos em livros de autores conservadores?
Sou poeta também, autor do Layla - primeiro livro da minha tríade de poesia feminina -, sou o único poeta e escritor conservador de Marabá? Né pussivi! 
Não quero que me sigam no Instagram. Nem que votem em que acho melhor. Nada disso. A alegria como a daquele profeta que teve os olhos espirituais abertos e viu que o exército dos anjos de Deus era maior, e que o Deus de Israel tinha outros milhares para a luta, já me satisfaz. Acho que acabei de misturar duas histórias! Enfim, nada de movimento. Como o coringa, olhem como me visto, eu lá tenho naipe para iniciar movimento político.
Só peço que coloquem nos comentários os nomes dessas pessoas de Marabá. Ou seus contatos.
Serve também quem se aproxime pelo menos um pouco desses termos que descrevi. Podem ser profissionais de outras áreas como um vendedor de motos ou ambulante. A questão é bem simples.
Sei que não estou só nesta bagaça!

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