UNIDOS MAIS QUE A VIDA

No século 21, ter amizades duradouras pode ser visto como um ato de completa loucura e rebeldia, se considerarmos a sociedade ocidental em que vivemos. Como ressalta o sociólogo polonês, Zigmunt Bauman, os laços entre as pessoas já são feitos para não durar muito tempo, nem resistir aos obstáculos que a afetividade encara na sociedade moderna.

As relações chegam a ser tão descartáveis a ponto de não causar mais espanto algum. Para se entender um pouco desse (des)mundo, a obra "Amor Líquido" – que fala da fragilidade dos laços humanos –, de Zigmunt Bauman. 

Porem, ainda existem amigos de longa data que sequer estão ligando para as baboseiras da modernidade. Um simples papo que começou na noite de quinta-feira, 1º de janeiro, entrou a madrugada do dia seguinte, na casa da família Alencar, situada no Bairro Liberdade – Núcleo Cidade Nova.

Os irmãos Karla, Karen e Rafael marcaram um encontro para rever os rostos de gente amada.

Embora, baseando-se no grau de parentesco, alguns tenham mais de 25 anos juntos, a afinidade do grupo já ultrapassa uma década.

Há doze anos, era apenas um grupo de jovens que tiveram a graça de professar a mesma fé evangélica. Hoje, inclusive alguns vivendo estados diferentes, se formaram em faculdades e se tornaram bons profissionais, constituíram famílias e nunca perderam o valor de uma aliança de amizade.

Na ocasião, estiveram os casais, Andressa Miranda e Alexssandro Marques, Casal Márcio Santos e Naelly Borges, Tiago da Silva, Marcos Lima, Anderson Damasceno, Fabrícia Reis e Monalisa Taveira, todos com muitas histórias para contar. O momento se tornou realmente especial por causa do louvor ao Senhor Jesus. Juntos entoaram cânticos de fé que reacendem a alegria e amor pelo Autor da vida.  

O clima de ano pode ser encarado das formas mais variadas, entre otimismos e pessimismos, ou com reservas e indiferença. Mas, sem sombra de dúvidas, é inegável o fato desse período gerar muita comoção e esperança no coração humano. Os próximos encontros não faltarão.