NACIONAL ENERGY

segunda-feira, 2 de setembro de 2013

LIXO ELETRÔNICO - Desatenção e ignorância ainda são “cartão de visitas” para lixo eletrônico

Observar a segurança de sites e evitar clicar em qualquer janela livra de muita dor de cabeça  

Sem sombra de dúvidas, a melhor forma de analisarmos o atual avanço tecnológico está na expressão “Inclusão Digital”. Se a pessoa não possui um perfil em redes sociais, ou não sabe utilizar aparelhos como celular e computador, pode se considerar um atrasado. Talvez, o termo mais sincero seja um “marginal”. A prova disso é fácil, basta reparar um pouco no mundo virtual, para se concluir que as atividades humanas se tornaram ilimitadas.
Estudar, trabalhar, comprar, vender, namorar, inclusive, casar, representam pouco diante dessa infinidade.
Oficialmente, a internet completa 18 anos em 2013. Desde seu advento, o mundo real não foi mais o mesmo. E, se a nova ordem mundial tão almejada pelos políticos não passa de sonho, o mundo virtual já está na terceira fase. Segundo os estudiosos da computação, a humanidade vive hoje a “terceira onda”, termo técnico que se refere aos graus de desenvolvimento que a internet atingiu.
De acordo com Jackson Moreira Oliveira, coordenador no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Pará – IFPA, com os benefícios da internet também vieram algumas preocupações. Entre elas estão os “cybercrimes” – delitos próprios do mundo virtual que, volta e meia, afetam pessoas de bem ao estarem online.
Porém, as preocupações não param por ai.
O coordenador entende que um dos malefícios mais comuns, vivenciado por quem lida com o mundo da tecnologia, é a questão do “Lixo Eletrônico”.
“Todos sabem o que é lixo ou o que nós chamamos de lixo. É aquilo que uma pessoa não quer mais. E com respeito ao lixo eletrônico no e-mail é muito parecido”, afirma Oliveira.
Até que o lixo eletrônico, também chamado de trash, venha afetar uma pessoa existe todo um caminho. Daí a importância de se compreender como ele funciona.  
“Hoje, a internet está em todos os lugares. Toda a sociedade necessita interagir com o computador e a internet, para facilitar mais. Então, uma das facilidades é a compra de produtos pela internet. E, para realizar essa compra, você precisa fazer o seu cadastro num site. Logo, você vai fornecer o seu e-mail. Nisso, você está integrando os seus dados de correio eletrônico para aquela empresa. Pelo fato da propaganda ser a alma do negócio, essa empresa pega e fornece o seu e-mail para outras anunciarem novos produtos. Por causa disso, sua caixa de e-mail vai só aumentando, muitas vezes com material inútil”, detalha.
Conforme o coordenador do IFPA, cada pessoa que atua como internauta tem o seu perfil conhecido pelas empresas.
“O próprio sistema de e-mail já tem as suas camadas, caixa de entrada, caixa de lixeira, caixa de spam... então, ele tem essa habilidade de selecionar os tipos de e-mail que você recebe. E o spam é exatamente esse local para onde vão todos essas mensagens com propagandas de produtos”, pontua.
Dores de cabeça – Ainda conforme Jackson Oliveira, que coordena o Eixo de Controle de Processos Industriais no IFPA, o lixo eletrônico pode ocasionar o mau funcionamento do aparelho, principalmente, por causa dos vírus.
“Um dos riscos que você tem é o de receber e-mails com vírus. Geralmente, são imagens ou mensagens contendo propagandas dizendo que você é o ganhador de um carro ou grande quantia de dinheiro. A pessoa se empolga e acaba caindo nessa. Na verdade, ela acaba absorvendo um vírus para o seu computador”, observa Oliveira.
O cuidado maior é na hora de abrir a caixa de spam do e-mail. Não é qualquer mensagem que você vai abrindo, principalmente, se a fonte é desconhecida.   
Além disso, esse trash pode provocar males piores como a necessidade de formatar o HD (Hard Disk). Isso sob pena tanto de perder arquivos quanto de danificar as placas do PC (Personal Computer).
“Os vírus podem danificar, tanto a parte física, quanto a parte lógica, do seu computador. Existem vírus que chegam a sobrecarregar o processamento, a ponto de queimar as partes físicas. Outros conseguem formatar o seu computador, isto é, eles apagam seus arquivos. Os piores são aqueles que pegam dados seus e retornam para origem. Nesses dados podem ir senhas, número de cartão de crédito. Enfim, você tem que muito estar atento”, orienta.  
Com a tecnologia não tem como remediar. A melhor forma de evitar dores de cabeça é atualizar os anti-vírus. Vale a pena se prevenir dos vírus, aproveitando aquele tempo de varredura que o anti-vírus faz, quando se coloca um pen drive, por exemplo.




QUEIMADAS URBANAS - Corpo de Bombeiros só é acionado quando o pior acontece

Desde a rodoviária Pedro Marinho de Oliveira, situada na Folha 32, as nuvens despontavam
Oficial do Corpo de Bombeiros Militar, Galucio
Durante o verão, o número de queimadas no espaço urbano da cidade de Marabá, situada na região sudeste do Pará, surpreende e preocupa. A fumaceira vira quase rotina em alguns núcleos. Porém, não há quem se importe, aparentemente. A não ser que uma casa seja tomada pelas chamas, que começaram no mato, ou alguém seja carbonizado, as pessoas que efetuam as queimas não pedem orientações dos órgãos públicos.
Tudo indica que o clima contribui para que esse período se caracterize pelas nuvens de fumaça. Porém, quem julga necessárias essas queimadas poderia ter mais responsabilidade e aplicar algumas medidas de segurança.   
Segundo Marcos Felipe Galucio de Souza, capitão no 5º grupamento do Corpo de Bombeiros Militares do Pará (CBMPA), cujo prédio fica na Rodovia Transamazônica (BR-230), a lei garante ao proprietário a liberdade de utilizar o fogo para limpar um terreno.
“Não existe nenhuma legislação que restrinja o uso desse tipo de medida, para poder fazer limpeza de terreno. Como é um terreno particular, o camarada tem a liberdade. Não existe um código de postura do município que venha restringir essas queimadas, em ambientes particulares. Então, para limpar ele usa esse tipo de artifício”, afirma.
Por outro lado, o capitão Galucio entende que a responsabilidade e consciência, por parte de quem faz a queima, não podem ser dispensadas.
“O fato é que o meio ambiente acaba sendo afetado por causa das queimadas. Não somente o ambiente, mas, o risco que tem desse fogo passar às propriedades vizinhas é grande. Então, quem faz a queimada, geralmente, ou, se não faz, deveria fazer o processo de aceiro, no sentido de evitar o descontrole do fogo”, pontua.
A técnica do aceiro consiste numa faixa de capinagem que impede que o fogo venha dar continuidade. É uma forma de efetuar a descontinuidade do mato.
“Só que nem todo mundo faz esse tipo de coisa. Geralmente, como os terrenos são cercados por muros, o próprio limitador é o muro. Mas, o que acontece com a queimada, quando o fogo é muito grande, por causa do mato alto, as fagulhas e as faíscas podem, até pelo efeito do vento, ir para outras propriedades. E isso, por sua vez, ocasiona um novo incêndio”, detalha Galucio.
Nossa reportagem levantou alguns focos já neste de segundo semestre de 2013.
No último dia do mês de julho (31), nossa reportagem flagrou dois pontos de queimada na Folha 33 – núcleo Nova Marabá. Desde a rodoviária Pedro Marinho de Oliveira, situada na Folha 32, as nuvens escuras já despontavam. O segundo foco ocorria perto do Supermercado Mateus.
Outra ocasião se repetiu no dia 25 de agosto, às proximidades da Vila Militar CSSM, também na Nova Marabá.
No entanto, comparado a outros períodos de anos anteriores, o oficial enfatiza que Marabá vive uma fase de retardamento nessa questão. Poucas vezes o CBMPA participou de ações de grande descontrole.
“Ainda não começou, de fato, a época de queimadas. Porque, quando começa é nesse tempo que bombeiro não pára dentro de quartel. Nós estamos, na verdade, num retardo, porque, em agosto e setembro, já era pra estar mesmo em alta. Então, como estamos indo pra outubro e não intensificou essa atividade, vemos que está muito abaixo daquilo que é previsto”, explica.
Conforme os dados do 5º grupamento do CBMPA, poucos moradores e empresários pedem apoio para realizar esse tipo de atividade. Por conta disso, as chances de ocorrer um prejuízo é maior.  
“Isso é o que mais acontece. Quando o corpo de bombeiros é acionado, não é porque o camarada está limpando o terreno. Mas, porque a situação já saiu do controle. É verdade que a pessoa faz na intenção de limpar o terreno, só que quando não consegue controlar, o que é que vai acontecer? O bombeiro é chamado para remediar a situação”, avalia Galúcio, que é oficial em Marabá desde 2011.
Não adianta chamar apenas quando o pior acontece. Os incidentes com fogo devem ser prevenidos com todo rigor. 
Problema social – Há mais de 13 anos nesse ofício, Galúcio considera que os empresários e proprietários de lotes, no perímetro urbano, empregam essa medida por uma questão de custo benefício.
Eles optam por incendiar o mato uma vez que financiar a capinagem e remoção de mato silvestre, inclusive, árvores, são atividades que demoram e saem mais caro. 
“Tudo isso é complicado porque se trata de um problema social muito grande. O cara precisa limpar o terreno dele pra poder fazer sua construção, sua atividade, e nem sempre ele dispõe de meios, que não o fogo, para poder limpar, como as pás carregadeiras, os tratores e tudo mais, e que são mais dispendiosos. Então, é muito mais fácil botar o fogo do que você contratar uma trator de esteira pra fazer esse serviço”, explica.
Orientações de segurança – É importante que se busque informações para se fazer as medidas de contenção do fogo.  
“Se alguém planeja fazer a queimada, primeiro, entre em contato com a secretaria de Meio Ambiente, avisando o que vai fazer. Lá, provavelmente, vai encontrar informações de como fazer isso de maneira segura. E, se houver a possibilidade, que seja feito inicialmente o desbaixe, isto é, cortar o mato para diminuir o seu tamanho e volume. Assim, quando queimar, o fogo não ficará tão alto e diminui as chances de causar mais problemas”, orienta o capitão.

  

sexta-feira, 30 de agosto de 2013

DEMOCRATIZAÇÃO DA MÍDIA - É certo protestar de qualquer jeito?

O número de manifestações populares, protestos, paralisações, greves e mais um “tantão” de revoltas – muitas delas justas a meu – ocorreram de uma forma que jamais houve no Brasil. 2013 é o ano que vai entrar nos livros, no que se refere a nossa história recente. Vimos o nunca visto. E acredito todos os brasileiros continuam refletindo e digerindo os acontecimentos.
Falo isso na altura dos meus 28 anos, mas conheço bem nossa história. Leio os livros que comprei de Darcy Ribeiro, Florestan Fernandes, Laurentino Gomes, Leandro Narloch... julgando serem boas fontes. E mais, o material de nossos autores de Letras também são bem instrutivos. Pelos menos o suficiente pra evitar pedantismos.  
Agora, a questão que me preocupa aqui são as formas que estamos usando pra reivindicar. Não são poucas as discordâncias que tenho de algumas lutas que empregam formas contraditórias de resistência. Não enxergo o mérito das brigas mais polêmicas hoje, aborto, maconha, reforma política, casamento gay etc quando que briga é pior que suas causas. Não vou enumerar aqui porque desvia o cerne desta postagem.
Bem, eu vi, hoje, que um grupo de manifestantes protestou em frente ao prédio da TV liberal, filiada à Rede Globo, cuja sede fica em Belém, capital do meu estado, o Pará. Digo, de antemão que não demonizo a Rede Globo, porém, ela faz parte da lista de canais que menos assisto. E meu propósito não é “advogar” por ela.
Para dizer a verdade, como professor de literatura e repórter aprendi a criticar tudo o que vejo. E só determinar minha opinião depois de refletir bem. Tenho a visão que Eduardo Galeano e outros estudiosos defendem ao sintetizar os meios de comunicação na fala de um anônimo: “Os ricos urinam em nós e a mídia nos diz: ‘É chuva!’”. Só que isso não me faz pensar que qualquer arma serve pra derrubar essa estrutura de poder vergonhoso, contido nessa declaração.
Contudo, as hostilidades com a Rede Globo pra mim são fajutas, haja vista que acredito que há formas mais substanciais de resistência ao que ela e outras mídias por ai – ops, por aqui no Brasil – andam vendendo.
Voltando ao fato, li que os manifestantes na capital lançaram balões de tintas e fezes – armas de protesto(?) –, reivindicando a democratização da mídia. Reconheço que no Brasil são poucas as famílias que tem o poder midiático na mão, o que as ajuda a perpetuarem seus discursos alienantes e permanecerem explorando o povo. E o pior, saqueando com toda polidez nossas riquezas via governo burguês.
Por outro lado, faz tempo que não vejo nesses movimentos sociais de partidos anti-burguês o mínimo de honestidade pra conduzir disputas democráticas. Ou defender os interesses do povo. Só pra começar, muitos usam aquele jargão de revolução comunista, marxista e o escambau de bico... Onde que esquerda leninista, ou trotskyana, e democracia andaram junto?
Para não me hostilizarem como direitista, abro o jogo. Eu me considero apartidarista e assim dá pra avaliar e criticar todos sem o rabo preso. E mais, prefiro observar o mundo por uma perspectiva anarcocristã.
Só que essas questões ficam pra outra hora.
Voltando novamente ao fato. O motivo da ação ter sido hoje, entre outras coisas, é porque o ato acontece no “Dia Nacional de Luta”, onde centrais sindicais e movimentos estudantis se reuniram em protesto, para reivindicar melhorias nas condições de trabalho.
Para dizer a verdade, acho que o gancho com esse “Dia Nacional de Luta” não é para aumentar a força do povo, através da conquista de mais espaço na mídia. Sei que não são poucos que vão me contraditar, afirmando que sou conformado por ter um blogzinho, ou justificar a pobreza das opiniões que reúno aqui porque sou frouxo – ou coisa do tipo. Claro que a opinião dos contraditores não vão passar de um jeito bem aristotélico de fugir do cerne do assunto.
Deixe eu voltar de novo. Também foi gaiato ver os comentários na página do face diminuindo a atitude de protesto, porque, foi usado merda de cavalo. Só que a graça se vai quando começamos a calcular a realidade do fato.
Porém, vejamos alguns dos comentários favoráveis ao manifesto:
Tadeu Lima disse: “Esterco sendo jogado contra o excremento!”; já Haroldo Roll: “Que pena que só jogaram fora, deviam ter jogado dentro”. Para Rogério Dantas o ato foi: “Justo!” e para Hugo Lourenço: "Fezes que nada! Pelo que tá parecendo é BOSTA DE CAVALO, OU BOSTA DE VACA mesmo! Deveria ser de vaca, pois, se nova, é mais mole e fede mais! Ou, então, pega a de porco!”.
Essa gente toda parabenizando a manifestação não me convence.
Entendo que se fosse em frente a casa desses comentaristas a coisa realmente ia feder. Ou, se um deles ou todos trabalhassem na parte de limpeza pública da Prefeitura de Belém, ou da emissora em questão, eles num iam achar cheiroso ter que pagar o pato, isto é, limpar a calçada toda.
E outra, se for verdade que essa juventude de hoje, e os velhos militantes que fazem a cabeça dessa garotada, desistiram completamente de fazer um enfrentamento constante, direto, conversando e debatendo o cotidiano da vida em sociedade, é melhor desistir de qualquer apoio a eles. E se também abriram mão de medidas rigorosas via confronto de idéias e argumentos fortes, então, estamos todos rodados. Se pegar em armas resolvesse tudo definitivamente, as grandes guerras deixaram o paraíso como herança.
Enfim, já que voz, idéias, debates e políticas de esclarecimentos dizem menos que atos maquiados de resistência revolucionária, o retrocesso é o próximo estágio se essa mídia se democratizar na mão de novos ditadores. E a nova censura virá. Afinal, os que antes eram marginais da democracia não perdoam, nem abrem mão de dar o troco, já que passaram tanto tempo fora do poder midiático.
(Com informações da Página NINJA – via Facebook)


quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Nada contra o PT, mas esse "médico do povo" é um fantasminha muito do sem-vergonha

“Eu diria: ‘Isto é o Brasil!’”, esta foi a resposta que obtive de meu amigo, e repórter de longa data, Nilson Santos, o famoso “Cara-feia”. Ele é um dos repórteres policiais mais conhecidos em Marabá e demais municípios na região sudeste do Pará.
Eu estava na redação do jornal, junto com alguns companheiros de imprensa, e tinha acabado de ler numa grande rede social a notícia alusiva às reportagens bombásticas, que o SBT fez em série esta semana, acerca dos “médicos fantasmas” no Rio de Janeiro.
Após alguns minutos de perplexidade e consternação, tentando imaginar tudo que não pude acompanhar via televisão, e digerir com repugnância, meti-me a questionar o Cara-feia. Eu estava levando em conta toda experiência e vivência jornalista que o caro profissional possui e, quem sabe assim, trazer algum conforto alma minha tão povoada naquele instante pela má notícia.
A pergunta que me veio à mente, ainda conturbada com aquela notícia, foi das mais simples. Pedi ao colega que visse a postagem na tela do meu notebook, então fui falei: “O que você me diria desse tipo de caso?”, seguida de uma reformulação: “O que me diz de crimes assim?”.
A resposta tácita e concisa do amigo Santos não podia ser tão chocante quanto o fato noticioso que me incomodou. Mas o foi. “Isto é o Brasil!”. Como se não bastasse mia compreensão mais uma vez espantada, cerca de um segundo depois, ouço de chofre meu sapiente editor, Chagas Filho, confirmando a autoridade e coerência da resposta dada por Nilson Santos.
Alguns sorrisos vieram na companhia de todo esse contexto, só que não nego meu espanto como aquela idéia fixa machadiana.
Foi muito pra minha cabecinha. Minha mente permaneceu semelhante a um satélite em suspensão de seu mundo.
Pra finalmente compreender tudo – se é que deu – tive que vencer a impermeabilidade dos meus sentidos que ainda se negam e se digladiam a crer: “Isto é o Brasil”.
E, caso alguém ainda esteja por fora igual bunda de índio, ou sendo politicamente correto, uma vez que a bunda indígena merece mais respeito que as das carnavalescas que nos afrontam os olhos ano a ano – até parece que sinônimo de Brasil é “bunda de fora” – eu diria que...? Vish! Deixa eu parar por aqui, pois já saí do mal uso de uma bunda – crendo que ia me retratar – e já estou na critica doutra pior ainda... Aff!
Enfim, não recordei nenhuma comparação semelhante no momento. Nem tô a fim de usar uma de minha “própria autonomia”. Então, vamos ao que é importante, e veja no texto negritado abaixo parte do que aconteceu. Eis o que li no post facebookiano:
Curta Brasil Contra Corrupção
O SBT exibiu hoje, terça-feira (27), a segunda parte de uma reportagem mostrando médicos saindo do Hospital Estadual Roberto Chabo, em Araruama (RJ), poucos minutos após assinarem o ponto.
Os profissionais mostrados hoje são médicos políticos, pois atuam nas duas áreas. Um deles, Marcelo Amaral, fez sua campanha como vereador, pelo PT, se autointitulando "O Médico do Povo". Segundo o Ministério da Saúde, ele tem 13 empregos e trabalha 119 horas por semana, além do cargo político.
Outro médico flagrado batendo o ponto e saindo em poucos minutos foi o ginecologista Amilcar Cunha Ferreira, ex-vereador, ex-vice-prefeito e ex-secretário da saúde. Segundo a reportagem, ele trabalha 36 horas por semana, no hospital e em sua clínica.

Parabéns SBT – “Para nooooooooooossa tristezaaaaaaaaaaa!!! Isto é o Brasil?”

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

FROTA DE ÔNIBUS MARABAENSE - Nem os pontos mais "nobres" favorecem o povo




O fluxo de ônibus coletivo melhorou com a aquisição de mais veículos, que ocorreu recentemente por parte da RTCM – Rede de Transporte Coletivo de Marabá. Porém, a necessidade de ampliação da frota e a elaboração de novas rotas – para atender aos passageiros que residem em localidades que os coletivos não passam – representam a solução para a demora e aperto que os clientes vivenciam. Inclusive, a presença de alternativas de transportes, táxi-lotação, mototáxi, não dá conta de atender o número de pessoas, especialmente, nos horários de pico.
Para acirrar a situação dos clientes ainda há o embate entre o uso das paradas coletivas. As empresas de ônibus locais, que atualmente dispõem de 53 veículos, discordam que outros profissionais utilizem esses pontos de aglomeração de passageiros.
Em Marabá, certos espaços já possuem um roteiro específico, regulamentando que profissional pode ou não atuar.
Segundo a assessoria do Departamento Municipal de Trânsito e Transporte Urbano (DMTU), isso é o que está determinado no decreto municipal nº 292/2012, que regulamentou a Lei 17.372 – que vigora em Marabá desde 2009. Essa lei trata da licença para a execução do serviço, que só pode ser expedido pelo Diretor do DMTU.
Conforma a lei, o DMTU credenciou os pontos de embarque para o serviço de taxi-lotação. E nos casos de inexistência desta sinalização, fica expressamente proibido o embarque e desembarque de passageiros nos pontos de ônibus, a uma distância inferior a 20 (vinte) metros, antes e depois do marco do Ponto.  
Na terça-feira última (27), um caso semelhante foi observado em frente ao Shopping Pátio Marabá. Lá existe apenas uma parada de ônibus, sendo que, a partir das 20h, os carros de táxi-lotação foram proibidos de pegar passageiros nela. E, como se vê, além do grande público que freqüenta as variadas lojas no shopping, há o público formado pelos estudantes da Faculdade Metropolitana de Marabá. Quem não possui condução própria enfrenta alguns obstáculos.
Os dois prédios ficam ao longo da Rodovia Transamazônica (BR-230) e o trânsito flui com intensidade, haja vista que os dois públicos citado dividem aquele espaço com caminhoneiros e condutores marabaenses. 

Também há outra parada de coletivos no lado oposto, isto é, em frente à Metropolitana. No dia a dia, ela atende em grande parte os estudantes, que nos turnos matutino e vespertino ainda podem contar com os serviços de táxi-lotação.
Só que, precisamente à noite, os obstáculos são maiores. Por volta das 21h, muitos alunos já se encontram partindo em retirado aos seus lares. Mas, até que isso aconteça, eles tem que aguarda muito tempo e entrar em ônibus lotados.
Por causa dessa medida contra os veículos de lotação, não são poucas as pessoas que reclamam com a falta de ônibus. Eles lotam a pequena parada com frente ao shopping, que não acomoda mais que seis pessoas.
Além disso, os estudantes como Noelma Cristina, do curso de Educação Física, denunciam que a quantia cobrada por alguns mototaxistas, que ficam às proximidades dos prédios, não segue a tabela determinada pelo Departamento Municipal de Trânsito e Transporte Urbano (DMTU).
Já alunas como Bruna Larissa Pereira, que cursa Administração, preferem aguardar uma condução. Pereira, por exemplo, espera a vinda do namorado que vem buscá-la de moto. Os gastos são menores, se levar em conta o que é gasto com ônibus ou táxi-lotação, todo dia letivo, com a gasolina.  
Mesmo os moradores de mais perto da faculdade evitam ir de pés, porque tem medo de se assaltado. Por isso, eles tem que gastar, diariamente, com o preço da passagem se quiserem chegar a casa com segurança.
Durante a reportagem, grupos de 20 ou mais pessoas facilmente se formavam naquele com frente ao Pátio, ficando dispersos ao longo da calçada. Outra situação desconfortável tem a ver com as linhas de ônibus que se repetem com trajeto somente até a Marabá Pioneira.
Ainda na ocasião, dois ônibus vieram seguidamente num intervalo de 15 minutos, todavia, muitos que seguiam para o núcleo Cidade Nova continuaram no aguardo.
DMTU – De acordo com o DMTU, Marabá conta com 12 linhas, contabilizando um total de 9 mil viagens por mês. Também há a previsão, ainda este ano, de iniciar a construção de um terminal de integração que deverá racionalizar o sistema municipal de transporte, possibilitando que o cidadão percorra um espaço menor para chegar ao destino desejado.

Dessa forma, com o itinerário reduzido, praticamente triplicará o número de viagens de ônibus, que chegará a 26 mil viagens por mês. Assim, também foi explanado que o número de veículos em operação vai chegar a 70.