João de Deus, executivo de Comunicação e Marketing da Celpa, comenta sobre
evento que apresenta evolução e finanças, além de criar diálogo com funcionários
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Nesta quinta-feira (23), a empresa Centrais Elétricas do
Pará (Celpa) realiza a Reunião de Gestão Participativa, no Golden Ville Hotel,
situado no Bairro Amapá, evento que ocorre duas vezes ao ano com a presença da
diretoria, executivos e funcionários. O encontro inicia a partir das 8h e visa
apresentar estatísticas de crescimento da empresa, desafios e um diálogo com as
diversas frentes de trabalho.
Ainda na tarde terça-feira última (21), o
executivo de Comunicação e Marketing da Celpa, João de Deus, que coordenava
somente a região de Belém e agora assume todo o estado, tratou do evento.
“Essa reunião faz parte do nosso modelo de gestão. Todos os empregados vão estar reunidos com a diretoria e gestores, para mostrar os resultados e também em pontos que a empresa precisa melhorar. Vamos mostrar em que evoluímos e qual a progressão”, detalha.
“Essa reunião faz parte do nosso modelo de gestão. Todos os empregados vão estar reunidos com a diretoria e gestores, para mostrar os resultados e também em pontos que a empresa precisa melhorar. Vamos mostrar em que evoluímos e qual a progressão”, detalha.
O presidente da Celpa, Raimundo Nonato Alencar de Castro,
chega à Marabá na manhã de quarta-feira (22), com objetivo de acompanhar parte
das ações.
Também nesta semana, uma comissão da Celpa tem realizado uma
série de vistorias in loco, a fim de avaliar o trabalho de técnicos,
leituristas, eletricistas e outros profissionais. “Vamos em campo para saber
como está atuando a nossa linha”, afirma.
Um dado preocupante, conforme o executivo, é que em Marabá foram
registrados mais de 40 casos de desligamento das redes de energia em
residências e estabelecimentos comerciais, por causa da ação de “pipas”. A
brincadeira com papagaios aumenta, consideravelmente, no período de férias
escolares, o que leva a Celpa a adotar medidas educativas nas comunidades.
AÇÕES DA CELPA EM MARABÁ
João de Deus destacou algumas das principais ações efetuadas
na região. Uma delas é o Projeto Verão 2015, em que a empresa investiu em
treinamento especializado para as equipes de manutenção, com objetivo de
melhorar o atendimento neste período do ano.
Por meio do investimento feito pela Celpa, com a aquisição
da subestação móvel no valor de R$ 7 milhões de reais, foi possível realizar a
manutenção da subestação de Marabá, que ocorreu nos dias 4 e 5 deste mês, sem
precisar desligar pelo menos 100 mil clientes, que residem na Cidade Nova,
Itacaiúnas e Itupiranga. Não fosse o equipamento, os clientes ficariam cerca de
8 horas sem luz.
A manutenção realizada garante maior confiabilidade ao
sistema elétrico do município de Marabá, pois técnicos da concessionária
substituíram transformadores, chaves, entre outras ações preventivas. Todo esse
processo envolveu 24 colaboradores, em uma força tarefa, sendo um engenheiro, onze
técnicos, dez eletricistas, um controlador e um operador, das áreas de
manutenção de alta tensão, engenharia alta tensão, serviço de rede e operação.
Atualizado em 4 de agosto
Atualizado em 4 de agosto
Celpa esclarece que serviço de poda leva em conta risco
para população. A concessionária afirma ainda que SEMMA aprova inclusive corte de
árvores.
A situação apontada pelos moradores foi checada pela empresa.
De acordo com a assessoria da Celpa, os técnicos do serviço de rede intervêm
nos pontos que proporcionam grande risco para os populares.
“O pessoal que vai para campo passou a informação de que,
quando eles vão fazer a poda, não vão com o foco de manter a ornamentação. Eles
vão diretamente naquilo que oferece risco para a população”, destaca Edvânia
Alves.
Ainda segundo Alves, por se tratar de uma praça, o local em
que o cabo estava passando exigia que os técnicos cortassem justamente ali. “Então,
se vai ser na lateral da árvore, se vai ser no meio, isso não é uma questão
estrutural, mas é procedimento”, observa.
Além disso, a Celpa defende que possui o aval da Secretaria
Municipal de Meio Ambiente (SEMMA) também para a retirada completa do arvoredo.
“Inclusive, nós temos um termo da SEMMA que diz, se houver a
necessidade de supressão da árvore, a gente pode fazer sem problema nenhum. Se
for questão de cortar totalmente ela por causa de risco”, considera.
Porém, quanto ao fato do espaço da praça ter ficado sujo,
conforme assessora, existia um acordo verbal em que a prefeitura realizaria a
limpeza.
“Outra coisa que existia também e ainda precisamos conversar
com a SEVOP para saber, pois, quando a equipe da Celpa cortava, existia um
grupo da prefeitura que prestava esse apoio, retirando os entulhos. Mas, como a
gente observou que eles não fizeram o recolhimento, nossa equipe foi lá e
recolheu”, pontua.
De todo modo, a empresa reconhece que não tem a condição de
fazer a poda ornamental.
“Tem caso mesmo que é preciso fazer o corte para deixar a
rede livre. Pois, se não deixar livre vai ficar caindo com frequência. E
prejudicando nosso serviço”, encerra.
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