Por volta das
22h de domingo último (29), um carro que estava estacionado ao longo da Avenida
Paraíso, no Bairro Liberdade, foi removido por alguns populares para resgatar o
corpo de uma mulher que foi parar debaixo do veículo, após acidente envolvendo
duas motos. A condutora vinha em alta velocidade naquela via quando um motoqueiro
atravessava a Avenida Antônio Vilhena, via que corta a Paraíso.
Com a
colisão, o corpo do motoqueiro caiu ainda na esquina formada pelo cruzamento
das duas avenidas, porém, a mulher que trafegava na preferencial, sem o uso do
capacete, foi lançada a mais de 10 metros por causa do impacto.
Segundo
testemunhas oculares como Larissa Araújo, ninguém identificou o homem porque,
apesar de demonstrar ferimentos, ele se levantou com rapidez e deu partida na
moto, sem querer saber da situação.
Emília dos Anjos
Silva ficou alguns minutos inconsciente sob o carro Palio, de cor branca, placa
ABF 5400 de Marabá. Ela dirigia moto Honda, de cor preta, modelo Titan CG 150
com placa também de Marabá, JUV 3571.
A ação
recebeu apoio da viatura 0439 da Polícia Militar (PM) que permaneceu na esquina,
a fim de conter o trânsito. O PM Valdico ficou ao lado do corpo mantendo a
turba em volta distante da vítima.
Segundo o
primo da vítima, Guilherme Teixeira, que seguiu na ambulância, ela quebrou um braço
e perdeu muito sangue. No entanto, no Hospital Municipal de Marabá ela já
reagia apresentando melhoras.
Tanto o
proprietário do carro quanto o do veículo compareceram no local e demonstraram
grande insatisfação acerca dos danos nos veículos. No entanto, ambos tiraram os
veículos do local sem a avaliação do Departamento Municipal de Trânsito e
Transporte Urbano (DMTU).
O incidente
colocou em relevo um antigo anseio dos moradores daquele espaço. Embora não
tenha ocorrido uma fatalidade nessa ocasião, eles acreditam piamente que já
passou do tempo de ter um semáforo na esquina entre essas importantes vias do
Bairro Liberdade, que fazem divisa com o Bairro Independência.
Tantos os
residentes quanto os representantes da população que reside ali defendem que um
sinal de trânsito viria minimizar o número de acidentes, além de educar os
condutores.
Outro
agravante tem a ver com muitos menores de idade que ficaram no local vendo o
estado da mulher acidentada. E, mais uma vez, vale a crítica aos pais ou
responsáveis por essas crianças e adolescentes, que presenciam cenas fortes
como a da colisão em questão.
Nenhum comentário:
Postar um comentário