Professor de Matemática, Rafael Moraes (à dir.), coordenou caravana de estudantes de Marabá |
João Pedro Marinho (à dir.) e colegas em momento de partida rumo ao local de prova |
Anderson Damasceno
Mateus Leite, 17 anos, confia na boa preparação para ter sucesso na prova |
No domingo último (3), 2.162 candidatos participaram da segunda fase do vestibular especial para o curso de Medicina da Universidade Federal do Pará (UFPA), sediado em Altamira, no sudoeste do Estado. E, durante o final de semana, cerca de 45 estudantes de Marabá realizaram viagem para o município. Em busca do sonho e de realização de vida, os vestibulandos continuam na conquista por uma das 60 vagas ofertadas, sendo metade por cotas e metade por livre concorrência.
Para continuar na disputa das vagas disponíveis, os candidatos precisam acertar 40% das 45 questões da prova específica, que avalia conhecimentos sobre Física, Química e Biologia.
Essa etapa atraiu concorrentes de várias cidades do estado. A caravana marabaense foi coordenada pelos professores, Rafael Moraes e Anderson Damasceno, do Preparatório Everest.
Segundo Rafael Moraes, professor de matemática, a cidade com cerca de 110 mil habitantes se tornou uma grande oportunidade de investimento, para o alunado que almeja uma carreira no ramo da medicina.
“Tem sido um grande desafio para essa garotada. Como professor em Marabá, sei do potencial desses jovens e do quanto são capazes de alcançar a classificação”, afirma.
Após a primeira fase do vestibular, a demanda por uma das vagas segue alta e é, agora, de 50,2 candidatos/vaga entre os não cotistas e de 21,87 candidatos para cada vaga do sistema de cotas.
“Todos os 2.162 estudantes que continuam no concurso devem imprimir um novo cartão de inscrição para participar da fase seguinte do certame. O documento mostra o local de prova para esta nova etapa e já está disponível no site do CEPS a cada estudante que entre no sistema com seu login e senha”, adianta Marilucia Oliveira, diretora do Ceps/UFPA.
Os vestibulandos de Marabá já enfrentaram muitos desafios como os gastos com transporte, hospedagem e alimentação. Contudo, sabem que o maior obstáculo a ser vencido é ter o conhecimento necessário para a solução das questões.
De acordo com Mateus Leite, 17 anos, estudante do Everest, o curso de medicina é almejado porque procura ajudar ao próximo.
"O curso de medicina representa uma profissão nobre, e tenho um desejo antigo de poder aliviar o sofrimento humano. Motivo bem meio que socialista utópico, mas é basicamente isso", revela.
Para João Pedro Marinho (19), colega de classe de Mateus Leite, o anseio pela formação em medicina também significa uma possibilidade de ajudar ao próximo.
"Saber que você tem a possibilidade de salvar vidas é algo que me deixa muito emocionado. Meu sonho por medicina já vem de casa, minha mãe é enfermeira e sempre estive com ela dentro dos hospitais", pontua.
Quem for aprovado nesta segunda fase da seleção ainda participará de uma nova etapa agendada para o dia 31 de julho. A terceira e última parte do concurso envolve uma prova de redação em língua portuguesa.
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