Viajantes das regiões
sudeste e oeste do Pará se assustam com cena costumeira
Moradores de Altamira, Alan e Flávia, descem do carro e avistam primeiro acidente. Veículo de funerária desce rio com caixão que transportava corpo. |
Cena inusitada, acaba virando registro em foto dos viajantes |
Somente no sábado (18),
três acidentes conturbaram as viagens de condutores que partiam de Marabá ou dos
que para cá vieram. Apesar de tanto incidentes, ainda houve boas notícias.
Segundo Alexsandra
Vieira, que estava indo para Eldorado dos Carajás, município localizado a 100
km de Marabá, antes do assentamento conhecido como Vila das Bananas ocorreu uma
colisão.
“Eu estava lá na hora. Foi
ao meio dia o ocorrido. Se eu não tivesse pedido oração... Ainda bem que não têm
vítimas. Só prejuízos materiais”, afirma Vieira.
A viajante marabaense ia
pela Rodovia BR-155 e avistou dois caminhões que colidiram. Ainda segundo as
informações, a causa do acidente foi um micro-ônibus, que ia parar para pegar
passageiros.
Foi necessário fazer um
desvio a fim de que os demais motoristas continuassem o percurso.
“Usaram uma passagem
fora da estrada para passarem, mas, mesmo assim, esperamos mais de uma hora até
a estrada ser liberada pela PRF. Estava marcando 45° graus no painel. Dava pra
fritar ovo no asfalto”, recorda.
Também no sábado, o
morador de Altamira, município situado no oeste do estado, Alan Muraski, vinha
com a família visitar os parentes em Marabá. Apenas neste percurso da BR-230,
mais dois acidentes atrapalharam os viajantes.
“Todos dois aconteceram
entre os municípios de Maracajá e Novo Repartimento. Paramos para entender como
foi cada um. É tanto acidente acontecendo que parece até de propósito. Mas
ainda bem que as vidas foram preservadas”, diz Muraski.
Alan e a cunhada, Flávia
Muraski, desceram do carro para verificar o primeiro acidente. Era a
caminhonete de uma funerária descendo rio com caixão que transportava corpo.
Num dos casos, o
altamirense disse que a sinalização não ajudou muito. A placa que indicava a
nova ponte, construída no desvio ao lado da antiga ponte de madeira que estava danificada,
e por isso intrafegável, deveria ficar mais distante.
“E assim o cara frear,
pois, geralmente a velocidade que os caras vêm ali, nem dá tempo de entrar no
desvio e acaba caindo lá em baixo”, avalia.
A boa notícia é que não
houve vítimas correndo risco de vida.
Nenhum comentário:
Postar um comentário