NACIONAL ENERGY

quinta-feira, 14 de novembro de 2013

NEPOTISMO - Novas denúncias contra prefeitura de São João do Araguaia

Populares recorrem à imprensa para dar grito de indignação
São João Araguaia - FOTO: FERNANDO CUNHA - WIKIPEDIA
Assombrosas denúncias de nepotismo estão de volta. Esta semana, moradores de São João do Araguaia, município situado na região sudeste do Pará, entraram em contato com a imprensa local para revelar falhas na administração pública. Pedindo sigilo, eles divulgaram que o atual gestor estaria usando “outro caminho” para favorecer a contratação de parentes, nas esferas de trabalho.  
Adicionar legenda
Segundo os populares, lá todos já sabem que empregar pessoas da família é crime de nepotismo.
“E é o que acontece! Teve um tempo atrás que bateram em cima disso aqui. Aí, a família do prefeito, como não é besta, se colocaram como ‘voluntários’. E esses voluntários estão recebendo pela prefeitura”, afirma um dos cidadãos indignados com o retorno do abuso.
Na verdade, o antigo fantasma estaria voltando em carne e osso. No ano de 2007, o Ministério Público Federal (MPF) fez grande operação nos municípios do interior paraense, abatendo focos de nepotismo. Naquele período, localidades como Itupiranga, São João do Araguaia e Tucuruí já eram bastante citadas nos doloridos murmúrios que a população fazia chegar aos ouvidos das autoridades.
Ainda na recente denúncia, consta que o atual prefeito, João Neto (PTB), não conseguiu desenvolver nem um projeto significativo.
“Quem entra na cidade vê a falta de infraestrutura, de cara! Na entrada da cidade, o asfalto está cheio de buracos. Os ônibus escolares às vezes sujos”, enfatiza um popular.
Além disso, os recursos que seriam destinados para obras na cidade estão bancando a farra dos parentes do gestor.
“Tão falando mais que entrou um dinheiro do Fundeb, boa parte dele, foi desviada para a compra de uma fazenda no valor de 3,5 milhões”, revela o grupo.
Futuro incerto – Recentemente, São João do Araguaia virou febre na mídia da região porque poderá sumir do mapa, devido às instalações da Hidrelétrica que está sendo projetada para Marabá.
A sede do município fica próxima do rio Tocantins. A população estimada, em 2012, era de 13.293 habitantes, numa área de 1.301,739 km². Boa parte deste território receberá o impacto. Seria o caso de um fim inevitável, no fundo rio, razão suficiente para justificar os delitos mais uma vez? Espero que não!

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

DESRESPEITO AO IDOSO - Cooperativa de Rondon do Pará nega passe livre


Marabaense aposentado denuncia serviço de rodoviária em Rondon

Bilhete confirma cobrança indevida

Nesta quarta-feira (13), o aposentado e morador de Marabá, Roberto Alves, veio à imprensa para denunciar uma cooperativa de transporte, localizada em Rondon do Pará, que estaria negando um direito e indo contra a lei. O idoso, que já vai completar 66 anos, é natural de São Paulo e tem prestado ajuda ao irmão que reside naquela cidade. Isso motiva as viagens, porém, ele não suporta mais pagar caro pelas passagens.
O artigo 39 no Estatuto do Idoso afirma que, aos maiores de 65 anos, fica assegurada a gratuidade dos transportes coletivos públicos, urbanos e semi-urbanos.
Coorovan não respeita Estatuto do Idoso
De acordo com Roberto Alves, todas as vezes que mostra a carteira do idoso na Cooperativa Rondonense de Transportes Alternativos (COOROVAN), os funcionários desmerecem. 
“Está com cinco vezes que eu vou lá, na rodoviária velha, e eles se negam a dar o passe livre para o idoso. Ficam arrumando desculpa, empurrando a gente de um lado por outro e não dão. Por duas vezes, durante a viagem, a cobradora veio a mim dentro do ônibus já. Eu tive que pagar porque ela disse que o passe livre é dado apenas na rodoviária”, afirma.
Ele lembra que, outras duas vezes, um motorista teve o bom senso de respeitar a lei e fez a viagem sem cobrá-lo, mesmo sem o consentimento da rodoviária. 
“Hoje, eu fui lá novamente, mesmo sem dinheiro, confiando que iam me atender. Cheguei antes das duas da tarde. Veio uma mulher e disse que já estava saindo um carro. Ai perguntei se ela ia me dar o passe livre. Mas ele respondeu que não tinha e que não dava. Ai o motorista entrou na conversa e garantiu que só entrava no carro dele quem pagasse. Isso é um abuso”, enfatiza indignado com a repetição do desrespeito.
Cansado de sofrer abuso e pagar caro, idoso reuniu
documentos e veio à imprensa denunciar humilhações

Alves precisa ir a Rondon para ajudar um irmão, que atualmente se encontra internado em São Paulo.
“Meu irmão tem um terreno em Rondon. E mandaram um recado pra mim que se eu não pagar o imposto lá, é capaz de perder o imóvel. Por isso eu estou indo lá. E também eu recebo o INSS do meu irmão, que está adoentado”, detalha Alves, que reside no Km 2, Bairro do Aeroporto, no núcleo Cidade Nova.  
O idoso afirma que a partida de Marabá ocorre tranquilamente, porque consegue o bilhete gratuito sem passar por vexames e embromações como as que se vê na Rodoviária de Rondon. Fazendo as contas das três viagens que lhe foram cobradas e as duas que foram dispensadas, o custo daquilo que deveria ser gratuito já chega perto dos R$ 150,00.   

CONHEÇA MAIS A LEI
Em Marabá, idoso recebe bilhete gratuito com facilidade
Lei nº 10.741 de 01 de Outubro de 2003
Dispõe sobre o Estatuto do Idoso e dá outras providências.
Art. 39. Aos maiores de 65 (sessenta e cinco) anos fica assegurada a gratuidade dos transportes coletivos públicos urbanos e semi-urbanos, exceto nos serviços seletivos e especiais, quando prestados paralelamente aos serviços regulares.
§ 1o Para ter acesso à gratuidade, basta que o idoso apresente qualquer documento pessoal que faça prova de sua idade.
§ 2o Nos veículos de transporte coletivo de que trata este artigo, serão reservados 10% (dez por cento) dos assentos para os idosos, devidamente identificados com a placa de reservado preferencialmente para idosos.
§ 3o No caso das pessoas compreendidas na faixa etária entre 60 (sessenta) e 65 (sessenta e cinco) anos, ficará a critério da legislação local dispor sobre as condições para exercício da gratuidade nos meios de transporte previstos no caput deste artigo.

terça-feira, 12 de novembro de 2013

9º SARAU DA LUA CHEIA - Próximo dia 21, na Biblioteca Orlando Lima Lobo

O melhor lugar.
Em maio, a 3ª edição do evento foi feita na Biblioteca do Professor

Nada melhor que uma biblioteca para um encontro de todos os que amam a arte literária. Na quinta-feira da próxima semana (21), ocorre o IX Sarau da Lua Cheia no prédio da Biblioteca Municipal Orlando Lima Lobo, situada ao longo da Avenida 5 de Abril na Marabá Pioneira. O espaço é recheado de livros, o que vai proporcionar a breve sensação de morar dentro de um livro.
O formato do encontro já é bastante conhecido em Marabá. Mas, a cada evento, novos participantes aderem ao movimento sarauista.
Essa edição vai facilitar o acesso dos moradores do núcleo Marabá Pioneira. Porém, o sarau é aberto ao público de toda a cidade.
Cláudia Borges, uma das organizadoras do evento e funcionária da biblioteca municipal, convida a população para participar e conhecer um programa diferente do que as pessoas estão habituadas.
Atualmente, a Orlando Lima Lobo tem sido palco de ótimos projetos de leitura, além de ser um forte apoio aos estudantes. Além disso, quem gosta de ler tem a seu dispor um acervo de livros sem igual.
Projetos e livros – A Biblioteca Municipal Orlando Lima Lobo tem promovidos bons projetos educacionais, como Caminhos da leitura e Biblioteca para a comunidade.
Na segunda-feira última (11), o escritor e dono de editora, Abílio Pacheco, que reside no norte do estado – conhecida como região bragantina –, participou do Papo Literário, na companhia de artistas locais e de alunos da Escola Municipal Judith Gomes Leitão.
Ele foi convidado para a segunda edição e foi alvo do olhar curioso de alunos, professores e artistas locais. 
9ª edição do sarau vai ocorrer no mavioso ambiente da biblioteca municipal

QUADRANGULAR 40 ANOS - Ginásio Poliesportivo "Nonatinho" é palco da comemoração


IEQ já realizou grandes eventos no núcleo Cidade Nova

Grande parte da liderança evangélica é constituída de jovens
No próximo sábado (16), a Igreja do Evangelho Quadrangular (IEQ), em Marabá, comemora os 40 anos de fundação no estado do Pará. A grande festividade será realizada no Ginásio Poliesportivo Nonatinho, localizado ao longo da Avenida Paraíso, via de encontro dos Bairros Liberdade e Independência – no núcleo Cidade Nova.
Por voltas das 18h, o ambiente do aniversário, que fica ao lado da Escola Municipal Irmã Theodora, receberá a comunidade evangélica local, bem como os moradores de cidades vizinhas. 
A programação daquela noite envolverá louvor, apresentações artísticas, pregação do evangelho e um clamor especial por todas as famílias.
Segundo Ronisteu Araújo, superintendente da IEQ campus II, todo quandrangular e quem professa a fé em Jesus Cristo tem muitos motivos para celebrar.  
“Há quarenta anos, apenas um homem com um coração dedicado a Deus veio com a missão de fundar uma simples igreja. Ela tem resgatado vidas e restaurado milhares famílias”, detalha Araújo, que é pedagogo formado pela Faculdade Federal do Pará (UFPA).
Em março último, Manhã ao pé da Cruz é um
dos eventos mais tradicionais em Marabá
Atualmente, a denominação evangélica apresenta um quadro de 2.243 portas abertas, com membresia de aproximadamente 250.000 fiéis, somente no Pará.    
Agenda comemorativa – Na véspera do evento (15), feriado de Proclamação da República, haverá uma carreta. Os membros e convidados vão se reunir em frente à sede da IEQ campus II, às 8h, de onde vão partir em percurso pelas principais vias da cidade.
De acordo com Daniela Borges, que coordena a página oficial nas redes sociais, essa maravilhosa família fará um “barulho santo” nas ruas, profetizando vida em toda cidade.
Pastores presidentes da IEQ sede II, Ronisteu e Rosilene
Especialmente no mês de novembro, os lemas da doutrina quadrangular: Jesus Cristo salva, batiza, cura e breve voltará se tornam cultos especiais, durante as celebrações de domingo. 









ENQUETE - Marabaenses avaliam 10 meses de governo João Salame


Cláudia Borges, professora e bibliotecária na Biblioteca Orlando Lima Lobo:
“Passei um tempo fora de Marabá. Quando retornei, em janeiro de 2011, a cidade estava abandonada, muito suja. O povo estava sem perspectiva. Nas eleições optei por mudança. Votei no João Salame. Sei que teve alguns abusos de poder, mas a cidade voltou a respirar. Ainda não houve mudanças tão esperadas, só que as pessoas voltaram a ter esperança. Voltaram a receber seus salários em dia, a pagar contas. Antes não havia ânimo. E acredito que as mudanças devem partir de cada individuo. Com esperança, tudo é possível. Esse governo devolveu a capacidade de sonhar, mas isso não exime de suas obrigações. A quem muito é dado, muito será cobrado”.

Daniela Garcia (20), estudante do curso de Sistema de Informação na Faculdade Metropolitana de Marabá que mora no Bairro Liberdade:
“Eu percebi que a prefeitura tem trabalho muito. Tipo, tem mexido muito nas ruas. Já ouvi um pessoal dizendo que ele não está fazendo asfalto. Mas, eu vejo que ele está fazendo o que é mais importante. Por exemplo, estão entrando nos bueiros e tirando o lixo que entope. O prefeito estava trabalhado bem”.

Fabiane Barbosa, blogueira da página Pimenta com chocolate e residente do Bairro Belo Horizonte:
“Eu acho relativamente pouco tempo de governo, assim, para aparecer qualquer solução efetiva. Mas, eu penso que o prefeito tem se esforçado. Não fossem todos esses impedimentos que aconteceram ultimamente, eu acho que ele estaria dando continuidade àquilo que começou. A situação em que ele assumiu o município não era muito boa. Era praticamente uma bomba relógio para administrar. E hoje as coisas começaram a querer andar, a sair do lugar. A coleta de lixo é feita regularmente, os bueiros foram limpos. E isso era um problema enorme quando chovia porque as pessoas tem uma mania feia de jogar lixo dentro dos bueiros”. 

Francisco Figueiredo, 50 anos, residente no Bairro Bom Planalto e profissional autônomo:
“Em consequência das administrações anteriores, a do João Salame é a melhor que eu já vi. Em tão pouco tempo, as pessoas passaram a ter mais segurança no salário que recebem e os trabalhos podem ser vistos. Pra começar, só dele ter que economizar para tirar a prefeitura do buraco das dívidas, não foi fácil. E, por onde eu estou passando, percebo que a limpeza está sendo feita. Vejo restauração de pistas, os bueiros sendo limpos, prédios públicos sendo construídos. O asfalto já está aparecendo nas ruas”.


Aline Pinheiro (32), funcionária do Shopping Pátio Marabá que reside na Folha 28 – núcleo Nova Marabá:
“É muito pouco tempo ainda de administração, mas acho que aqui na 28 já dava pra se fazer algo. Porque, desde a gestão anterior, não só a do Maurino, mas a do Tião Miranda, a Folha 28 tem sido esquecida. Se colocar no papel os tantos anos que o Tião ficou na gestão, mais quatro do Maurino, nada foi feito aqui que se possa pontuar. A coleta de lixo acontece? Acontece! Mas poderiam ver a situação do pessoal ali perto da grota criminosa, que alaga. Na minha rua, jogaram um barro e fizeram aterramento, só que quando chove os bueiros entopem. A escola Chapeuzinho Vermelho é pequena, mas esse não é o maior problema. Penso que o maior problema é organizar a Feira e asfaltar as poucas ruas que faltam”.

Rafael Alencar, 27 anos, morador do Bairro Liberdade, no núcleo Cidade Nova, e funcionário da SDU – Superintendência de Desenvolvimento Urbano:
“Vejo que a prefeitura está administrando muito bem. A gente que é servidor público e está no dia a dia sabe disso. Pelo que eu pude ver, o prefeito estava economizando e economizou bem. Não estou vendo coisa errada. Assim, quem estava no último governo viu. O Salame realmente é contra a corrupção. Antes tinha gente com salário alto e nem aparecia pra trabalhar na prefeitura... E ainda sim está fazendo as obras. Deu continuidade àquela passarela no Bairro Amapá; já começou a asfaltar muitos lugares e tem o projeto da ‘grota criminosa’ que vai ajudar muita gente”.

Núbia Rodrigues (28), moradora do Bairro São Félix e professora no nível fundamental:
“No Bairro São Félix melhorou muito na questão da limpeza. As escolas estão funcionando normalmente, inclusive, com laboratório de informática. Porém, acredito que ainda pode ficar melhor. Nós sabemos que nossa cidade ficou arrasada pela gestão anterior. Sei que ainda há muitas ruas esburacadas, principalmente, no quilômetro um, além das ruas não asfaltadas. Mas, esse projeto da atual gestão a gente acredita muito. Na questão da escola, eu que sou professora, vejo que está indo muito bem”.