NACIONAL ENERGY

terça-feira, 27 de junho de 2017

VALORIZAÇÃO DOS ARTISTAS - Melquiades Justiniano defende novo rumo para cultura de Marabá, durante Audiência Pública da LDO 2018

Melquiades Justiniano discursa em defesa de uma política mais
consistente de valorização dos artistas de Marabá




















Anderson Damasceno 

Vereador pastor Ronisteu Araújo, membro da Comissão de
Orçamento e Finanças, endossou discurso de Melquiades
Justiniano em favor da Cultura de Marabá  
 
Apesar da pouca participação popular, na manhã desta terça-feira (27), momento que a Câmara Municipal de Marabá (CMM) reservou para a realizar Audiência Pública da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) 2018, ainda foi possível reverberar o discurso de Melquiades Justiniano, em defesa de uma política mais consistente de valorização dos artistas de Marabá. 
Menor que a presença de representantes da sociedade civil organizada, foi só a total ausência de entidades ligadas aos movimentos artísticos da cidade. Contudo, bastou Justiniano, que conhece com propriedade a cultura de local e regional, para colocar em relevo o valor que nenhum governo pode deixar de atribuir à arte e cultura.
“É muito importante que tenhamos uma política clara de valorização aos artistas da terra. Precisamos tirar do nosso vocabulário a ideia de que a nossa cultura seja só de eventos. A cultura é para promover a arte, o talento, o humano e valorização das pessoas acima de tudo”, defendeu.   
Melquiades centrou sua fala nos bens imateriais e simbólicos que os moradores precisam salvaguardar.
“Eu quero falar aqui na questão da cultura, da memória, da expressão artística marabaenses, e que nós não abrimos mão. Quando você lembra que Marabá já teve grandes eventos dinâmicos, percebe-se que ainda existe uma timidez para se falar nos eventos da cultura”, alertou.
Da tribuna, Melquiades apontou que o serviço público exige dois cuidados para poder funcionar.  
“Para que se leve a efeito as políticas públicas essenciais à vida dos cidadãos, precisamos, primeiro, ter orçamento. Segundo, nós temos que ter o financeiro. Sem eles, ficamos inviabilizados de praticar os serviços públicos”, afirmou.
Criticou ainda que não se pode apequenar o papel da cultura de maneira equivocada.
“Mas, quando sentamos para pensar a parte orçamentária da saúde, da educação, da assistência social, nós pensamos, majoritariamente, naquelas secretarias maiores, que na concepção de muita gente é o diferencial”, observa.  
Por fim, em seu discurso, embora reconheça que existe um quadro de inércia instalado na cultura de Marabá, nos últimos meses, Justiniano defendeu que a cidade já está bem melhor das pernas.  

“Nós estamos esperançosos de que todas essas ações que estão no espaço da cultura serão reconduzidas com austeridade e firmeza. Contudo, já temos alguns sinais de melhora. O festejo junino 2017 já é uma mostra disso”, nota. 








Nenhum comentário:

Postar um comentário