Resumo da história
O banco leva meu nome ao
Serasa (Centralização de Serviços dos Bancos), uma empresa brasileira que faz
análises e pesquisas de informações econômico-financeiros das pessoas
(clientes), para apoiar decisões de crédito. Marcaram meu nome porque fiz um
cartão de conta corrente (cc), mas nunca usei. Tempo passou que nem sei. Não
"sou" cliente da Caixa Econômica Federal. Talvez, tecnicamente, mas
não moralmente.
08 de Janeiro de 2013,
quarta-feira
Na manhã de hoje
retornei ao banco Caixa Econômica Federal, situado na Marabá Pioneira, para
tentar resolver uma pendência financeira que essa instituição usou para colocar
meu nome no Serasa. É bom deixar claro que se essa atitude da Caixa não prejudicasse
o meu primeiro cartão, lá no Banco do Brasil, de modo nenhum eu viria resolver
tal pendência.
Trata-se de um saldo
negativo de 69 reais e uns quebrados. Como surgiu essa dívida é bem simples de
lembrar. Tentei fazer um empréstimo imobiliário no segundo semestre de 2012 e,
para isso, necessário foi a abertura de uma Conta Corrente (CC). E com ela veio
o cartão de crédito da Caixa.
Como o empréstimo não
deu certo, nunca utilizei a conta. Eu sequer fiz uma senha para o cartão,
consequentemente, jamais ele serviu para transação financeira nenhuma.
Ontem (7) vim até essa
agência e fui atendido pelo Elvis – atendente que por volta de 12h e 14h
permaneceu na mesa 25. Expliquei a situação pormenorizadamente. Dai descobri duas
coisas inesperadas.
Era esperado que eu
devesse a anuidade da CC porque o banco faz uma manutenção dela, e todo cliente
de banco sabe disso. Passou 2013, logo essa anuidade aumentou até os analistas
da minha conta entenderem a morte dela. Isto é, já que eu não a usava, devia e
não pagava, o certo era colocar esse cliente no Serasa. Eu concordo com essa
parte. Para mim é ponto pacífico.
No entanto, o Elvis
relatou que há um débito de 800 reais, afirmando que durante o período que a
conta funcionava eu teria feito alguma compra ou pago outras dívidas. Ou
qualquer coisa que custasse 800 merréis. Ai eu pergunto: "Mas como, oh
cara pálida? Nem senha tem o cartão".
Um fato de confirma essa
“absurdidade” estava na tela do computador do próprio atendente Elvis. Lá
indicava sim os quase 70 paus dos serviços que se referem à anuidade do cartão.
Segundo ele, este problema iniciou em abril de 2013.
Porém, o débito dos 800
que conforme o Elvis representa o limite disponível no cartão – e a Caixa acusa
que foi usado – não indica quando, nem onde, nem em quê foi usado.
Pedi para resolvermos
logo o saldo negativo na conta. Eu já tinha sacado que por eu estar sendo posto
em juízo pelo banco na certa a conta corrente não mais funcionava. Contudo,
esse camarada orientou que a forma mais rápida seria depositar aquela quantia
direito na minha conta. E depois resolveríamos a inexistência dos 800 contos.
Por volta de 14h, sai
dali da mesa 25 depois deixar telefone e e-mail com o funcionário. Após isso,
num dos caixas de autoatendimento, fiz o depósito na conta. Todavia, não fiz.
"Como assim?" Oras, as duas vezes que coloquei o envelope com os
certos 70 reais não deu certo. Fiz isso tendo uma eventual testemunha do meu
lado – meu amigo Avelino, estudante de Letras na Unifesspa, turma 2011, a quem
pedi uma caneta para assinar o envelope.
Avelino é cliente Caixa
e viu juntamente a mim quando a máquina devolvia o seu envelope aparecia o
enunciado na tela: "Liquidação judicial". Enfim, fica fácil entender
que se já fui mandado pro Serasa realmente esse banco está tentando me
liquidar.
Agora, o problema é que
se um cidadão busca pagar as próprias dívidas e ninguém no banco sabe apontar
um caminho ágil para tal solução, quem vai pagar pelo tempo perdido?
Aliás, não culpo o
profissional que me atendeu em nada, mas tenho até o momento todos os motivos
contra a Caixa Econômica que não sabe discriminar exatamente o porquê daqueles
800. E mais ainda, todo o direito de exigir desse banco alguém que saiba me
orientar passo a passo de forma posso sair do Serasa.
(Estou aqui com a senha
22 esperando ser atendido e falta um minuto pra 13h. Aff!!! Vamos ver o que vai
dar!)
Atualização às 17h50
Da segunda vez, fui
atendido pelo Edson. Claro que passei aquela horinha esperando e fazendo ensaio
de espera. Na verdade, o texto anterior a esta atualização foi produzido
todinho ali, eu sentado nas acomodações da agência na Marabá Pioneira, só
esperando.
“E a solução? Teve ou
não teve?” O segundo câmara gerou um boleto e acabei de ir ali na Big Bem pagar.
Ah gente, tem outra historinha que não relatei. Tá difícil pagar boleto em
Marabá, ham? A loja da Big Ben na Cidade Nova e na Marabá Pioneira fecharam os
postos de atendimento chamado de “Big serviços”. Enfrentei um fila pauleira na
tarde de hoje.
Será que a vida é assim
pra todo mundo? Meu Deus e Pai, dai força e tenha piedade de quem torna a vida severina
aos trabalhadores. Tenha também misericórdia deles (patrões, empresários, políticos,
etc.) Por que a vontade de levá-los à cadeia, quando não apresentar-lhes o
encontro definitivo com a morte, volta e meia passam em mim.
Estou passando por esse mesmo problema, por uma divida de R$ 4,50, e minha conta tem saldo a mais do que esse valor..
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