No
município de Dom Eliseu, situado na região sudeste do Pará, a falta de
fiscalização no trânsito colabora com a “cultura da insegurança”. A maior parte
dos motoristas e motoqueiros demonstram que pouco se preocupam com os riscos de
acidentes.
A
população se acostumou a andar sem respeitar as leis do Código de Trânsito
Brasileiro (CTB). Por conta disso, condutores de veículos automotores praticam
diversos tipos de ilegalidade.
Na
categoria A, que se refere a quem pilota moto, os deslizes mais comuns,
registrados na semana passada, foram andar sem capacete, dirigir com sandália
de dedo (chinelo) e trafegar com mais de uma pessoa no banco de carona.
Já
os usuários da categoria B em diante, carros, ônibus e caminhões, exageram no quesito velocidade. Uma vez que o CTB determina, nas “vias locais”, a velocidade
máxima permitida 30 km/h e, nas “vias coletoras”, 40 km/h, os motoristas não
poderiam ultrapassar.
Porém,
eles se habituaram a outro ritmo.
Tudo
indica que o fato da BR-010, mais conhecida como Rodovia Belém-Brasília, cortar
a cidade, sendo que nela é aceito velocidade bem maior conforme o CTB, os
usuários de carro não diferenciam.
Alguns
riscos podem esconder perigos fatais, ocasionando a morte dos condutores ou de
pedestres.
Vale
lembrar que mesmo em cidades com órgãos públicos que exerçam a fiscalização, essas
infrações também ocorrem. No entanto, a fiscalização coíbe essas práticas.
Aliás, o processo de educação dos condutores exige que os infratores sejam
penalizados. Não fosse isso, para que serviriam as multas.
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