Na ocasião, amigos também organizavam 11º Sarau da Lua Cheia. |
O eixo da conversa se resume na
pergunta: “Qual direção tem sido dada a essas manifestações e que política os governos
municipal e estadual têm dirigido a elas?
Na ocasião também estavam
presentes o poeta Airton Sousa e o repórter Anderson
Damasceno. Eles opinaram acerca da realidade que se estabelece em Marabá, bem
como os pontos positivos e negativos que arte e cultura enfrentam.
Souza observou que a população
marabaense, especialmente o público estudantil, ainda está distante do acesso
aos bens simbólicos, artísticos e culturais.
Anderson Damasceno, que além de
repórter atua como professor de Literatura, defendeu o funcionamento das
bibliotecas presentes no município. Segundo ele, há muitas formas de estimular
a comunidade à leitura e uma delas passa pela frequência nesses espaços.
Javier, nome dado ao cantor
largamente conhecido na cidade, questionou o padrão da Festival da Canção em
Marabá (FECAM), pois este evento ainda permanece como nada mais que um
mostruário de artistas.
O artista entende que a
política cultural na cidade tem mais cara de “uma política de eventos”, e isso
nada tem que ver com a real “valorização dos artistas” que vivem disso.
Em especial, a realização da
11ª edição do Sarau da Lua Cheia, na noite de desta sexta-feira (17). O
consenso é que o ano de 2014 será mais produtivo para o movimento sarauista.
Entendido como um projeto
artístico cultural os saraus tem levado a fruição da arte aos núcleos da
cidade.
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