Artistas de Marabá e região sudeste participaram da noite de autógrafos |
Airton Souza destaca trabalho artístico e autodidata de Reunivam Tocantins |
Poeta Reunivam Tocantins faz registro com a nova obra literária, autografada para Bertim da Carmelita |
“O poeta nada ensina, mas relembra”, este verso representa
um dos temas do mais novo livro de Reunivan Tocantins, intitulado “Alinhavando
a lição”, que foi lançado em Marabá durante a noite de sexta-feira última (3), no
salão de eventos da Associação dos Artistas Visuais do Sul e Sudeste do Pará
(ARMA), situada na Rua Aquilino Sanches – Bairro Novo Horizonte. O escritor é
natural do estado do Tocantins e recebeu o prestígio dos familiares e amigos,
bem como a homenagem por parte de artistas da cidade.
A festa de lançamento marca a publicação da 4ª obra de
Reunivam Tocantins. Aos 41 anos, ele é membro efetivo da Academia de Letras do
Sul e Sudeste do Pará (ALSSP) desde 2009.
Na ocasião, o presidente da ALSSP, Eduardo Castro, apresentou
parte da obra do amigo. Também os poetas, Airton Souza e Bertim da Carmelita,
comentaram sobre o conteúdo da literatura produzida por Reunivam.
“Em sua literatura, percebemos que ele é um poeta
autodidata, que busca e faz pesquisa. Fazer esse trabalho de estudo, mesmo sem
ter uma formação universitária, é algo que realmente precisa ser reconhecido”,
pontua Souza.
Segundo o autor, a obra não é enquadrada em uma temática
literária simples, inclusive, os gêneros textuais são diversos.
“O livro possui quase duzentas páginas e é constituído por
vários gêneros como poesias, artigos e crônicas. Vale lembrar que a maior parte
da obra é feita de poemas”, resume Tocantins.
Entre o público presente, estavam os autores de Marabá, Rose
Pinheiro, Adão Almeida e Joelthon Ribeiro, o secretário de cultura, Genival
Crescêncio, Ieda Mendes, da Galeria de Artes Vitória Barros, e o cantador
Clauber Martins.
Além das lições sobre o papel do poeta e da arte literária,
Reunivam colheu ensinamentos sobre a vida, o que se vê nos versos “É do tempo /
E do espaço / Que o mundo / Compõe-se. / Para uns / É curto demais / A outros /
Custa passar”, que formam o poema “O tempo”. Do mesmo modo, a louvação à cidade
ganha corpo em “Estas praças / E ruas antigas / Entre becos / E punhos / E
bocas / Andando. / [...] A beleza quem procura / A encontrar, / E quem a
encontra, / Não esquece jamais!”, que é fragmento do poema “Marabá, cidade onde
eu vivo”.
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