Evento promoveu bate-papo com escritores de Marabá e comunidade acadêmica
|
Curso de Letras realizou programação Café com literatura
|
O encontro marcou também a despedida do professor Raphael
Bessas, que lecionou a disciplina Literatura Amazônica na UEPA.
Segundo Bessas, a intenção do evento é fazer um diálogo bem
próximo entre os poetas e contistas da região sudeste, para que se divulgue a
arte, e assim tenha uma discussão com os leitores.
“Os alunos serão futuros docentes na área de letras e, desde
já, precisam entender o papel da literatura amazônica e da própria cultura. Na
verdade, eles se preparam para uma compreensão política desse ser vivente que mora
nessa região, o amazônida. Em sala de aula, eles vão ter condições de perpetuar
esse trabalho”, afirma.
De acordo com o coordenador do Campus VIII, Airton Pereira, o
Café com Literatura inicia uma parceria que enriquece a faculdade.
“Isso faz parte do Programa de Formação de Professores da
Educação Básica (PARFOR), aqui na UEPA. E esse momento é importante porque
inicia um intercâmbio entre a universidade e escritores, cujas obras retratam a
beleza e toda a problemática da nossa região. A universidade só consegue
produzir conhecimento quando existe essa troca de saberes”, pontua.
Evilangela Lima, autora da obra “Filha dos castanhais”,
agradeceu a estudante, Waldeanne Luz, que também arquitetou o evento. Ela narrou
os desafios de publicar um livro e do valor sentimental que isso representa,
pois, foi em homenagem ao pai, um grande incentivador.
Javier Di Mar-y-abá, cantor que publicou a obra “Sob as
luzes de Argos”, agradeceu ao professor Raphael Bessas pela iniciativa. Ele tratou
do papel da universidade na produção e divulgação da arte.
Airton Souza, autor do livro “Rios que somos”, enfatizou a
necessidade dos universitários militarem em favor da arte. Ele defendeu que é
possível melhorar a sociedade com a força humanizante da arte.
Para a universitária, Waldeanne Luz, a troca de experiência
com os literatos foi importante para a turma, que é formada com alunos de
várias localidades como Itupiranga, Jacundá, Abel Figueiredo, Novo Repartimento
e São Domingos.
Após o bate-papo e café da manhã, houve um concurso de
poesias com os alunos participantes, tendo os autores convidados como
avaliadores. Quem se destacou ganhou alguns dos exemplares do Projeto
Tocaiúnas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário