CONFERÊNCIA CRESCIMENTO SOBRENATURAL

CONFERÊNCIA CRESCIMENTO SOBRENATURAL
No próximo sábado (26), a Igreja do Evangelho Quadrangular (IEQ) do Bairro Independência, sede da Região 337 em Marabá, será palco da Conferência Crescimento Sobrenatural, um evento que promete reunir fiéis e líderes religiosos em uma programação especial.

domingo, 26 de novembro de 2023

PUXASSAQUISMO – PRA ESQUERDA É PROTESTO, PRA DIREITA, “TERRORISMO”

Posso falar do meu país. Brasilzão!

Frequentemente, essa tem sido a régua de mundo que me deixa revoltado. Essa do título.

Crime, no Brasil, parece não ter nada a ver com o conteúdo do crime. Mas, sim, com quem cometeu o delito. Ou seja, acontece, neste Brasil, que o conteúdo do que foi feito durante um ato criminoso pode ser relativizado a qualquer momento.

É como se fosse mais ou menos ilegal dependendo do lado político a que você pertence.

E, pra ser franco, eu não confio nem gosto desse espírito de torcida de futebol, o qual me parece que tem o poder de tomar conta da razão e da emoção do povo brasileiro.


Aliás, minha ojeriza aumenta, principalmente, quando esse espírito é levado para fora do futebol.  

Infelizmente, a sensação que dá é a de que o Brasil é dos brasileiros, mas o seu governo não é dos cidadãos. Não é para os cidadãos. Não é pelos cidadãos.

Os atos promovidos pelos manifestantes em Brasília, no dia 08 de janeiro deste ano, continuam sendo tratados injustamente.

A meu ver, a tirania permanece. Imperiosa e soberba!

E parte de quem toda essa vilania? Quem são os tiranos da atualidade? Vejamos!

Quem deveria zelar pelo cumprimento da lei? O Estado brasileiro. Porém, esse Estado Democrático de Direito continua sendo omisso, moroso e conivente por meios daqueles que estão à frente das instituições que se dizem “democráticas”.

No passado, quando manifestantes de esquerda efetuavam o quebra-quebra de prédios e repartições públicas, entre outros crimes, havia a tolerância, havia a paciência por parte dos meios de comunicação e das autoridades julgadoras.

Hoje, quando os protestos são realizados por sujeitos de direita, qualquer atitude, até as que provocam zero prejuízo – como o estar no lugar errado, na hora errada – recebem dureza e inflexibilidade na punição. 15 anos, 17 anos de prisão...

Posso afirmar que, forosãopaulicamente, há uma máquina funcionando apenas para a promoção do assassinato de reputações. Isso ocorre se, e somente se, quem tiver no alvo for uma pessoa conservadora, uma personalidade cujos valores estão ancorados na direita.   

Quando procuro por informações na mídia nacional, nos grandes portais de notícia e nas redes sociais, vejo que existe mais a produção de narrativas para se atender aos interesses da agenda lulopetista do que a existência do nobre interesse em se aplicar a justiça ou em se garantir a dignidade humana.

As imagens das câmeras foram “contratualmente” apagadas. Enquanto isso, o juízo brasileiro segue cometendo crimes maiores – matando o Clezão, soltando mendigo com tornozeleira eletrônica só após 11 meses.

São crimes executados pelas esferas do poder público, pelo Estado brasileiro, que atacam o mínimo de ética e o mínimo de qualquer justa ciência, as quais deveriam ser necessárias para se conduzir os julgamentos em torno de tudo que aconteceu.

Tem mais propaganda do que fatos. Tem mais vontade de multar, punir e matar do que vontade de se garantir justiça e equidade.

Grande parte da imprensa brasileira, alguns tiranos do poder judiciário e boa parte da classe universitária e artística estão muito bem unidos, cometendo injustiças tamanhudas.  

Confesso que fico com uma sensação difícil de digerir mentalmente. É bem complicado enxergar, diante disso tudo, um horizonte esperançoso para o Brasil.

Enfim, se eu pudesse avaliar e julgar, agora, qual seria o motivo que mais me decepciona, na política do meu país, é o fato dessa tirania jurídico-jornalística, promovida por sujeitos fracos e covardes, continuar tomando de assalto a boa esperança que move o coração de cada brasileiro.

segunda-feira, 20 de novembro de 2023

HERANÇA

O que eu quero deixar

São mais que marcas

O que busco mostrar

Vem da minha alma

O que pode ficar

O que não posso levar

 

Vivi pra tentar

Sem desistir, sem parar

Entregar uma vida

Vencendo dores seguidas

Mesmo que seja partida

Mesmo que seja esquecida

 

Meu coração viverá

No peito alheio batendo

Porque fiz muitos sonhar

Inda que tendo menos

Eu consegui inspirar

Quem tomava veneno

 

Encontrei em mãos alheias

A palma da minha

Dividimos histórias

Até as não vividas

Cantamos canções

Que nunca foram ouvidas

 

Fizemos valer

Tudo que não tinha preço

Não custava caro

Era o nosso começo

Depois foi o meio

E hoje temos o todo

 

Não passou seu tempo

Só passou toda a lida

Pode ter dado trabalho

Até queria morrer

Mas do propósito trago

Heranças pra viver


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domingo, 19 de novembro de 2023

CALA A BOCA E PAGA A CONTA

Por qual motivo existiria uma força monumental, organizada, um imenso interesse que busca se concretizar no sentido de calar os cidadãos de uma nação? 

Por que a voz do povo, de modo geral, seria um constante alvo de poderes interessados em silencia-la, seja em parte, seja completamente? 

Por que haveria tantas medidas e altos investimentos, grana pesada, para se promover a contenção ou a inocuação de tudo aquilo que sai da boca das pessoas?

Essas questões, não apenas atualmente, muitas vezes foram e são levantadas por estudiosos, cientistas e ideólogos ligados a uma cosmovisão. Elas são discutidas, geralmente, por quem já possui um partido, uma ideologia política, por quem já possui uma mentalidade fixa acerca de como o mundo funcionaria. 

Até ficam bonitos os “debates” televisivos, os programas, em rede nacional às vezes, os livros publicados, financiados pelas editoras universitárias que usam o dinheiro público, os podcasts e cortes internetados por aí.


Porém, há aqueles debates em que um lado deveria divergir, contrapor, e sequer tal lado é convidado para debater. Acontecem aqueles programas de TV em que todo o conteúdo e a pauta estão ancorados apenas numa voz, ainda que muitas bocas falem. Existem aqueles livros cujo conteúdo jamais seria eleito ou votado para receber recursos, provenientes dos impostos dos contribuintes, que possam editá-los e realização seus lançamentos nas universidades do país. E nem é preciso falar muito daqueles conteúdos criados para a internet em que as plataformas, ora derrubam, ora são obrigadas a derrubar.

Portanto, colocar esses questionamentos ao acesso do público ou criar as condições, estímulos, para que grande parcela da população fique pensando, numa crise de reflexão, sobre o porquê dos poderosos quererem mandar na boca da gente, na verdade, pode fazer parte do problema também.

Este é o meu alerta. Esta é a preocupação que me toma neste momento.

Mesmo que não pareça nítido para muita gente, as pessoas que se apresentam como promotores da democracia e da verdadeira liberdade de pensamento, ou que dizem ser defensores da “ciência, ciência, ciência” não fogem da grande probabilidade de serem parte da força monumental de silenciamento do povo simples. É precisamente essa gente que se diz a “libertadora” ou “defensora do pobre” que faz de tudo para tapar a boca do povo que enxerga as covardias feitas em nome do poder.

A política do cancelamento e do boicote só é de menor dano que a judicialização da política. Desde que o atual governo começou, a infâmia contra o cidadão se agiganta. Há homens e mulheres que foram silenciados e até enjaulados – como Hitler e Stalin fizeram com aqueles que ambos desejavam apagar da história – arbitrariamente. Pais e mães, jovens e idosos, estudantes e trabalhadores foram calados e presos ao arrepio da lei. Foram e continuam sentenciados exatamente porque aqueles que rogam pra si o título de intérpretes da lei conseguem deturpar o mínimo de lógica e humanidade que a letra da lei expressa.

Tristemente, o Brasil, hoje, e mais que ontem, está se estabelecendo como um país em que as vozes de seus cidadãos são caladas e reprimidas pelo governo. É, inclusive, muito perigoso falar o que se pensa sobre os atuais governantes e suas decisões desastrosas. Pior que isso. Tudo indica que a máquina de moer o cidadão seguirá funcionando. Ela só cresce, se agiganta e robustece à medida que as autoridades governamentais ampliam seus privilégios, seus cargos, seus salários e seus ministérios.

E o povo, meu amigo?

Calado a boca e paga a conta.


segunda-feira, 13 de novembro de 2023

SONHA(D)OR

O que mais nos faz mudar?

A dor ou o sonho?

Por que há o interesse

De nos deslocar

Até chegar ao outro?

 

Chegar no outro,

No algum lugar,

Que não seja eu mais,

Que seja melhor,

E que eu seja outro.

 

Seria porque dói quem sou?

Seria porque sonho quem ser?

Teria nos passos dou

O poder de deixar de doer?

Teria no sonho que sou

 

A mudança que quero ter?

Respondo porque posso responder.

Não foi pela dor que me alcançou –

Ou estão a alcançar – que vieram

As transformações que precisei viver.

 

O que alimentava e me nutria

Sempre foi a via do sonhar,

Aquela qu’eu menos sabia explicar,

A que ganha a forma do acreditar,

E que se faz pelo corpo do acontecer.



sexta-feira, 10 de novembro de 2023

MENTE POVOADA

           Que cabeça é essa?

Quando há muita coisa pra se fazer, mas a mente não decide por onde começar. Quando parece que o corpo nada quer fazer exatamente por não saber onde se está.

Que mente é essa? Que tempo é esse?

Naquelas horas, que podem ser minutos, mas que às vezes se tornam tempos, em que o senso de prioridade fica sem atuar. Como se, por alguma ou outra razão, o sujeito, ainda que pense sobre, não toma a atitude de priorizar.

Que pensamento é esse? É a preguiça do conformismo? É o vazio da luxúria?

Tudo em volta é tratado como um amontoado, e em cada segundo as ideias giram, mudam seu estado. Enquanto o ser pensar na soma total das energias gastas para se pensar cada coisa, nada acontece do outro lado.

Talvez o investimento psíquico feito era o anseio de se dar a alguma ideia o seu start.

Que trabalho mental é esse? E que má ignição é essa?

            Chegou-se até o ponto em que houve a colonização das ideias sem haver nenhum trabalho de colonização. Chegou-se ao ponto em que a mente mais sadia, que nasce com cada ser, ainda que mais sadia fique não sabe o porquê se somam pra si tantas agonias.

            O ponto de partida, que costumeiramente se iniciava apenas com a naturalidade em que se acreditava, agora não consegue dar seu primeiro passo sem que haja muito esforço e muita causa.

            Que fluxos desencontrados são esses? Quais os endereços perdidos das ideias?

            A mente povoada, com toda sua gente que foi criada, toda a pátria e a família de toda casa, ou não ocupam mais os lugares em que antes ocupavam, ou simplesmente se perderam dos endereços em que estavam.

O porquê disso e daquilo. O porquê da causa e porquê da guerra.

Que respostas deixaram de estar nessa cabeça, justo depois de tanto tempo em que se alocaram onde se alocaram.

Que povos novos são esses? Que gente nova é essa que foi criada?

Na luta e na invasão. No seio e na emoção. No campo da mente e muito além da visão. Agora há povos que por toda parte andam a habitar. Há a mistura que tenta algo sabotar. E bota tudo sem que demonstre querer parecer que quer botar.

Eis o povo depois do caos. Aqueles que decidiram habitar depois da velha guerra.

Gente-ideia de meia gente. São ideias-gentes de meia casa. Habitam o ser que se ocupa e se desocupa da própria causa. Engravida a mente dos sem morada. Gente que cedo ou tarde vai implodir a sua mente-casa.