Vanessa Moreira, Ítalo Molin e Tierre Janut vieram caraterizados e com cartazes em punho |
Para Oliveira várias esferas do poder no Brasil estão destruindo a família |
Dando corpo e vigor às manifestações
nacionais contra o Governo Dilma Rousseff, a população de Marabá tomou as ruas
neste domingo, 15 de março. A Praça Duque de Caxias, situada na Marabá Pioneira,
ficou tomada de manifestantes, que percorreram algumas avenidas até chegar à
Orla Municipal. O protesto foi atribuído ao Movimento Brasil Livre (MBL),
difundido nas redes sociais por todo o Brasil.
Cartazes condenando os episódios
de corrupção, faixas pedindo Impeachment, gritos de protesto e marchinhas
contra o Partido dos Trabalhadores (PT), que governa Brasil desde 2002, foram as
principais formas de exclamação dos populares.
No geral, as atitudes políticas
de personalidades como Lula e Dilma foram as mais criticadas.
Segundo Marcio Holanda, que
defendeu que a manifestação revela anseio popular e não tinha líderes políticos
na coordenação do protesto, considerou o ato um momento histórico.
Pitágoras Ferreira do Carmo, estudante na Faculdade Anhanguera, vê incoerência na forma de governo do PT |
“Mais uma vez, o povo brasileira
demonstra capacidade de se reconstruir, de ressurgir. Então, esse é um
sentimento que nós estamos levando para as ruas, pelo fim da corrupção, fim da
má administração. O Brasil é muito maior do que um partido e hoje nós estamos
nas ruas pra isso, pra dizer que não aceitamos mais que o país seja tratado
como um curral, onde qualquer pessoa pode nos roubar.
De acordo com um cidadão que se
identificou como Oliveira, várias esferas do poder no Brasil estão destruindo a
família.
“Como brasileiro e cidadão,
acredito que todos nós estamos indignados com essa trupe que ai está no comando
do país, desde o poder Executivo, Legislativo, e principalmente contra essa
trupe que trabalha em cima de projetos contra a família. Isso é um absurdo”,
pontua.
A passividade com que Dilma
Rousseff tratou os condenados do Mensalão também foi uma das forças que
motivaram o cidadão.
“É também uma atitude vagabunda a
presidenta da República perdoar dívida daqueles safados dos mensalão, como o
José Genuíno. Isso não é digno de um comandante de governo. Passou por cima da
justiça”, enfatiza.
Ele ainda se solidarizou com
classes trabalhadoras que já realizaram protestos recentes contra o Governo
Federal.
Para Alan Silveira, advogado, a democracia garante ao povo poder de eleger um governante ou o direito de retirá-lo |
“Eu gostaria até de chamar a
atenção da minha classe, caminhoneiros autônomos, que se for possível chegar ao
ouvidos dos demais, que eles se mobilizassem contra a questão do aumento
absurdo do combustível. Estamos passando necessidade e vimos nossos irmãos
caminhoneiros no Rio Grande do Sul sendo massacrados pela Polícia Rodoviária
Federal e os governantes não fazem nada, a justiça não faz nada. Enquanto isso,
os verdadeiros bandidos, que são os Movimentos Sem Terra, saqueiam caminhões
nas estradas e patrimônio público”, detalha Oliveira.
Para o jovem Pitágoras Ferreira
do Carmo, estudante na Faculdade Anhanguera, a incoerência na forma de governo do
PT, demonstrada logo após a reeleição de Dilma Rousseff, foi o estopim para ele
aderir ao protesto.
“Eu vim por causa que as coisas que
estão acontecendo no Brasil não são corretas. A gente pensou que com o governo
do PT ia ser diferente. O PT disse uma coisa antes das eleições e foi feita
outra totalmente diferente”, nota.
Segundo Alan Silveira, advogado,
da mesma forma que a democracia garante ao povo o poder eleger um governante,
garante o direito de retirá-lo.
“Eu vim pra expressar a minha
indignação porque o brasileiro não precisa estar passando por isso. A gente tem
o direito de reivindicar, porque, botamos a Dilma, e temos o direito de pedir
para ela sair", afirma.
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