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terça-feira, 3 de junho de 2014

ALÇA VIÁRIA - Quase 3 meses se passou e pouco mudou travessia do Rio Moju



Após queda de parte da ponte, condutores e viajantes padecem transtornos




















Quem faz travessia pela quarta ponte da Alça Viária sobre o Rio Moju, localizada a cerca de 120 km de Belém (PA), enfrenta fila quilométrica para chegar até a balsa. Viajantes, caminhoneiros, veículos de municípios do interior também encaram horas de espera. Isso ocorre desde 23 de março deste ano, quando uma balsa que transportava óleo colidiu com a estrutura da ponte, à noite, destruindo um dos pilares da construção.
Apesar da demora e transtornos o trabalho precisa continuar. Para isso, toda um conjunto de órgãos do estado, Corpo de Bombeiros, Detran, Defesa Civil, Polícia Rodoviária Estadual (PRE), tenta amenizar a dimensão do problema.
Nesta segunda-feira (2) a reportagem entrevistou Reginaldo José dos Santos, caminhoneiro que transportava um “barco escolar”. Este vai atender a centenas de estudantes que dependem do meio fluvial para chegar à escola.
Santos é da Bahia e desempenha há mais de 20 anos esse ofício. Ele disse que não conhecia a Alça Viária, mas espera que consiga completar o serviço sem maiores dificuldades. 
Ainda segundo o caminhoneiro, foram 700 barcos escolares que o Governo Federal enviou para Pará e Amazonas. O que ele leva é o quinto e vai beneficiar alunos no município de Moju.
Veículos de vários municípios do interior do estado, Redenção, Parauapebas, Ipixuna passam horas de espera. Ambulâncias, viaturas de presídios e outros acabam atrasando os serviços públicos mais do que o de costume.   
A sorte é que vendedores ambulantes fazem o percurso quilométrico vendendo água mineral, água de coco e lanches variados. Já diz o ditado, enquanto uns choram, outros vendem lenço.
Saiba Mais – Recentemente, segunda balsa de menor dimensão foi enviada para dinamizar a travessia. A ponte danificada faz parte de um complexo de pontes e estradas que liga Belém aos municípios do interior.
Com o incidente, foi rompida parte da estrutura, que possui cerca de 900 metros de extensão e 23 vãos. De acordo com informações da PRE, cerca de 50 metros da ponte, localizada no quilômetro 48 da rodovia PA-483, foram destruídos com o acidente. (Com informações do G1)


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