CONFERÊNCIA CRESCIMENTO SOBRENATURAL

CONFERÊNCIA CRESCIMENTO SOBRENATURAL
No próximo sábado (26), a Igreja do Evangelho Quadrangular (IEQ) do Bairro Independência, sede da Região 337 em Marabá, será palco da Conferência Crescimento Sobrenatural, um evento que promete reunir fiéis e líderes religiosos em uma programação especial.

sexta-feira, 14 de junho de 2013

Ecos do 3º Sarau da Lua Cheia

Félix Urano de Souza, conhecido largamente na cidade de Marabá como Tibirica, participou pela primeira vez do Sarau da Lua Cheia – cuja terceira edição ocorreu no dia 25 do mês passado. O sarau ocorreu durante a esplendorosa noite de sábado, no prédio da Biblioteca do Professor, situada ao longo da Avenida Antônio Maia, na Marabá Pioneira. 
Nascido e criado aqui, ele atua entre outras coisas como arte-educador. E, nessa ocasião, Tibirica surpreendeu amigos e demais participantes com seus dotes de poeta.  
“Eu espero que, nessa caminhada nossa de cada dia, mesmo diante das mazelas que acontecem diante do governo, e tudo mais, a agente aproveite esse momento maravilhoso. E se divertir também. Extravasar... e ouvir as vozes do tempo e do vento”, afirmou Tibirica, em parte de sua apresentação na roda literária. 
Em uma viagem à capital do estado do Pará, Belém, Tibirica viu-se inspirado e compôs versos. O conjunto ele intitulou “Lua Pálida”. Vale a pena conferir um trechinho da bela composição poética.

Lua pálida

Por que estás tão pálida?
Será pela perplexidade do Hélio
Ou pela necessidade do Hélio?
Te vejo pálida, com o sorriso triste
E de cima me assistes, e vem
Com sua palidez transformar-me.

Lua pálida, que faz trajetória rotineira...

O Secretário de Cultura de Marabá, Claudio Feitosa, fez convite para que o 4º sarau aconteça na Toca do Manduquinha, localizado na Praça São Félix de Valois, também na Marabá Pioneira.  


Será no dia 21, sexta-feira próxima. Venha você também e participe de um encontro único com arte poética. Todos marabaenses e amigos citadinos são mais que bem vindos.  

domingo, 9 de junho de 2013

Oportunidades de cabresto


“Oxe! Eu num sou apadrinhado por políticos ou celebridades pra ganhar a vida fácil”. Esta declaração soa perigosa. Alguns diriam preconceituosa. Afinal, o Brasil não é uma nação de aproveitadores mesquinhos. Pois, as conquistas pessoais do cidadão brasileiro não negam o mérito. E nossas leis respeitam cada vez mais as minorias.  
Porém, quantos não são os jovens educados na cartilha da facilitação? Os pais conhecem alguém que por sua vez conhece alguém... E o que pensar dos adultos que cultivam isso?
Até que ponto vale a pena viver num país assim, em que as oportunidades são inconstitucionais? Isto é, elas discriminam por cor, credo, origem, sexo e idade. Claro que existem pessoas por trás disso. E como diz o artigo 3º da Constituição Federal, não é legal “quaisquer outras formas de discriminação”. Nem essa que, se a pessoa não tem amizade com personalidades famosas, as portas se fecham.   
Infelizmente, essa prática social abriu filiais em cada canto do Brasil. Cidades interioranas, capitais. Cada uma com seu proporcional absurdo. Eu ia colocar a culpa na TV, mas tudo indica que esse comportamento é anterior a ela.
Agora, alguém duvida dos absurdos? Me conte aí, como é que funciona a prefeitura de sua cidade no primeiro semestre após as eleições? Penso que nem precisa tanto tempo. Nas cidades mais sofisticadas, basta sair os resultados de vereadores e prefeitos eleitos.
Não vale nem citar que na arte também é assim. Os atores mirins, só pra apontar algo corriqueiro, eles participam de testes. Seleções com filas cheias deles. Estrear em novelas e comerciais. Os pais roem unhas às escondidas. Aí, pronto acabou. “Num é que o resultado foi pro filho de fulana, escritora de novelas!”
Mas, é bem fácil contrapor esse acontecimento com argumentos sólidos. “Filho de peixe, peixinho é. A mãe desse garoto ensinou desde cedo, poxa!”. Este é o tipo de exame de DNA que todos gostariam de levar ao Ratinho. Uma pena que não tem resultado.
E entre os jogadores de futebol? Os cantores, ou apresentadores de TV? Há absurdos? Fico feliz por não entender metade das falcatruas que venham a acontecer nesses meios. Mas, sinto-me um infeliz porque meu vizinho não tem as mesmas oportunidades.
É entristecedor falar que ainda existe tamanha separação numa nação tão diversa. Só que nossa lucidez nos cobra atitudes. E não se pode tratar como sem fundamento aquelas piadinhas, tipo, um político estrangeiro chegou e perguntou ao político brasileiro: “Como vai o Brasil?”, ele responde: “Vai bem, vai muito bem!”. “E o povo, como é que está?”, nosso representante diz: “Esse vai mal!”. 
Você sabe disso. Políticos, artistas e celebridades usam fama e influência pra favorecer parentes e amigos. É a famosa oportunidade de cabresto. Enquanto isso, a maioria dos brasileiros rala feio.
Sem falar que facilitam a vidas deles com empregos rentáveis, até status, ainda que os favorecidos sejam profissionais de quinta. Sem mentira nenhuma, eu aceitaria que colocassem um parente ou amigo gabaritado e comprometido com o povo. Pelo menos estariam indicando alguém que iria produzir pra si e para os civis igualitariamente.  
No país onde a onda do “politicamente correto” está domando a língua, e o pensamento do povo, pensar assim é preocupante. Só que há coisa pior gente. Escola e estudo público não são mais o suficiente pra mudar essa reprodução de injustiças e descaramentos.
Falo isso por causa da injustidade do fator QI. Não adianta na maioria dos casos os jovens terem passado décadas, indo da escola à universidade, trabalhando intelecto e suas múltiplas habilidades, pra ter um bom currículo profissional. Basta chegar uma personalidade pública prestigiada, ou um líder influente, que indica alguém e o empregador dá a melhor vaga. Isso faz parte do “jeitinho brasileiro” que pisa em qualquer escrúpulo.
Anos de estudos que os jovens brasileiros tem são facilmente encestados no lixo.
O tal do QI é injusto mesmo! Até porque todo lugar existe aquela gentinha mendigando um favor de um padrinho influente. Ajudou fulano ali, prestou favores aqui. Agora é hora de colher. Aliás, isso é lei do cotidiano, não é mesmo? Quem não chora, não mama! Profissionais de quinta, por favor, me errem.
Vamos emparedar o “jeitinho”. E essa postura tem de ser uma profissão de fé. Enquanto essa praga do jeitinho, esse ranço dos infernos, não for pra berlinda e se tornar alvo de nossas orações mais fervorosas, os brasileirinhos que rebentarão no ventre das mães hoje padecerão com o cabresto dos privilegiados.

sexta-feira, 31 de maio de 2013

Thalles, em Santa Maria - "O EVENTO MAIS DIFERENTE QUE JÁ FIZ"


No último sábado (25/5), Thalles se apresentou para milhares de pessoas na Estação do Gare, em Santa Maria (RS) - a cidade que impactou o Brasil e o mundo com a tragédia na boate Kiss. Durante o evento, Thalles avisou ao público que ao finalizar sua apresentação, seguiria para lá. E assim, uma multidão o acompanhou.
Ao retornar ao hotel, Thalles postou a seguinte mensagem em seu instagram:
“Hoje, eu estive em Santa Maria-RS! Foi muito diferente de todos os eventos que ja fiz na vida! Mais orei, profetizei e encorajei que cantei. Hoje, não vou falar do show. Vou falar do pós-show! Durante o show, eu disse para as pessoas que iria na Boate KISS e uma multidão foi junto! Orei pelos familiares das pessoas que morreram, principalmente pelos pais que perderam seus filhos e também orei para que Deus nos dê mais capacidade de evangelizar, coragem pra falar, sem ficar com meias palavras carregadas de religiosidade e sem efeito! Ali, diante da KISS, de frente com a morte, me senti, sei lá como. Quase podia ouvir os gritos, o choro, os telefonemas, a mãe, o pai - ainda de pijamas na rua - sem saber se era verdade ou se era sonho! As paredes da Kiss estão lotadas de fotos, banners e homenagens. No chão ursinhos, muitas flores e frases! Quantos jovens nas paredes! Lindos, lindos, lindos! Cada um mais lindo que o outro! Ouvi um rapaz dizer que na praça ao lado da boate, no dia da tragédia, uma mãe arrancava todos os cabelos, gritando de pavor por ter perdido seus 2 filhos! Ali na frente da KISS renovei a minha aliança com #Os3! Vou continuar evangelizando do meu jeito, no meu estilo, com meus clipes, com a minha voz, com os meus gritos, com as minhas verdades, sem me importar com os críticos! Quero ganhar TODOS os desviados e trazê-los de volta à casa do Pai. Quero trazer aqueles que ainda não são filhos, para que sejam filhos de Deus! É com esses o meu compromisso! O mundo está morrendo sem Cristo e nós, cantores, pastores, igrejas e críticos, precisamos tomar uma posição diante de Deus! Vamos ser menos bairristas e mais REINO! Vamos pregar Cristo e a Salvação! Vamos esquecer as bandeiras e falar a verdade: inferno, céu, caminho estreito, caminho largo, JESUS! O mundo está morrendo SEM JESUS! Hoje, minha alma esta doendo!" - Santa Maria - 26/05/2013 por Thalles Roberto
 Assessor de Imprensa - Oziel Alves / Selo Produções

Intercâmbio cultural - Poeta moçambicano envia poema pra abertura de evento literário realizado em Marabá



Por ocasião da 3ª edição do Sarau da Lua Cheia, o poeta moçambicano, Jaime Rafael Munguambe Junior, enviou um de seus textos em verso para que fosse realizada a abertura do evento. O sarau ocorreu durante a noite de sábado último (25), no prédio da Biblioteca do Professor, situada ao longo da Avenida Antônio Maia, na Marabá Pioneira.
Quem declamou o poema do moçambicano, que atualmente reside em Maputo, foi um dos escritores da Academia de Letras do Sul e Sudeste do Pará (ALSSP), Airton Souza.
Na manhã de segunda-feira (27), Jaime Rafael Munguambe Junior felicitou via rede social o estimado intercâmbio literário.
“Amigos, ficar indiferente agora é crime. Depois de saber que na 3ª edição do Sarau da Lua Cheia, realizado em Marabá Brasil, o meu amigo poeta, Airton Souza, leu um dos meus poemas na abertura do evento. É crime eu ficar em silêncio, estou a me sentir outro...”, postou em sua página no Facebook.
O Secretário de Cultura de Marabá, Claudio Feitosa, fez convite para que o 4º sarau aconteça na Toca do Manduquinha, localizado na Praça São Félix de Valois, também na Marabá Pioneira.  

segunda-feira, 27 de maio de 2013

LIXO DE ONDE?

Imagem feita no domingo de 19 de maio 

Material orgânico em estágio inicial de putrefação é lançado na VP 8.
Manhã malcheirosa. Nos fins de semana, trechos ao longo da VP 8 – importante via que liga os bairros no Núcleo Nova Marabá – se tornaram depósitos de lixo. Apesar da regular atuação de coleta, feita pela empresa Leão Ambiental, a incidência do acúmulo não pára. O despejo ocorre justamente nos locais irregulares, o que revela uma conduta nada consciente de certos cidadãos.
O que comprova isso, é o fato de no local que ocorre esse pontapé de lixão se encontrar uma placa, indicando a lei federal que determina contra a conduta do despejo de material.
“Proibido jogar lixo ou entulho em áreas não adequadas, alertando que depositar resíduos nas vias constitui crime ambiental contra a limpeza pública, sujeito a multa, que varia entre R$ 121,10 a R$ 4. 037,77”, diz parte da lei.   
Contudo, sem fiscalização essa lei ganha o status de “café com leite”, isto é, acaba não valendo nada.
O tipo e a quantidade de lixo encontrado, nessa ocasião, sugerem que o mesmo não vem de uma residência simples. Isto é, com uma única família morando.
Material orgânico como caranguejo e laranjas, em considerado estado de apodrecimento, foi despejado num montante parecido com o que se vê nos estabelecimentos de venda desses gêneros alimentícios. O fato de haver uma feirinha próxima – amplamente conhecida como Feira da 28 – dá indícios que algum vendedor não cumpre seu papel como cidadão.  
Imagem feita no domingo de 19 de maio
Aliás, naquele perímetro poucas casas existem, em virtude de ser um espaço que grande parte é reservada para o comércio de serviços e produtos. Um espaço que já exige certa perfomance de quem atua por ali em seus trabalhos diários, a fim de que não venha ferir o meio ambiente.
As aves de rapina foram as únicas que fizeram proveito dos dejetos.