Em 2013 foi na Casa da Cultura e, no último sábado (7), na Biblioteca Municipal
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Pela segunda
vez em Marabá, o Circuito Literário – Banco da Amazônia veio com grandes nomes
da literatura paraense, Rui do Carmo, Giovane Belo e Márcio Galvão, autores já
premiados em concursos e avaliados pelos críticos da arte. Na tarde de sábado
(7), a Biblioteca Municipal Orlando Lima Lobo, situada na Marabá Pioneira, recebeu
o encontro, onde o público formado por alunos e professores de escolas públicas
assistiu apresentações e conversou com os artistas.
Em parceria
com a Secretaria de Cultura de Marabá (Secult), as organizadoras desse evento, Catalina
Murchio, radialista da Liberal FM, e Bella Pinto, escritora ligada à Fundação
Tancredo Neves, apresentaram Salomão Larêdo em novembro 2013. Desta vez, elas
trouxeram um grupo maior.
Murchio apresentou
o que é circuito e os quatro escritores ao público convidado. Ela estimulou o
público a ser escritor e a perseverar nesse ofício.
Giovane Belo,
premiado em 2012 no concurso Dalcídio Jurandir, apresentou aos alunos um poema,
tratando do “lual” no nordeste do Pará.
O poeta do
Coletivo de artistas Extremo-Norte, Rui do Carmo, fez um breve relato de sua
história poética e recitou versos.
Márcio Galvão,
também vinculado ao Extremo-Norte, comentou os projetos artísticos em que atua
e disse que o circuito tem o objetivo de tirar os poetas da gaveta. Galvão também
recitou.
Público participante – Luís Fernando, um dos estudantes,
acabou sendo apontado pelos colegas de classe como um poeta mirim. Murchio foi
até ele para saber sobre o que escreve. Tímido com esse contato, foi necessário
que os colegas de classe revelassem o conteúdo.
A professora,
Katiucia Oliveira, tinha vindo como espectadora. Mas, acabou sendo convidada
para apresentar versos. Ela leu um texto lírico de Rose Pinheiro, poetisa de
Marabá que participou do encontro.
Marissol
Nascimento aproveitou o convite assim como a amiga e cantou a lenda do índio Tamba-Tajá.
Do mesmo modo,
Rui do Carmo pediu a palavra porque se sentiu impulsionado com a bela encenação
de Marissol. Ele não apenas declamou um poema, mas dramatizou os versos do
"Caboclo beijador", fechando com pompa a reunião repleta de poesia.
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