NACIONAL ENERGY

segunda-feira, 31 de julho de 2023

É TEMPO DE MATAR PATRIOTAS?


 









Anderson Damasceno 

A MORTE DE LUCIANO HANG

Brincar com a simbologia em torno do que seria o assassinato de Luciano Hang, dono da Havan – uma das gigantes no varejo brasileiro –, revela muito sobre a arte humorista produzida pela “galerinha do bem”. O humor criado pelos artistas que se alinham ao pensamento esquerdista, no Brasil, por alguma razão não é visto como ato antidemocrático. Nem é julgado como discurso de ódio. Pelo contrário, recebe aplausos, elogios, se duvidar até convite pra fazer live com ministro. E é exatamente nisso que mora toda a injustiça.

PROPAGANDA DA ANIQUILAÇÃO

A simbologia da arte não é vazia. Quando comediantes querem ganhar dinheiro e público, aumentando o clima de tensão e revolta no meio da população brasileira, sabem muito bem quais elementos reunir num filme, numa peça de propaganda.

A ARTE COMO “ÓDIO DO BEM”

Quando eles fazem um vídeo, teaser, num cenário que sugere o abate de inimigos, a desova de corpos, comunicam – em bom tom – que possuem autoridade para executar o discurso da aniquilação contra quem pensa diferentemente deles. Mas é ficção, então pode! Ao menos pra eles.

CARNIÇARIA VENDE MUITO

Apresentar um ambiente distante, no campo, e uma construção abandonada, esquecida. Escrever o nome “antipatriota” num machado afiado, de gume reluzente. Olhar fixamente para uma faca longa, em pose de quem só aguarda o comando para usá-la. Dispor uma cova funda, captada no meio da tela. Fica parecendo que Stalin é o roteirista.

O COMEÇO DO EXTERMÍNIO DE PATRIOTAS

Por ser um grande leitor de Karl Marx (principal profeta do extermínio, venerado pela seita lulo-petista), Stalin teria dado exatamente essas dicas para ambientação de gulags no Brasil. Claro, tudo isso democraticamente. E visando a criação de um país que tivesse praticado o extermínio de patriotas. Um extermínio que não atrapalha o governo. É um extermínio para o bem.  

STALIN: “MATEM OS IDIOTAS DE VERDE!”

Ver a tortura ser relativizada pela galerinha do bem é o menor dos exemplos de contradição e demagogia. Escoltar um dos presos como quem é levado para o matadouro, enquanto os outros aguardam a seu tempo a punição. Fazê-lo ajoelhar na bosta da vaca, colocar o facão em seu pescoço (em descompasso com o tempo da cena. Péssimo encadeamento na ordem das ações. Talvez Marx ou Stalin teriam notado essa falha). Cuspir no chão e engatilhar o discurso: “Nosso negócio é descer a porrada na cabeça de patriota”.

ESTÁ ABERTA A TEMPORADA DE ASSASSINATO DOS DIREITISTAS

A cerimônia de abertura para a caçada dos patriotas começou. E o ato solene foi: dar close em corpo encostado numa pilastra, uma pessoa morta com porrada de bastão na cabeça, tendo a bandeira do Brasil como um manto.

MATAR GENTE! MATAR A MERITOCRACIA!

É essa a empresa que vai bem.

SERIA UM PROCESSO DE PSICOADAPTAÇÃO?

Assisti o Teaser Antipatriota. E teci aqui apenas alguns dos possíveis juízos teóricos-estéticos sobre. Algo em torno de três minutos do vídeo, que segue com mais alguns minutos de bizarrices e insanidades (Ops! Licenças poéticas para a esquerda), endossando o discurso central, que pode ser resumido em: “VAMOS MATAR A GALERA DO OLAVO”. Em resumo mesmo, o vídeo é uma catarse. Serve de descarrego das vontades e paixões que muitos dessa gente limpinha – que quer derrotar o bolsonarismo – nem esconde mais ter. E não esconde há muito tempo. Bem sabemos.

PEÇA DE ESCÂNDALO QUE SE O LEO LINS FIZESSE COM A DONA DO MAGALU... OH, SHIT!

A justiça e a nobreza do espírito humano se tornaram artefatos. Às vezes, parece nem existir mais, pois não existe igualdade de direitos nesse jogo. Quando comediantes de esquerda se sentem à vontade para “explorar o humor”, enquanto os comediantes de direita (como os integrantes do Canal Hipócritas) sofrem todo tipo de perseguição, a morte física de patriotas pelo “crime de gênero” ser patriota JÁ ESTÁ SIMBOLICAMENTE ENTRANHADA em certo setor da vida pública brasileira. Os patriotas, hoje, são pintados nas capas dos jornais como ratos com unhas de rapina. Com quem será que a Extrema-Imprensa aprendeu isso?

A HEGEMONIA NÃO É NOVIDADE

No meio educacional, universitário, assim como no meio artístico, neste caso a comédia, a violência que uma pessoa declaradamente conservadora, de direita e olavista sofre, vivencia, aparece de várias formas. Há a forma silenciosa – famosa espiral do silêncio –, há a forma espalhafatosa – em que o riso se torna o principal instrumento de violência psicológica e prenúncio da física –, há a perseguição institucional – como se vê na cultura do cancelamento, que faz os profissionais repulsivos ao comuno-socialismo terem prejuízos com a perda de contratos, de parcerias, de publicidade. 

Matar tirando o pão de cada dia. Isso é democracia?



Publicidade

 

Nenhum comentário:

Postar um comentário