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segunda-feira, 18 de novembro de 2019

NEGRITUDE MARABÁ – Samira Prata realiza Oficina de Turbante na Biblioteca Municipal e apresenta projetos para 2020


 
















Anderson Damasceno

Samira (centro) acompanha por Tatiane e Evilângela
Lindos momentos na tarde de hoje (18), com a oficina de turbante realizada por Samira Prata, idealizadora do Negritude Marabá. O encontro ocorreu no prédio da Biblioteca Municipal Orlando Lima Lobo (Marabá Pioneira), a convite da produtora cultural e poetisa, Evilângela Lima. 

Segundo Lima, a programação faz parte da "Semana da Negritude", organizada pela Secretaria Municipal de Cultura (Secult).

Na ocasião, Samira Prata apresentou modelos e cores. Em seguida, arquitetou diversos formatos de turbante com a mãe, Tatiane Lima, que não perdeu tempo e já foi praticar na própria filha, Isabelly Lima Santos, de 12 anos.

“Samira é muito talentosa. Foi um prazer participar dessa oficina”, comentou Tatiane Lima, no perfil da fanpage Negritude Marabá.

Durante entrevista para o SBT, Samira anunciou que, para 2020, o Negritude Marabá vai estender seu projeto de educacional e conscientização cidadã para as escolas da cidade. “Temos uma agenda fechada até março. Mas todos os professores que tiverem interesse podem entrar em contato através da nossa página no Facebook ou perfil no Instagram”, detalhou.

Antes do encerramento, o poeta Adão Almeida compartilhou um de seus textos poéticos em alusão ao mês da Consciência Negra. Veja o poema:


Mesmice, estrado da ganância.
A arrogância comprimia gritos mil.
Clamores, nódulos sentidos,
Entre silêncios e gemidos,
Meu grito ninguém ouviu!

Sou cédula, sou dinheiro,
Fardo do navio negreiro,
Horrenda era a dor.

Suportei aos delinquentes
E a estupidez da corrente
Por causa da minha cor.

Minha casa era a senzala,
Despertado ao som da bala,
Meu café era o chicote!

Sem dignidade, sem dote,
Sou eco dos gritos mil.
Só pude ser feliz,
Quando a corrente se partiu.

















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