Anderson Damasceno
Lula é a minha “Anta”, já dizia Diogo Mainardi. Porém, é
o governo brasileiro quem continua tratando os jovens como antas.
Afinal,
o ENEM 2023 mais uma vez aplicou de forma sorrateira e sub-reptícia a SUBMISSÃO
IDEOLÓGICA ÀS PAUTAS DE ESQUERDA. Foram “só algumas questões”, seis, sete ou mais...
Mas, o fato é que elas continuam ali, muito bem escondidinhas.
O
assunto não é novidade. Sabemos disso. Porém, continua sendo necessário o
debate. E mais ainda: é urgente destacar quais movimentações estão sendo feitas
– e com bons resultados – na hora de se combater essa tática tão usada por
governos de esquerda.
A
direita política, no Brasil, não pode ficar em silêncio toda vez que o
Ministério da Educação (MEC), principalmente em governos do Partido dos
Trabalhadores (PT), for usado para promover a submissão ideológica. Milhões de
jovens estudantes são praticamente obrigados, e até mentalmente torturados, a
interpretar ou significar o mundo pelos olhos dos ideólogos esquerdistas.
Publicidade
Isso
realmente não é novidade. Nem é defeito apenas da educação BR. As estratégias
de manipulação psicológica, executadas por governos progressistas, já foram
muito bem documentadas pelo professor Pascal Bernadin, no livro Maquiavel Pedagogo. A obra analisa, com rigor documental, as táticas aplicadas na
educação francesa – e com lastro de influência na ONU.
E
qual é a intenção maquiavélica dessas práticas que ganham o nome de certa
pedagogia? Seus interesses tem a ver com reestruturar o shape mental das novas
gerações de estudantes.
Contudo,
falemos de Brésil.
Desde
ontem, dia 5 novembro, logo que se tornaram públicas muitas questões do ENEM (Exame
Nacional do Ensino Médio), personalidades públicas e entidades conservadoras
engrossaram a voz com o objetivo de denunciar, tanto a covardia da imposição, quanto
a desonestidade intelectual presentes nas perguntas do primeiro dia de provas. O
Instituto Mises Brasil foi um dos que identificou tais perguntinhas
maquiavelizantes.
Seja
na prova de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias, seja na prova de Ciências
Humanas e suas Tecnologias, teriam sido impostas aos quase 4 milhões de
inscritos, questões que de forma clara e evidente favorecem os esquerdosos de
nossa nação. Por exemplo, nenhum direitista que se preze aceitaria mulher trans
(homens biológicos) competindo em jogos olímpicos contra mulheres XX. No entanto,
a esquerda brasileira adora essa pauta covarde, que tem tirado os lugares de
centenas de mulheres no esporte. Mulheres que não tiveram a oportunidade de
usufruir da construção muscular e esquelética masculinas.
É
bem verdade que mais de 28% desses inscritos não compareceram no primeiro dia de provas,
deste ano. Portanto, não tiveram que submeter as próprias almas à subserviência
e tortura imposta pela mentalidade progressista, nitidamente espraiada no ENEM
Este
artigo de opinião não é apenas um desabafo de um autor revoltado. Em breve vou completar
20 anos como professor. É muita injustiça ver as ciências se tornado “A VONTADE
DE VERDADE DA ESQUERDA TIRÂNICA”.
E
isso não é de hoje. Desde o governo Lula I, eleito em 2002, a esquematização de
como mudar o comportamento do povo e as tentativas de lulopetizar a
mente dos mais jovens entrou em ação. E com vigor.
Infelizmente,
naquele tempo, o presidente Lula ainda tinha a inocência do povo a seu favor.
Tinha até a confiança de gente bem esclarecida. Eu, por exemplo, votei em Lula
em 2002 e 2006. Votei apaixonado e confiante no “projeto de esperança” que ele
dizia representar. Pior, ainda votei na Dilma até 2010. Uau! Como é difícil
aceitar que aquelas que diziam ajudar os mais pobres eram os maiores tiranos e
hipócritas que política brasileira havia produzido até então.
Outra
infelicidade é que a voz altissonante de pensadores conservadores, como Olavo de
Carvalho e Paulo Francis, ecoadas desde os anos 90, tristemente ou quase que inaudivelmente
chegavam até os jovens de 17 ou 18 anos tal e qual eu era nas eleições de 2002.
Rapá!
O importante, agora, é que o silêncio NÃO MAIS VOLTARÁ!
Nenhum comentário:
Postar um comentário