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segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

VOLTAS ÀS AULAS - Após recesso, Escolas Estaduais ficam sem professores

Escolas Estaduais ainda estão na 4ª Unidade Letiva de 2014


Em outubro de 2013, quando Escola Anísio Teixeira funcionava em prédio
da Igreja Católica, SINTEPP já culpava governador Jatene pela greve




















Na próxima semana, o Ministério da Educação (MEC) já programa a lista com resultado do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM). Enquanto isso, nesta segunda-feira (5), agora que foi dia de volta às aulas nas escolas estaduais em Marabá. Por causa da última greve, os estudantes ainda estão cumprindo a 4ª unidade letiva de 2014. Porém, o clima de ano novo parece ter segurado muitos professores em casa, uma vez que eles não compareceram nos locais de trabalho. Turmas inteiras voltaram para casa bem cedinho, muito antes do horário regular.
Segundo Marcelo Alves, que estuda o terceiro ano médio na Escola Estadual Liberdade – que atende público dos Bairros Jardim União, Liberdade e Independência –, a classe recebeu apenas duas aulas da disciplina Língua Portuguesa e, em seguida, todos foram embora.
“Foi informado que amanhã (6), vai ter aula normal. E vamos até o final desse mês pra quem conseguir passar direto”, afirma.
Se, por um lado, os professores não perceberam que o recesso terminou, por outro, o alunado não vê a hora de encerrar a caminhada que, forçosamente, não foi vencida no ano passado. 
De acordo com Ruan Santiago, estudante do segundo ano médio na Escola Estadual Anísio Teixeira, localizada no Bairro Cidade Nova, as aulas duraram até às 10h.
“Só teve aula de Matemática Financeira e Português. Duas de cada. Eu espero que até dia 16 eu já tenha passado direto”, detalha.
Conforme Darah Eduarda, também aluna do Anísio Teixeira, só que no nível fundamental, o retorno das aulas está programado para 20 de janeiro.
Para Geice Mirla Dourado, aluna ultimoanista do colégio O Pequeno Príncipe, situado na Folha 32, houve apenas duas aulas de língua materna.  
Apesar do retorno um tanto capenga, o que se sabe com segurança é que esse calendário precisa ser normalizado até dia 2 de março. Isso caso não haja nova greve, semelhante a do ano passado, provocando novamente tanto atropelo e descompasso na vida do jovem alunado.


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